Otro
O corpo do trabalhador
Registro en:
LIMA, Viviane dos Santos Ferreira. O corpo do trabalhador. 2012. 73 f. Dissertação - (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2012.
lima_vsf_me_rcla.pdf
000693048
33004137062P0
Autor
Lima, Viviane dos Santos Ferreira
Resumen
Para o desenvolvimento deste estudo, convido-os a adentrar na experiência de trabalho vivida com a Ginástica Laboral, ressignificada a partir de reflexões teóricas da Sociologia. Essa experiência proporcionou olhar para o corpo do trabalhador por uma outra perspectiva teórica: a relação entre a Educação Física e as Ciências Sociais. Assim, surgiram os questionamentos de como seria esse aprendizado e essa técnica para os corpos trabalhadores e o que resultaria desses esforços na constituição de suas representações. A pesquisa foi realizada na cidade de Piracicaba, com os trabalhadores de uma industrial multinacional que não permitiu ser identificada. Eles narraram suas experiências, dando sentido à narrativa e valorizando a fala com suas experiências corporais. A problemática levantada foi compreender os corpos no aprendizado das técnicas corporais, das quais se valem para realizar seu trabalho, e identificar os movimentos corporais repetitivos, mecânicos e extenuantes que os equiparam a uma máquina de trabalho. Observamos que, na Educação Física, poucos estudos tomam como referência as Ciências Sociais para discutir o corpo do trabalhador. Muitos trabalhos dão enfoque ao corpo, considerando apenas os aspectos da Biologia, não abordando aspectos psicológicos e sociais. A leitura das fontes sociológicas mostrou uma imensa necessidade de estudar o corpo do trabalhador, para tentar compreendê-lo no desempenho de sua técnica corporal, que representava movimentos técnicos equiparados a uma máquina no labor. Foi feito um levantamento bibliográfico de alguns trabalhos, na área da Educação Física, que tinham como objeto o corpo do trabalhador. Constatamos que os estudos sobre essa temática são direcionados para área da saúde e da medicina do trabalho. Dessa forma, esta pesquisa é original, ao encontrar nos relatos dos trabalhadores a concepção de um corpo dolorido pelo trabalho, pelos impasses e percalços For this study, I invite you to enter the lived experience of working with Labor Gymnastics, new meaning based on reflections of theoretical sociology. This experience provided to look at the worker's body by another theoretical perspective: the relationship between Physical Education and Social Sciences. Thus, came the questions of how this would be learning this technique and to the bodies and employees of these efforts would result in the formation of their representations. The survey was conducted in Piracicaba, with a multinational industrial workers not allowed to be identified. They recounted their experiences, giving meaning and value to the narrative speaks to their bodily experiences. The issue raised was to understand the body in learning the physical techniques, which rely to do their job, and identify repetitive body movements, mechanical and exhausting that equate to a working machine. We note that in Physical Education, few studies take as reference the social sciences to discuss the worker's body. Many studies have gone to the body, considering only those aspects of biology, not addressing psychological and social aspects. A sociological reading of the sources showed a great need to study the worker's body to try to understand it in the performance of your body technique, representing technical moves similar to a machine at work. We conducted a literature review of some work in the area of Physical Education, which had as its object the worker's body. We note that studies on this topic are directed to health and occupational medicine. Thus, this research is unique, to find in the reports of workers to design an aching body for the work, the methodological dilemmas and difficulties, on which the humanities and social Sciences allow us to reflect Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)