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Ação da fração polissacarídica de Agaricus blazei sobre o desenvolvimento tumoral, a atividade linfoproliferativa e a produção de citocinas por esplenócitos de camundongos com tumor subcutâneo de Ehrlich
Registro en:
BELIK, Andréa Vanessa Ferreira. Ação da fração polissacarídica de Agaricus blazei sobre o desenvolvimento tumoral, a atividade linfoproliferativa e a produção de citocinas por esplenócitos de camundongos com tumor subcutâneo de Ehrlich. 2003. 64 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2003.
belik_avf_me_botfm.pdf
000216096
33004064056P5
Autor
Belik, Andréa Vanessa Ferreira
Resumen
A ATF é uma fração polissacarídica extraída do cogumelo Agaricus blazei, rica em (1®6)-b-D-glucana, à qual se atribui ação imunoestimulante. No presente trabalho avaliamos os efeitos antitumoral e imunomodulador da ATF em camundongos BALB/c com tumor subcutâneo de Ehrlich. O tratamento consistiu de 3 aplicações de ATF (0,5ug/0,1ml) no sítio de implantação tumoral (Ehr/ATF), enquanto os animais do grupo Ehr foram tratados do mesmo modo com solução salina estéril. No período de 7 ou 14 dias após a implantação do tumor, os animais foram sacrificados para a avaliação do peso tumoral, análise histopatológica, avaliação da atividade proliferativa de esplenócitos e produção de citocinas in vitro. O tratamento foi capa z de inibir o crescimento do tumor em relação ao grupo Ehr e a análise histopatológica indica diferenças entre os 2 grupos em relação à presença de células gigantes, freqüência de figuras mitóticas e de células apoptóticas. Em relação aos parâmetros imunológicos, observamos que os animais tratados com ATF (grupos Ehr/ATF e ATF) apresentaram menor atividade linfoproliferativa que o grupo controle e essa supressão foi observada também nos animais com tumor tratados com solução salina (Ehr). A capacidade de pr odução de IL-10 mostrou-se aumentada no grupo Ehr, fenômeno parcialmente revertido pela administração de ATF. Não se observou, entretanto, efeito sobre a produção de IFN-g ou de TNF-a. Avaliações in vitro indicam que a ATF não apresenta atividade citotóxica direta sobre esplenócitos de animais normais e nem sobre as células tumorais, embora apresente atividade anti-proliferativa quando em concentração elevada (25 ug). Assim, nossos resultados sugerem que a ação antitumoral da fração ATF não se reflete em imunoestimulação das células do baço, entretanto podemos... Not available. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)