dc.creatorDanilo Lima Goulart
dc.date2022-08-26T11:16:04Z
dc.date2022-08-26T11:16:04Z
dc.date.accessioned2023-09-28T20:08:59Z
dc.date.available2023-09-28T20:08:59Z
dc.identifierhttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/54224
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9045652
dc.descriptionAs forrageiras são plantas importantes no setor agropecuário, destacando-se as do gênero Brachiaria que são as mais utilizadas na alimentação de ruminantes em países tropicais. A espécie B. ruziziensis, apesar de menor produtividade, apresenta maiores valores nutricionais. A elevada acidez e baixa fertilidade natural em solos brasileiros implicam em desafios para o aumento na produtividade agrícola. Deste modo, a utilização de calcário tem sido de grande importância para melhorar a qualidade dos solos em busca do aumento de pH e maior disponibilidade de nutrientes. Além de calcário, o uso de escória tem surgido como uma alternativa sustentável para a prática da calagem e como fonte de cálcio (Ca) e magnésio (Mg), pelo fato de apresentar, em alguns casos, silicatos e óxidos de Ca e Mg. Porém, estudos envolvendo a utilização desses produtos devem ser realizados a fim de avaliar sua eficiência na correção do pH e disponibilização de nutrientes, comparativamente a fontes convencionais (e.g., calcário). O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito residual da utilização de escória como corretivo de acidez, comparando-a a um calcário comercial. O experimento foi realizado com a utilização de dois solos (textura média e argilosa), os quais receberam duas doses dos corretivos (escória e calcário) a fim de se atingir valores de saturação por bases de 50 e 100. Esses solos tratados com os corretivos foram cultivados previamente com arroz e soja. Na sequência e visando avaliar o efeito residual das aplicações dos corretivos (foco desse trabalho), foi realizada a semeadura de 18 sementes de braquiária por vaso e, em seguida, o desbaste para a manutenção de três plantas por vaso. O delineamento experimental foi de blocos inteiramente casualizados, constando de dois produtos x duas doses e uma testemunha para cada solo, totalizando 80 vasos (considerando que houve o cultivo prévio de duas culturas - arroz e soja - e que o experimento foi montado com quatro repetições para cada tratamento). Houve uma adubação com N, P, K, S, B, Cu, Mo, e Zn nas doses 300 200 150 50 0,5 1,5 0,1 e 5 mg dm-3, respectivamente. Ao final do experimento, foi colhida a parte aérea das plantas para análises nutricionais. Valores semelhantes de produção de massa seca da braquiária foram verificados quando se aplicou a escória, comparativamente ao calcário comercial. Isso indica que foi possível concluir que o efeito residual de ambos os corretivos (calcário e escória) se mostrou eficaz para propiciar um ambiente favorável para o crescimento da gramínea, além disso apresentaram capacidade de aumentar a disponibilidade de nutrientes, controle da acidez do solo e redução da saturação por Al. Segundo as características físico-químicas avaliadas pode-se afirmar que a escória possui potencial agronômico. Contudo, ressalta-se a necessidade de se conduzir pesquisas futuras visando avaliar de forma mais detalhada o uso da escória como corretivo de acidez e como fonte de nutrientes, bem como de outros elementos que possam estar presentes na escória.
dc.titleEFEITO RESIDUAL DE ESCÓRIA COMO CORRETIVO DE ACIDEZ EM SOLOS AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE MASSA SECA E DENUTRIENTES EM BRAQUIÁRIA


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