dc.creatorMaria Laura Cabral
dc.date2022-08-16T18:51:43Z
dc.date2022-08-16T18:51:43Z
dc.date.accessioned2023-09-28T20:08:54Z
dc.date.available2023-09-28T20:08:54Z
dc.identifierhttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/51589
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9045618
dc.descriptionA bioeconomia é definida como um intento de uma melhor utilização dos recursos naturais em todos os setores da economia, abrangendo a indústria e a agricultura para gerar produtos biológicos a um preço que seja acessível para o mercado, mas com a diminuição da geração de resíduos provenientes de processos produtivos e utilização de matérias primas limpas de fonte reutilizáveis e renováveis. Um dos principais resíduos orgânicos gerados atualmente é a biomassa proveniente da extração da do café (mais conhecida como borra de café), que se descartada de maneira incorreta, acarreta degradação do meio ambiente e consequente agravação da emissão de gases do efeito estufa, como o aquecimento global. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi estimar os custos da construção de uma composteira como alternativa ao descarte da borra de café no meio ambiente e com isso mitigar os efeitos das potenciais emissões de CO2 dos resíduos da extração do café na Universidade Federal de Lavras. Para tal utilizou-se as informações do consumo de café mensal da Cafeteria Escola CafESAL da Universidade Federal de Lavras como exemplo. As estimativas apontam que o descarte da borra de café em aterros ou lixões de todo o café consumido no Brasil, em 2020, geraram 14,6 bilhões de toneladas de CO2. Somente a Cafeteria Escola CafESAL da UFLA, em 2020, emitiu 115.632 Kg de CO2. Os resultados mostraram que a Cafeteria Escola CafESAL emite cerca de 2,3 milhões kg de CO2 por ano, sendo necessário que a cafeteria plante mais de 16 mil árvores por ano para neutralizar suas emissões. Em um dia seria necessário a cafeteria plantar 68 arvores para neutralizar seus 9.636 kg de CO2 emitidos. Lembrando que esse mercado é potencialmente grande, uma vez que por ano no Brasil estima-se uma produção de 545 milhões de toneladas de borra de café ou 45 milhões de toneladas por mês. Assim, como forma de criar uma alternativa para evitar o descarte da borra do café no meio ambiente para Cafeteria Escola CafESAL estimou-se o custo de implementar uma composteira no campus da Universidade Federal de Lavras. Ao considerar a operação da composteira a partir do processamento de 200kg gerados mensamente pela CafESAL, os custos chegam a ser de 21.371 reais e 26 centavos, o que representa uma escala pequena de trabalho e, portanto, elevado o custo do fertilizante final produzido (106 reais e 85 centavos por quilo), sendo necessário um preço de venda de 149 reais e 59 centavos por quilo. Contudo, a estrutura montada pode trabalhar com a capacidade de até 2 toneladas por mês, o que representaria uma redução substancial tanto no custo total de produção mês (10 reais e 89 centavos por quilo) como no preço de venda (14 reais e 95 centavos por quilo).
dc.titleBIOECONOMIA DO CAFÉ O REAPROVEITAMENTO DA BORRA COMO INSUMO


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