dc.creatorCelso Leandro da Silva Junior
dc.date2022-08-18T14:28:42Z
dc.date2022-08-18T14:28:42Z
dc.date.accessioned2023-09-28T20:01:44Z
dc.date.available2023-09-28T20:01:44Z
dc.identifierhttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/52821
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9042726
dc.descriptionO Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de carne bovina do mundo, dependente das áreas de pastagem, que são a principal fonte de alimentos dos animais, mas que muitas vezes estão em processo de degradação devido à falta de reposição dos nutrientes e manejo inadequado do pasto. Estudos envolvendo o uso de leguminosas forrageiras, em cultivo solteiro ou em consorciação com gramíneas apresentaram bons resultados, aumentando a longevidade produtiva das pastagens, minimizando o uso de fertilizantes químicos e incrementando o valor nutritivo da dieta dos ruminantes. Uma das leguminosas forrageiras mais interessantes para esse fim é o amendoim forrageiro (Arachis pintoi), pois possui alta capacidade de cobrir o solo, valor nutricional elevado e persiste ao pastejo, além de apresentar boa fixação de nitrogênio. Através da fixação biológica de nitrogênio (FBN), as leguminosas convertem o N2 atmosférico em N assimilável pelas plantas. Atualmente, existem apenas duas estirpes aprovadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para essa espécie vegetal, SEMIA 6439 (NC230) e SEMIA 6440 (MGAP13), mas estudos recentes indicaram novas estirpes mais eficientes que essas. O objetivo desse trabalho foi avaliar o desempenho de novas estirpes de Bradyrhizobium sp. inoculadas em mudas de amendoim forrageiro em dois solos com características distintas, sendo um de textura arenosa coletado em Itabela-BA e o outro de textura argilosa coletado em Lavras-MG. O experimento foi conduzido em casa de vegetação durante dois meses, com delineamento experimental em blocos casualizados com dez tratamentos e quatro repetições, em cada solo. Os tratamentos foram seis estirpes de Bradyrhizobium sp. a serem testadas, as duas estirpes aprovadas para uso em amendoim forrageiro pelo MAPA e dois controles sem inoculação, um sem e outro com N mineral. As mudas foram produzidas em ambiente protegido, em bandejas de polietileno de 128 células, contendo o substrato de areia e vermiculita (11) com irrigações realizadas pelo menos 2 vezes ao dia, em função da temperatura diária. Após a emissão das primeiras raízes, aos 15 dias, as mudas foram transplantadas para os vasos contendo os dois tipos de solo. Após 15 dias do transplatio para os vasos, as mudas foram inoculadas na proporção de 1 mL da suspensão bacteriana por muda. Ao término dos 60 dias após transplantio, foi determinado o índice SPAD e as plantas foram coletadas para determinação do número de nódulos (NN), matéria seca de nódulos (MSN), matéria seca da parte aérea (MSPA) e matéria seca da raiz (MSR). No solo de textura arenosa, a estirpe UFLA 05-112 apresentou melhor resultado dentre as estirpes testadas para todos os parâmetros, se equivalendo ou superando os controles utilizados. Já no solo argiloso, as estirpes UFLA 05-96 e UFLA 05-112, isoladas do solo de textura arenosa, se destacaram das demais. Dentre as estirpes testadas, a inoculação da estirpe UFLA 05-112 nas mudas de amendoim forrageiro apresentou bons resultados, acima de tudo, para os parâmetros MSPA e índice SPAD, demonstrando ser a mais promissora e com potencial para realizar uma simbiose mais eficaz entre a planta e a bactéria.
dc.titleEFICIÊNCIA SIMBIÓTICA DE BACTÉRIAS FIXADORAS DE NITROGÊNIO EM AMENDOIM FORRAGEIRO(ARACHIS PINTOI KRAPOV. WC GREG.) CULTIVADO EM AMBIENTE PROTEGIDO


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