| dc.description | A cana-de-açúcar é considerada planta acumuladora de silício, e o fornecimento do mesmo contribui com aspectos bastante positivos à cultura. O pó-de-rocha (oriundo da ardósia) apresenta-se como boa opção por fornecer o silício e outros nutrientes, e, além de ser alternativa nutricional, também favorece a aceleração dos processos de sucessão e dinamização biológica nos solos. Nesse contexto, objetivou-se com o trabalho avaliar o efeito de diferentes doses do pó-de-rocha sobre a produtividade na cultura da cana-de-açúcar. O experimento foi instalado na cachaçaria Bocaina, no município de Lavras-MG, com a variedade RB867515, cana soca, em delineamento de blocos casualizados (DBC). Os tratamentos foram constituídos do controle e as doses de 2, 4, 6, 8 e 10 toneladasha de pó-de-rocha, com quatro repetições. As parcelas eram constituídas de quatro linhas espaçadas em 1,3 metro, por seis metros de comprimento, totalizando 31,2 m². A aplicação dos tratamentos foi feita na linha da cultura. Foi determinada a produção de colmos por hectare (TCH) pela contagem de colmos da área útil da parcela, o corte e a pesagem de dez colmos industrializáveis. Também foi feita a análise foliar (folha 3) de nutrientes aos seis meses após a aplicação dos tratamentos. Em decorrência da colheita, foi realizada amostragem de solo (0 a 20 cm) em todas as parcelas. Após a tabulação dos dados, foi realizada análise estatística através do programa estatístico Sisvar®. Não houve diferenças significativas para produtividade sob qualquer das doses aplicadas, tendo em todos os casos, se alcançado uma média geral de 72 toneladas por hectare. Quanto à análise dos valores de nutrientes nas folhas, não houve diferenças entre os tratamentos. Na análise de solo, apenas foram observadas diferenças significativas para os valores de ferro (Fe) e cobre (Cu). Diante dos resultados, o pó-de-rocha oriundo de ardósia não proporcionou incrementos nutricionais e tampouco produtivos à cana soca com a variedade RB867515. | |
