Texto para Discussão (TD) 2050 : Custos do trabalho : uma análise da indústria brasileira no período 1996-2012

dc.contributorCorseuil, Carlos Henrique L. (Comentários e sugestões)
dc.contributorDe Negri, Fernanda (Comentários e sugestões)
dc.creatorCavalcante, Luiz Ricardo
dc.date2015-03-24T15:23:41Z
dc.date2015-03-24T15:23:41Z
dc.date2015-03
dc.date.accessioned2023-09-28T19:08:24Z
dc.date.available2023-09-28T19:08:24Z
dc.identifierhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/3639
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9031516
dc.descriptionO objetivo desta pesquisa é analisar a evolução e a composição dos custos do trabalho no setor industrial no Brasil no período entre 1996 e 2012, com base nos dados disponíveis na Pesquisa Industrial Anual (PIA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os custos do trabalho são decompostos em três grandes blocos – pagamento pelo tempo trabalhado; benefícios pagos diretamente; e gastos previdenciários dos empregadores e outros tributos relacionados ao trabalho –, compatíveis com os dados sistematizados pelo Bureau of Labor Statistics (BLS) e com o padrão internacional adotado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Conclui-se que, entre 1996 e 2012, os custos médios mensais por trabalhador na indústria extrativa – em valores constantes de 2012 deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – passaram de R$ 4.165 para R$ 7.122 (crescimento médio anual de 3,41%). Na indústria de transformação, esses valores passaram de R$ 3.150 para R$ 3.582 no mesmo período (crescimento médio anual de 0,81%). Quando expressos em dólares norte-americanos, os custos do trabalho na indústria exibem uma trajetória que, graficamente, tem o formato de “U”, decrescendo entre 1996 e 2002, a partir de quando começam a subir, atingindo um pico em 2011. Essa trajetória reflete a evolução combinada dos custos do trabalho e da taxa de câmbio. Em 2012, o setor de extração de petróleo e gás natural foi aquele em que os custos médios mensais por trabalhador foram os mais elevados (R$ 36.729). Os menores, por sua vez, foram observados no setor de confecção de artigos do vestuário e acessórios (R$ 1.453). Quando a análise é limitada à indústria de transformação, o maior custo médio mensal por trabalhador foi observado no setor de fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (R$ 11.710). Ao se considerar o conjunto formado pela indústria extrativa e pela indústria de transformação, os gastos previdenciários dos empregadores e outros tributos relacionados ao trabalho representaram, em 2012, aproximadamente 25% dos custos totais. Há, entretanto, variações setoriais significativas: esse percentual oscila entre pouco menos de 20% e mais de 30% quando a análise é feita por divisões da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (Cnae).
dc.description35 p. : il.
dc.formatapplication/pdf
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dc.languagept-BR
dc.publisherInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
dc.rightsInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
dc.rightsÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.
dc.sourcehttp://www.ipea.gov.br
dc.subjectCustos do trabalho
dc.subjectGastos previdenciários
dc.subjectTributos relacionados ao trabalho
dc.subjectIndústrias extrativas
dc.subjectIndústria de transformação
dc.titleCustos do trabalho : uma análise da indústria brasileira no período 1996-2012
dc.titleTexto para Discussão (TD) 2050 : Custos do trabalho : uma análise da indústria brasileira no período 1996-2012
dc.typeTexto para Discussão (TD)
dc.coverageBrasil
dc.coverage1996-2012


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