Texto para Discussão (TD) 890: Determinantes do spread brasileiro: uma abordagem estrutural;
Determinants of the Brazilian spread: a structural approach

dc.creatorRocha, Katia Maria Carlos
dc.creatorMoreira, Ajax Reynaldo Bello
dc.creatorMagalhães, Ricardo
dc.date2014-03-11T13:47:41Z
dc.date2014-03-11T13:47:41Z
dc.date2002-06
dc.date.accessioned2023-09-28T19:06:25Z
dc.date.available2023-09-28T19:06:25Z
dc.identifierhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2743
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9030556
dc.descriptionNão se questiona que, no Brasil, pagam-se elevadas taxas de juros, e também não se questiona que isto é um limitante ao crescimento econômico. Este tema está na pauta de discussão atual, onde articulistas e autoridades buscam os determinantes dessas taxas e propõem políticas públicas para a sua redução. Neste texto, vamos analisar exclusivamente os determinantes do spread implícito no C-Bond, ou seja, o diferencial da taxa de juros brasileira em relação a um título sem risco. Este spread é o prêmio requerido pelo mercado devido à possibilidade de o país declarar moratória no futuro. Utilizamos a abordagem de modelos estruturais de análise de risco de crédito, que supõe o comportamento racional dos credores, para relacionar o spread implícito no C-Bond com a probabilidade da ocorrência de moratória, probabilidade que é suposta contingente a uma medida da capacidade ou do interesse de o país servir a sua dívida, medida que chamaremos genericamente de grau de endividamento. Os resultados obtidos estão sumariados abaixo: a) o spread brasileiro pode ser explicado pelo grau de endividamento externo; portanto, a recomendação do modelo para redução do spread é a redução do endividamento externo; b) outros indicadores usualmente utilizados como “dívida externa/exportação” ou “importação/reservas” apresentam resultados significativamente piores; c) modelos estruturais de análise de risco de crédito baseados em fundamentos macroeconômicos explicam o risco soberano e, por conseguinte, o nível de spread; d) a utilização de modelos econométricos é inadequada para explicar o spread com indicadores macroeconômicos devido à não-linearidade existente; e e) dado o nível atual de endividamento medido pela razão “dívida externa líquida/PIB comercializável”, cada acréscimo percentual eleva o spread em 0,25% a.a.
dc.description14 p. : il.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagept-BR
dc.publisherInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
dc.rightsInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
dc.rightsÉ permitida a reprodução deste texto, desde que obrigatoriamente citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são rigorosamente proibidas.
dc.sourcewww.ipea.gov.br
dc.subjectTaxa de juros
dc.subjectSpreads
dc.subjectC-Bond
dc.subjectMoratória
dc.subjectModelos estruturais de análise de risco de crédito
dc.titleDeterminantes do spread brasileiro: uma abordagem estrutural
dc.titleTexto para Discussão (TD) 890: Determinantes do spread brasileiro: uma abordagem estrutural
dc.titleDeterminants of the Brazilian spread: a structural approach
dc.typeTexto para Discussão (TD)
dc.coverageBrasil


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