Texto para Discussão (TD) 808: Evolução do crédito de 1994 a 1999: uma explicação;
Credit developments 1994-1999: an explanation

dc.creatorSoares, Ricardo Pereira
dc.date2013-10-21T17:40:17Z
dc.date2013-10-21T17:40:17Z
dc.date2001-07
dc.date.accessioned2023-09-28T19:05:00Z
dc.date.available2023-09-28T19:05:00Z
dc.identifierhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/1969
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9029787
dc.descriptionO presente trabalho indica a tendência de crescimento do crédito total e setorial concedido pelo sistema bancário nacional no período de 1989 a 1999. E analisa se a adesão do país ao Acordo da Basileia, em agosto de 1994 - justamente quando a economia se estabilizava - explica o comportamento recente do crédito. Na parte inicial deste estudo, constatou-se que o crédito total apresentava tendência de crescimento, nos anos de 1992, 1993 e início de 1994, e que, após o Plano Real, a tendência, de 1994 a 1999, passou a ser de estabilidade. Em suma, constatou-se o oposto do que se esperava, a estabilização econômica além de não alavancar o crédito ainda deteve o crescimento que até então ocorria. Verificou-se também que ocorreu redistribuição do crédito entre setores: diminuiu a participação do setor público e aumentou a do setor privado, especialmente das pessoas físicas, a partir de 1994. A participação do setor produtivo no crédito total permaneceu estável, em 54%, com indicação de queda; somente cresceu a participação da indústria, mas esse crescimento foi compensado pela diminuição do crédito à habitação. Por outro lado, a participação do setor agropecuário permaneceu estável na maior parte do período, ao redor de 10%, com indicação de queda nos últimos anos. Na segunda parte, caracterizou-se que a adesão do Brasil ao Acordo da Basiléia (Resolução BACEN no 2 099) liberou as aplicações dos bancos em títulos públicos federais e limitou as aplicações em crédito. O ponto que o estudo destaca é que ocorreram várias mudanças nos parâmetros dessa norma, algumas vezes estabelecendo exigências não previstas no Acordo, sendo que essas mudanças, quase sempre, provocaram a diminuição do limite que os bancos podiam aplicar em crédito. Nesse sentido, constatou-se que a partir de 1994, cresceu persistentemente o estoque de títulos federais em poder dos bancos se comparado com os créditos e com o patrimônio líquido dessas instituições. Em outras palavras, diminuiu a participação dos créditos em relação ao ativo total dos bancos. A conclusão principal deste estudo indica que a adesão do Brasil ao Acordo da Basileia pode explicar o comportamento do crédito após 1994.
dc.description46 p. : il.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagept-BR
dc.publisherInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
dc.rightsInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
dc.rightsÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.
dc.sourcewww.ipea.gov.br
dc.subjectCrédito total
dc.subjectCrédito setorial
dc.subjectRedistribuição do crédito
dc.subjectAcordo da Basileia
dc.titleEvolução do crédito de 1994 a 1999: uma explicação
dc.titleTexto para Discussão (TD) 808: Evolução do crédito de 1994 a 1999: uma explicação
dc.titleCredit developments 1994-1999: an explanation
dc.typeTexto para Discussão (TD)
dc.coverageBrasil
dc.coverage1989-1999


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