Esterilização feminina no Brasil
Texto para Discussão (TD) 236: Esterilização feminina no Brasil;
Female sterilization in Brazil
dc.creator | Costa, Manoel Augusto | |
dc.date | 2013-08-12T19:01:26Z | |
dc.date | 2013-08-12T19:01:26Z | |
dc.date | 1991-09 | |
dc.date.accessioned | 2023-09-28T19:03:43Z | |
dc.date.available | 2023-09-28T19:03:43Z | |
dc.identifier | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/1617 | |
dc.identifier.uri | https://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9029146 | |
dc.description | Este trabalho analisa o uso da anticoncepção e da esterilização no Brasil a partir de pesquisas do IBGE (PNAD) e da DHS/Bemfarm, realizadas em 1986. A taxa de prevalência entre mulheres de 15 a 54 anos é de 37,8% e se divide em 16,2% usando a pílula anticoncepcional, 15,8% de esterilizações e 5,8% utilizando outros métodos. A pílula é o método preferido, durante a primeira fase do período reprodutivos, e a esterilização, em idades mais avançadas, aproximadamente a partir dos 32 anos. A prevalência da esterilização de 15,8% divide-se em duas componentes: 8,0%, para administrar o tamanho da família, e 7,8% por motivos de saúde. Portanto, apenas a metade dessas cirurgias se relaciona diretamente com o planejamento familiar, e a outra metade com as precárias condições de saúde das mulheres. A elevada ocorrência de múltiplas cesáreas situa o país numa posição de destaque no cenário internacional e a taxa de 8,0% de esterilizações, com o propósito de planejar a família, reflete a negligência do governo em dotar a nação de um programa de planejamento familiar que ofereça todas as alternativas anticoncepcionais. A parturição exerce maior influência sobre a anticoncepção e esterilização do que a renda e a educação. O número idealizado de filhos, pouco acima de três, é conseguido por famílias com renda entre meio e dois salários mínimos e por mulheres com nível educacional próximo a quatro anos de estudo. O uso de anticoncepção no Brasil não é inédito nem elevado diante do cenário internacional, ficando no mesmo nível da mexicana e abaixo das taxas observadas em países desenvolvidos. A taxa nacional só é superior às observadas em alguns países pobre como Bangladesh e Equador, por exemplo. O mesmo pode ser dito com relação à taxa de esterilização para planejamento famíliar: não é inédita e fica abaixo dos níveis observados no Canadá, Colômbia, México, Estados Unidos, China e Coréia. | |
dc.description | 32 p. : il. | |
dc.format | application/pdf | |
dc.language | pt-BR | |
dc.publisher | Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) | |
dc.rights | Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) | |
dc.rights | Licença Padrão Ipea: é permitida a reprodução e a exibição para uso educacional ou informativo, desde que respeitado o crédito ao autor original e citada a fonte (http://www.ipea.gov.br). Permitida a inclusão da obra em Repositórios ou Portais de Acesso Aberto, desde que fique claro para os usuários os termos de uso da obra e quem é o detentor dos direitos autorais, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Proibido o uso comercial ou com finalidades lucrativas em qualquer hipótese. Proibida a criação de obras derivadas. Proibida a tradução, inclusão de legendas ou voz humana. Para imagens estáticas e em movimento (vídeos e audiovisuais), ATENÇÃO: os direitos de imagem foram cedidos apenas para a obra original, formato de distribuição e repositório. Esta licença está baseada em estudos sobre a Lei Brasileira de Direitos Autorais (Lei 9.610/1998) e Tratados Internacionais sobre Propriedade Intelectual. | |
dc.source | http://www.ipea.gov.br | |
dc.subject | Anticoncepção | |
dc.subject | Esterilização | |
dc.title | Esterilização feminina no Brasil | |
dc.title | Texto para Discussão (TD) 236: Esterilização feminina no Brasil | |
dc.title | Female sterilization in Brazil | |
dc.type | Texto para Discussão (TD) | |
dc.coverage | Brasil |