dc.contributorPasquini, Ricardo, 1938-
dc.contributorCalado, Rodrigo T.
dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna e Ciências da Saúde
dc.creatorNichele, Samantha
dc.date2023-06-30T18:02:03Z
dc.date2023-06-30T18:02:03Z
dc.date2019
dc.date.accessioned2023-09-28T17:58:34Z
dc.date.available2023-09-28T17:58:34Z
dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/83312
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9028303
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Ricardo Pasquini
dc.descriptionCoorientador: Dr. Rodrigo do Tocantins Calado de Saloma Rodrigues
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna e Ciências da Saúde. Defesa : Curitiba, 11/07/2019
dc.descriptionInclui referências: p. 42-46
dc.descriptionResumo: Introdução: a Disceratose Congênita (DC) é uma doença genética rara que resulta de um defeito na estrutura dos telômeros, e é caracterizada por alterações mucocutâneas, falência de medula óssea (FMO) e uma alta predisposição ao câncer e à fibrose pulmonar. A falência de medula óssea continua sendo a principal causa de mortalidade. O transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH) é o único tratamento capaz de restaurar a hematopoiese porém é limitado pela alta mortalidade relacionada ao tratamento. Esta é uma análise retrospectiva de 28 pacientes com DC que foram submetidos ao TCTH no serviço de transplante de medula óssea do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, entre julho de 1993 e novembro de 2017. Resultados: 15 pacientes do sexo masculino e 13 do sexo feminino com mediana de idade de 14 anos (3 - 30 anos) receberam TCTH de um irmão HLA compatível (n=7), doador não aparentado compatível (n = 17) ou de um doador aparentado haploidêntico (n = 4). Vinte e sete pacientes receberam medula óssea (MO) e um paciente recebeu sangue de cordão umbilical (SCU). Dois pacientes receberam condicionamento mieloablativo com bussulfano (Bu) 12mg/Kg + ciclofosfamida (CFA) 120mg/Kg ou fludarabina (Flu) 150mg/m2 + globulina antitimocítica de coelho (GAT). Os demais pacientes receberam condicionamento de intensidade reduzida com CFA 200mg/Kg (n=5), Flu 150mg/m2 + CFA 60mg/Kg + GAT 5mg/Kg (n=17), e Flu 150mg/m2 + CFA 30mg/Kg + irradiação corporal total 200rads (n=4, haploidêntico). A profilaxia da doença do enxerto contra hospedeiro (DECH) consistiu em ciclosporina (CSA) e metotrexate ou corticosteroide (CTC) ou CFA + CSA + micofenolato de mofetila nos transplantes haploidênticos. Vinte e seis de 27 pacientes avaliáveis apresentaram pega neutrofílica com mediana de 20 dias (13 - 36 dias). Um paciente apresentou falha primária de enxertia enquanto a falha secundária ocorreu em 3 pacientes. A doença do enxerto contra hospedeiro (DECH) aguda grau II-IV ocorreu em 6 de 26 pacientes sob risco. A DECH crônica moderada a grave ocorreu em 6 casos sendo que 5 destes tinham apresentado DECH aguda. A sobrevida global (SG) foi de 53,6% na mediana de seguimento de 6 anos. A SG em 5 anos foi discretamente superior para os transplantes com irmão HLA compatível comparado aos demais (54,5% x 52,9% p=0,053, I 95%C). A mortalidade relacionada ao transplante foi de 14%, devido à infecção por adenovírus (n=1), síndrome de obstrução sinusoidal (n=1), falha secundária de enxertia com complicações do segundo transplante (n=1) e sepse grave (n=1). Treze pacientes estão vivos entre 1- 16 anos após o TCTH com mediana de seguimento de 8 anos. As causas de morte em sete pacientes foram fibrose pulmonar (n=1), fibrose hepática (n=1), sangramento gastrointestinal (n=1), síndrome hepatopulmonar (SHP) (n=2), DECH crônica e sepse (n=1) e infecção (n=1). Conclusões: o TCTH foi capaz de restaurar a hematopoiese com uma baixa mortalidade relacionada ao transplante. Devido ao pequeno número da amostra não pudemos avaliar o impacto do transplante na evolução das complicações não hematológicas da doença, que continuam sendo a principal causa de óbito após o transplante.
dc.descriptionAbstract: Dyskeratosis Congenita (DC) is a rare genetic disorder that results from a defective telomere length maintenance and is characterized by mucocutaneous features, bone marrow failure (BMF) and a high predisposition to cancer and pulmonary fibrosis. BMF remains the major cause of mortality and hematopoietic stem cell transplant (HSCT) is the only definitive treatment to restore hematopoiesis but is limited by a high incidence of treatment-related mortality. This is a retrospective analysis of 28 patients with DC who underwent HSCT at the Bone Marrow Transplantation Unit in the Clinical Hospital of Federal University of Paraná, Brazil, between July-1993 and November-2017. Results: 15 boys and 13 girls, with a median age of 14 years (range, 3 - 30 years) received a HSCT from a matched sibling donor (MSD) (n=7), matched unrelated donor (MUD) (n=17) or mismatched related donor (MMRD) (haploidentical, n=4). 27 patients received bone marrow (BM) and 1 patient received a cord blood unit (CBU). Two patients received a myeloablative preparatory regimen with busulfan (Bu) 12mg/Kg + cyclophosphamide (Cy) 120mg/Kg or fludarabine (Flu) 150mg/m2 + antithymocyte immunoglobulin (ATG). The remaining received a reduced intensity conditioning regimen with Cy 200mg/Kg (n=5), Flu 150mg/m2 + Cy 60mg/Kg + ATG 5mg/Kg (n=17), and Flu 150mg/m2 + Cy30 + TBI 200rads (n=4, haplo). Graft versus Host Disease (GVHD) prophylaxis consisted of cyclosporin (CSA) and methotrexate or steroids and post-transplant Cy + CSA + mycophenolate mofetil in the haploidentical transplants. Twenty six of 27 evaluable patients engrafted with a median time to neutrophil recovery of 20 days (range:13-36 days). One patient experienced primary graft failure while second graft failure occurred in other 3 patients. Acute GVHD grade II-IV occurred in 6 of 26 pts at risk. Moderate to severe chronic GVHD occurred in 6 patients with 5 cases occurring in those who had previously presented acute GVHD. Overall survival (OS) was 53,6% at a median follow-up of 6y. The 5y OS was slightly better in MSD transplants compared to the others (54,5% x 52,9% p=0,053, CI 95%). Transplant related mortality was 14% and causes of early death include adenovirus sepsis (n=1), sinusoidal obstruction syndrome (n =1), secondary graft failure with fatal complications after second HSCT, lethal infection (n=1). Thirteen patients remain alive between 1- 16y after HSCT with a median follow up of 8 years. Causes of death in 7 patients were: pulmonary fibrosis (n=1), liver fibrosis(n=1), gastrointestinal bleeding (n=1), hepatopulmonary syndrome (n=2); chronic GVHD and sepsis(n=1), infection (n=1). Conclusions: In this study HSCT rapidly restored the hematopoiesis with low transplant related mortality. Owing to limited size of sample were not able to access the impact of HSCT on progression of underlying disease, but it remains the major cause of death after transplant.
dc.format1 recurso online : PDF.
dc.formatapplication/pdf
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dc.languagePortuguês
dc.subjectTransplante de células-tronco
dc.subjectClínica Médica
dc.titleTransplante de células tronco hematopoéticas para o tratamento falência medular associada à disceratose congênita : experiência de 28 casos realizados em uma única instituição
dc.typeDissertação Digital


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