dc.contributorHameister, Martha Daisson
dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Humanas, Letras e Artes. Curso de Graduaçao em História
dc.creatorSouza, Francielle de, 1992-
dc.date2019-09-12T17:13:46Z
dc.date2019-09-12T17:13:46Z
dc.date2014
dc.date.accessioned2023-09-28T16:09:53Z
dc.date.available2023-09-28T16:09:53Z
dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/60217
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9024714
dc.descriptionOrientadora : Profa Dra Martha Daisson Hameister
dc.descriptionMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Curso de Graduação em História
dc.descriptionInclui referências
dc.descriptionResumo : O objetivo deste trabalho de conclusão de curso é investigar a distribuição espacial dos enterramentos de indígenas na jurisdição da paróquia do Rio Grande de São Pedro, atual cidade de Rio Grande, no estado do Rio Grande do Sul; cujo recorte abrange da fundação da vila até a invasão dos castelhanos na localidade. Documento principal e fonte para esse estudo é o 1º Livro de Óbitos da Vila do Rio Grande (1738-1763), disponível em www.familysearch.org. Metodologicamente, fez-se a leitura paleográfica e transcrição do conteúdo, extraídos dados acerca de todos os falecidos, não apenas indígenas, que foram transpostos para tabelas do Excel especialmente construídas para esse fim, organizando-os em categorias como idade, sexo, condição social, local de origem e de enterramento. Analisaram-se os dados quantitativa e qualitativamente para que fosse possível efetuar o diálogo com a bibliografia. Dos 846 registros de óbitos, 85 são de indígenas, 185 de negros e 554 de livres. Três etnias foram identificadas nessa leva (Tape, Minuano e Charrua), assim como quatro nações (Angola, Mina, Congo e Banguela), e diversas origens entre os livres, entre elas outras províncias e colônias portuguesas e espanholas. Foi constatada a pluralidade dos lugares utilizados para sepultamentos em Rio Grande, que incluía a igreja Matriz e outros tantos cemitérios e igrejas que acolhiam pessoas das mais diversas classificações sociais. Percebeu-se também que os locais não eram escolhidos de modo aleatório, havendo uma desigualdade nessa dispersão espacial que encontra correspondência nos critérios de classificação social e hierárquica com a qual a Igreja Católica compactuava, havendo locais preferenciais para o enterramento de cada um desses grandes grupos. Perceberam-se padrões do post mortem que indicam também a existência de hierarquias sociais internas a esses grupos, usualmente tidos como homogêneos. Conclui-se que houve um uso claramente diferenciado do espaço no post mortem, que tal uso guardava uma relação à ordenação social dos falecidos quando em vida, tais como com status social, jurídico, familiar ou étnico do falecido. Também foram propostas algumas hipóteses acerca do modo como os nativos conseguiam alcançar os locais mais sagrados do catolicismo, abrindo assim um debate acerca do assunto. Palavras-chave: Registros paroquiais, Populações indígenas, Hierarquia postmortem
dc.formatil., grafs., tabs., mapas.
dc.formatapplication/pdf
dc.formatapplication/pdf
dc.languagePortuguês
dc.subjectPaleografia
dc.subjectVida
dc.subjectMorte
dc.subjectAfricanos
dc.subjectEuropeus - Brasil
dc.subjectNativos
dc.subjectCertidões de óbito
dc.titleO post-mortem em Rio Grande de São Pedro : hierarquias indígenas na dinâmica fúnebre católica (1738-1763)
dc.typeMonografia Graduação Digital


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