dc.contributorSILVA, Fábio Carlos da
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/3704903975084467
dc.creatorLEANDRO, Leonardo Milanez de Lima
dc.date2012-05-08T14:14:34Z
dc.date2012-05-08T14:14:34Z
dc.date2010-04-29
dc.date.accessioned2023-09-28T15:48:04Z
dc.date.available2023-09-28T15:48:04Z
dc.identifierLEANDRO, Leonardo Milanez de Lima. Campesinato e abastecimento na Zona Bragantina (1880 – 1960). 2010. 122 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Belém, 2010. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido.
dc.identifierhttp://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/2710
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9021440
dc.descriptionHistorically constituted by free workers who had occupied the territory nearby Bragança, the bragantino peasantry contributed for the supplying of commercial circuits and developed industrial activities in Para. The theoretical and conceptual articulation that based the interpretation of transformations on the Zona Bragantina is placed in a critical perspective, whose conceptions deal with categories as dynamic elements, therefore inserted in a historical and materialist perspective. It criticizes the interpretations on the responsibility attributed to the peasantry for the ambient degradation, Para’s supplying crisis and for the agricultural production frequently assigned as declining, always placing the field in relation to the city. Bragantina’s occupation and expansion was observed, as well as the transformations which passed the road of Bragança and the contribution of producing nuclei created by the colonies. Even though the excluding character of the imperial government actions, during the republican phase the peasantry passed through social transformation processes, whose critical perspective put it back in history as responsible for part of Amazonia’s supplying. In consequence of the shortening of fallow period, the peasants made a technical change that evidences its sensitivity to the markets. Thus, the production of diverse foodstuffs and other products for the agro industry based its reproductive processes, guided not only for the attendance of family needs but also for the attendance of market demands. In conclusion, the Zona Bragantina, although has been received capitalists investments, still configures itself which a peasant frontier and, ultimately, the declining argument would be replaced by diversity.
dc.descriptionFINEP - Financiadora de Estudos e Projetos
dc.descriptionCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
dc.descriptionCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
dc.descriptionHistoricamente constituído por trabalhadores livres que ocuparam o território nas imediações de Bragança, o campesinato bragantino contribuiu significativamente para o abastecimento dos circuitos comerciais e das atividades industriais desenvolvidas no Pará. A articulação teórica e conceitual, que fundamentou a interpretação das transformações na Zona Bragantina, coloca-se numa perspectiva crítica, cujas concepções tratam das categorias como elementos dinâmicos, portanto inseridos num contexto histórico-materialista. Critica as interpretações que atribuíram ao campesinato a responsabilidade pela degradação ambiental, pelas crises de abastecimento do Pará e pela produção agrícola frequentemente designada como decadente, estas sempre colocando o campo em relação à cidade. Observaram-se a ocupação da Bragantina e sua expansão, as transformações por que passou a estrada de Bragança e a contribuição dos núcleos produtores engendrados pelas colônias. Em que pese o caráter excludente das ações do governo imperial, na fase republicana o campesinato passou por processos de transformação social, cuja perspectiva crítica o recoloca na história como responsável por parte do abastecimento da Amazônia. Em função do encurtamento do período de pousio, os camponeses engendraram uma mudança técnica que evidencia sua sensibilidade aos mercados. Assim, a produção de gêneros alimentícios diversos, e também de produtos para a agroindústria, fundamentou seus processos reprodutivos, orientados não só para o atendimento das necessidades da unidade familiar, mas também para o atendimento das demandas do mercado. Constatou-se que a Zona Bragantina, em que pese ter recebido investimentos capitalistas, ainda configura-se como uma fronteira camponesa, e, em última análise, o argumento da decadência pode ser substituído pela diversidade.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Pará
dc.publisherBrasil
dc.publisherNúcleo de Altos Estudos Amazônicos
dc.publisherUFPA
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectCampesinato
dc.subjectProdução agrícola
dc.subjectAgricultura familiar - Zona Bragantina (PA)
dc.subjectCamponeses - Zona Bragantina (PA)
dc.subjectProdutividade agrícola - Zona Bragantina (PA)
dc.subjectColonização - Zona Bragantina (PA)
dc.subjectAbastecimento de alimentos - Zona Bragantina (PA)
dc.subjectFerrovias - Bragança (PA)
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA::TEORIA ECONOMICA::HISTORIA ECONOMICA
dc.titleCampesinato e abastecimento na Zona Bragantina (1880–1960)
dc.typeDissertação


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