dc.contributorVIEIRA, Ima Célia Guimarães
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/3761418169454490
dc.contributorhttps://orcid.org/0000-0003-1233-318X
dc.creatorRIBEIRO, Gerciene de Jesus Lobato
dc.date2023-08-16T12:26:34Z
dc.date2023-08-16T12:26:34Z
dc.date2020-08-14
dc.date.accessioned2023-09-28T15:34:47Z
dc.date.available2023-09-28T15:34:47Z
dc.identifierRIBEIRO, Gerciene de Jesus Lobato. Resiliência e sustentabilidade de um projeto de assentamento agroextrativista do baixo Tocantins, Pará. Orientadora: Ima Célia Guimarães Vieira. 2020. 102 f. Tese (Doutorado em Ciências Ambientais) – Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, Belém, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15860. Acesso em:.
dc.identifierhttps://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15860
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9017140
dc.descriptionIn the Amazon, the historiography produced punctuates decisive moments of ruptures and engendering new relations between society and the environment in the region. From naturalists to Agroextractive Settlement Projects, the population has been experiencing development cycles, which, in certain situations, have changed the environment. The study aimed to assess environmental changes and levels of socio-environmental resilience and sustainability in the region of Baixo Tocantins, Pará. Methodological procedures included document analysis in laws and historical records, scientific articles; and field expeditions with the application of ethnographic techniques (participant observation, semi-structured interviews and photographic records). The subjects involved in the research were community leaders and residents living in the area demarcated by the PAE São João Batista, in Abaetetuba, who were selected by probabilistic sampling of the simple random type, totaling 141 residents interviewed. In the resilience approach, the adaptive cycle materialized as one of the reference points and for the investigation of sustainability, the condition of sustainability was calculated from the perception of the riverside dwellers about the social, economic and environmental conditions experienced in the settlement. The naturalists' descriptions of Baixo Tocantins are dotted with the multiple beauties of this region, the grandeur of the river, the sublimity of its forests and numerous products, such as sugar cane and açaí. The transition of the Cana-Açaí economic system in the PAE São João Batista, has enabled the riverside residents to experience changes and create conditions to reorganize themselves as a settlement, so that the growth of the açaí fruit market marks the community's resilience point. On the other hand, the residents' perceptions about changes in the environment, from the implementation of the PAE and the subsequent intensification of açaí cultivation, indicate limitations related to changes in fauna (5.7%) and climate (39.9%), silting (1.3%), deforestation (5.1%), erosion (4.4%), river pollution (8.2%), fires (0.6%) and solid waste (34.8%). According to community members, the settlement has a very low level of community sustainability. The difficulties reported by them reflect the contradictions and challenges already pointed out for the Amazon region, showing that the sustainability of socio-ecological systems is more dependent on variables external to the local productive systems than it would appear to be in a first approach. The settlers live in a dynamic of construction and reconstruction, as they are not isolated to the point that they are not affected by capitalist logic and are in conflict with their traditional way of life.
dc.descriptionNa Amazônia, a historiografia produzida pontua decisivos momentos de rupturas e engendramento de novas relações entre a sociedade e o meio ambiente na região. Dos naturalistas aos Projetos de Assentamento Agroextrativista, a população vem vivenciando ciclos de desenvolvimento, os quais, em certas situações, têm alterado o ambiente. O estudo objetivou avaliar as transformações ambientais e os níveis de resiliência e de sustentabilidade socioambientais na região do Baixo Tocantins, Pará. Os procedimentos metodológicos incluíram análise documental em leis e registros históricos, artigos científicos; e expedições de campo com aplicação de técnicas etnográficas (observação participante, entrevistas semiestruturadas e registros fotográficos). Os sujeitos envolvidos na pesquisa foram lideranças comunitárias e os ribeirinhos residentes na área demarcada pelo PAE São João Batista, em Abaetetuba, os quais foram selecionados por amostragem probabilística do tipo aleatória simples, totalizando 141 ribeirinhos entrevistados. Na abordagem da resiliência materializou-se o ciclo adaptativo como um dos pontos referenciais e para a investigação da sustentabilidade foi calculado a condição de sustentabilidade a partir da percepção dos ribeirinhos sobre as condições sociais, econômicos e ambientais vivenciadas no assentamento. As descrições dos naturalistas sobre o Baixo Tocantins são pontilhadas das múltiplas belezas desta região, a grandeza do rio, a sublimidade de suas florestas e numerosos produtos, como a cana-de-açúcar e o açaí. A transição do sistema econômico Cana-Açaí no PAE São João Batista efetivou a capacidade dos ribeirinhos de experimentar mudanças e criar condições para se reorganizar enquanto assentamento, de forma que o crescimento do mercado do fruto de açaí marca o ponto de resiliência da comunidade. Por outro lado, as percepções dos moradores acerca das mudanças no ambiente, a partir da implementação do PAE e posterior intensificação do cultivo do açaí, indicam limitações relacionadas a alterações na fauna (5,7%) e no clima (39,9%), assoreamento (1,3%), desmatamento (5,1%), erosão (4,4%), poluição do rio (8,2%), queimadas (0,6%) e resíduos sólidos (34,8%). Segundo os comunitários, o assentamento apresenta um nível de sustentabilidade comunitária muito baixa. As dificuldades relatadas por eles refletem as contradições e desafios já apontados para a região amazônica, evidenciando que a sustentabilidade dos sistemas socioecológicos é mais dependente de variáveis externas aos sistemas produtivos locais do que aparentaria ser numa primeira abordagem. Os assentados vivem numa dinâmica de construção e reconstrução, pois não estão isolados a ponto de não serem atingidas pela lógica capitalista e colocam-se em conflito com seu modo de vida tradicional.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Pará
dc.publisherMuseu Paraense Emílio Goeldi
dc.publisherEmpresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
dc.publisherBrasil
dc.publisherInstituto de Geociências
dc.publisherUFPA
dc.publisherMPEG
dc.publisherEMBRAPA
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.source1 CD-ROM
dc.subjectSistema socioecológico
dc.subjectVárzea
dc.subjectAmazônia
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS
dc.subjectECOSSISTEMAS AMAZÔNICOS E SISTEMAS SOCIOAMBIENTAIS
dc.subjectCLIMA E DINÂMICA SOCIOAMBIENTAL NA AMAZÔNIA
dc.titleResiliência e sustentabilidade de um projeto de assentamento agroextrativista do baixo Tocantins, Pará.
dc.typeTese


Este ítem pertenece a la siguiente institución