dc.contributorSOUZA JUNIOR, José Alves de
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/0493030136179246
dc.creatorRIBEIRO, Luana Melo
dc.date2018-08-14T12:14:43Z
dc.date2018-08-14T12:14:43Z
dc.date2017-09-27
dc.date.accessioned2023-09-28T15:31:57Z
dc.date.available2023-09-28T15:31:57Z
dc.identifierRIBEIRO, Luana Melo. Missionação e negócios jesuíticos: acumulação de bens na capitania do Grão-Pará. (1653-1759). 2017. 116 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Belém, 2017. Programa de Pós-Graduação em História. Disponível em: <http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10126>. Acesso em:.
dc.identifierhttp://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10126
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9016217
dc.descriptionThe work of the Society of Jesus in the catechesis of native populations in colonial areas has always provoked controversy with other religious orders, with colonial authorities and with residents, generating conflicts that at times reached high levels of radicalization. Aware of their evangelizing mission, the Jesuits soon realized that they could not depend on the resources of the Padroado and on the alms of their benefactors for the success of their salvationist policy. In this sense, they became involved in colonial business, developing the most diverse economic activities, such as cattle raising, collection and production of drugs from the sertão, mortgaging, renting of lands and real estate, etc., constituting an expressive material patrimony. In colonial Pará it was no different. The Society of Jesus became a serious economic competitor of the residents, and this was aggravated by the privilege it received from the Portuguese Crown for exemption from the payment of tithes. In addition, the Portuguese indigenist legislation granted the Company of Jesus the exclusivity of the distribution of indigenous labor among the residents and the colonial authorities, which generated a fierce dispute over the control of the labor force. This dissertation intends to analyze the practice of the mission developed by the Order and its relation with Jesuit business, starting from the assumption that they constituted a contradictory unity, which cost the Jesuits numerous conflicts with the other segments of the colonial society of Paraense, fed and sharpened the anti-Jesuitical sentiment, culminating in the expulsion of the Order, first of Pará and after Portugal and all its dominions.
dc.descriptionPROPESP/UFPA - Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
dc.descriptionA atuação da Companhia de Jesus na catequese das populações nativas das áreas coloniais sempre provocou polêmicas com as outras ordens religiosas, com as autoridades coloniais e com os moradores, gerando conflitos que atingiram, em muitos momentos, altos níveis de radicalização. Ciosos de sua missão evangelizadora, os jesuítas logo perceberam que não podiam depender dos recursos do Padroado e nem das esmolas de seus benfeitores para o êxito da sua política salvacionista. Nesse sentido, envolveram-se nos negócios coloniais, desenvolvendo as mais diversas atividades econômicas, como criação de gado, coleta e produção das drogas do sertão, agiotagem, aluguel de terrenos e imóveis etc, constituindo, dessa maneira, um expressivo patrimônio material. No Pará colonial não foi diferente. A Companhia de Jesus tornou-se uma séria concorrente econômica dos moradores, sendo isto agravado pelo privilégio por ela recebido da Coroa portuguesa de isenção do pagamento dos dízimos. Além disso, a legislação indigenista portuguesa concedeu, em alguns momentos, à Companhia de Jesus a exclusividade da distribuição da mão de obra indígena entre os moradores e as autoridades coloniais, o que gerou uma acirrada disputa pelo controle da referida mão de obra. Nesta dissertação se pretende analisar a prática da missionação desenvolvida pela Ordem e a sua relação com os negócios jesuíticos, partindo do pressuposto de que eles constituíam uma unidade contraditória, o que custou aos jesuítas inúmeros conflitos com os outros segmentos da sociedade colonial paraense, alimentou e aguçou o sentimento antijesuítico, culminando com a expulsão da Ordem, primeiro do Pará e depois de Portugal e de todos os seus domínios.
dc.descriptionColégio Castanheira, Ananindeua/PA
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Pará
dc.publisherBrasil
dc.publisherInstituto de Filosofia e Ciências Humanas
dc.publisherUFPA
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em História
dc.rightsAcesso Aberto
dc.source1 CD-ROM
dc.subjectCompanhia de Jesus
dc.subjectMissionação e negócios
dc.subjectPolítica salvacionista
dc.subjectAutofinanciamento
dc.subjectAntijesuitismo
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA DO BRASIL::HISTORIA REGIONAL DO BRASIL
dc.subjectCIDADE, FLORESTA E SERTÃO: CULTURA, TRABALHO E PODER
dc.subjectHISTÓRIA SOCIAL DA AMAZÔNIA
dc.titleMissionação e negócios jesuíticos: acumulação de bens na capitania do Grão-Pará. (1653-1759)
dc.typeDissertação


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