dc.contributor | COSTA, Paulo Sérgio Weyl Albuquerque | |
dc.contributor | http://lattes.cnpq.br/4135075517359609 | |
dc.creator | LOBO, Lívia Teixeira Moura | |
dc.date | 2023-04-06T14:53:26Z | |
dc.date | 2023-04-06T14:53:26Z | |
dc.date | 2021-05-05 | |
dc.date.accessioned | 2023-09-28T15:31:40Z | |
dc.date.available | 2023-09-28T15:31:40Z | |
dc.identifier | LOBO, Lívia Teixeira Moura. Direitos humanos, alteridade e filosofia da libertação: a outra América Latina. Orientadora: Paulo Sérgio Weyl Albuquerque Costa. 2021. 194 f. Tese (Doutorado em Direito) - Instituto de Ciências Jurídicas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15479. Acesso em:. | |
dc.identifier | http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15479 | |
dc.identifier.uri | https://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9016128 | |
dc.description | The basic idea of the thesis is to persist in the study of otherness as an ethical foundation of
human rights, but now reflecting how normativity based on otherness can contribute
fundamentally to human rights. In introduction the fragility of human rights is presented, either
because they are a field of veiled ethical disputes that forge violence, as because they are a field
in which conflict generates debate and, consequently, critical thinking. Latin America, as the
Other, acts in this debate claiming an alterity that the law tends to cover up. The otherness
makes demands that the law does not know. The first chapter is dedicated to a literature review
about human rights, indicating the porosity of this language to a new criticism. The modern
origin and the subject's promise of emancipation contrast with the oppression carried out
through the liberal morality that permeates these rights. At the same time, it is a language so
widespread that it seems wasteful to direct efforts to another area, where the means to act, to
claim morally and politically are not known. The second chapter will confront Levinas'
otherness, in which the Other is absolutely Other in its metaphysical exteriority that impels the
freedom of the passive Self. Dussel presents an interpellant Other, which suggests, attacks,
provokes, becomes aware of his neglected alterity and goes on to the praxis of liberation. There
is an independent performance in the Other of the philosophy of liberation, he does not need
approval, his helplessness is fruitful, criticism develops from the negativity of the current
totality. The positive and critical-negative ethical principles are presented as that which
requires, in the abstract, a normativity based on otherness. The last chapter proposes to
consolidate the reach of the general objective, addressing the basic distinction of the philosophy
of Dussel and Levinas, and the emergence of that of the analytical method so the Other leaps
into critical reflection as the source of all ethical transformation - it is about a metaphysical
moment and the return to totality. The Politics, which houses the law as an institution, subsumes
the ethical principles in a similar way, informing human rights primarily about its formal aspect
of legitimacy, about its role as a claim language in the face of system corruption and about the
constitutive intersubjectivity of the system. subject that holds them back, making the predicate
consensus of the symmetrical discursive participation of those who form the political
community more solid. | |
dc.description | CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior | |
dc.description | A ideia básica da tese é persistir no estudo da alteridade enquanto fundamento ético dos direitos
humanos, mas agora buscando refletir em que medida uma normatividade baseada na alteridade
pode contribuir fundamentalmente com estes direitos. Introdutoriamente apresenta-se a
fragilidade dos direitos humanos, seja por serem um campo de disputas éticas veladas que
forjam violências, seja por serem um campo em que o conflito gera debate e, por conseguinte
pensamento crítico. A América Latina, enquanto Outra, atua neste debate reivindicando uma
alteridade que o direito tende a encobrir. A alteridade faz exigências que o direito não conhece.
O primeiro capítulo se dedica a uma revisão de literatura acerca dos direitos humanos,
indicando a porosidade desta linguagem à uma nova crítica. A origem moderna e a promessa
de emancipação do sujeito contrastam com a opressão levada à frente através da moral liberal.
Ao mesmo tempo trata-se de uma linguagem tão difundida que parece desperdício orientar
esforços para um outro âmbito, onde não se conheçam os meios para atuar, reivindicar moral e
politicamente. O segundo capítulo confrontará a alteridade de Levinas, em que o Outro é
absolutamente Outro em sua exterioridade metafísica que impugna a liberdade do Eu passivo.
Dussel apresenta um Outro interpelante, sugestivo, agressivo, provocador, capaz de tomar
consciência de sua alteridade negada e partir à práxis da libertação. Há uma atuação
independente no Outro da filosofia da libertação, ele não precisa de aprovação, o seu desamparo
é frutífero, desenvolve a crítica desde a negatividade da totalidade vigente. Os princípios éticos
positivos e crítico-negativos são apresentados como àquilo a que obriga, abstratamente, uma
normatividade fundada na alteridade. O último capítulo se propõe a consolidar o alcance do
objetivo geral, abordando a distinção basilar das filosofias de Dussel e Levinas, e o despontar
da do método analético para que a Outra salte na reflexão crítica como fonte de toda
transformação ética – trata-se de um momento metafísico e de volta à totalidade. A Política,
que abriga o direito como instituição, subsome os princípios éticos de forma análoga,
informando aos direitos humanos primeiramente sobre o seu aspecto formal de legitimidade,
sobre o seu papel como linguagem de reivindicação frente à corrupção do sistema e sobre a
intersubjetividade constitutiva do sujeito que os detém, tornando mais sólido o consenso
predicado da participação discursiva simétrica dos que formam a comunidade política. | |
dc.description | La idea básica de la tesis es persistir en el estudio de la alteridad como fundamento ético de los
derechos humanos, pero ahora reflexionando en qué medida la normatividad basada en la
alteridad puede contribuir fundamentalmente a los derechos humanos. De manera introductoria,
se presenta la fragilidad de los derechos humanos, ya sea porque son un campo de disputas
éticas veladas que forjan violencia, o porque son un campo en el que el conflicto genera debate
y, en consecuencia, pensamiento crítico. América Latina, como la Otra, actúa en este debate
reivindicando una alteridad que la ley tiende a encubrir. La alteridad hace exigencias que la ley
no conoce. El primer capítulo está dedicado a una revisión de la literatura sobre derechos
humanos, indicando la porosidad de este lenguaje a una nueva crítica. El origen moderno y la
promesa de emancipación del sujeto contrastan con la opresión ejercida a través de la moral
liberal que impregna estos derechos. Al mismo tiempo, es un lenguaje tan generalizado que
parece un desperdicio dirigir esfuerzos a otro ámbito, donde se desconocen los medios para
actuar, para reivindicar moral y políticamente. El segundo capítulo confrontará la alteridad de
Levinas, en la que el Otro es absolutamente Otro en su exterioridad metafísica que limita la
libertad del Yo pasivo. Dussel presenta un Otro interpelante, que sugiere, ataca, provoca, toma
conciencia de su alteridad olvidada y pasa a la praxis de la liberación. Hay una actuación
independiente en el Otro de la Filosofía de la Liberación, no necesita aprobación, su desamparo
es fecundo, la crítica se desarrolla a partir de la negatividad de la totalidad actual. Los principios
éticos positivo y crítico-negativo se presentan como aquello que requiere, en abstracto, una
normatividad basada en la alteridad. El último capítulo propone consolidar el alcance del
objetivo general, abordando la distinción básica de la filosofía de Dussel y Levinas, y el
surgimiento de la del método analítico para que Oura salte a la reflexión crítica como fuente de
toda transformación ética: se trata de un momento metafísico y el regreso a la totalidad. La
Política, que alberga la ley como institución, subsume los principios éticos de manera similar,
informando a los derechos humanos en primer lugar sobre su aspecto formal de legitimidad,
sobre su papel como lenguaje de reivindicación frente a la corrupción del sistema y sobre lo
constitutivo. intersubjetividad del sistema, sujeto que los frena, haciendo más sólido el
predicado consenso de la participación discursiva simétrica de quienes forman la comunidad
política. | |
dc.format | application/pdf | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Universidade Federal do Pará | |
dc.publisher | Brasil | |
dc.publisher | Instituto de Ciências Jurídicas | |
dc.publisher | UFPA | |
dc.publisher | Programa de Pós-Graduação em Direito | |
dc.rights | Acesso Aberto | |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | |
dc.source | Disponível na internet via SAGITTA | |
dc.subject | Direitos humanos | |
dc.subject | Filosofia da libertação | |
dc.subject | Alteridade | |
dc.subject | Outra | |
dc.subject | Enrique Dussel | |
dc.subject | Emmanuel Levinas | |
dc.subject | Human rights | |
dc.subject | Philosophy of liberation | |
dc.subject | Alterity | |
dc.subject | Other | |
dc.subject | Enrique Dussel | |
dc.subject | Emmanuel Levinas | |
dc.subject | Derechos humanos | |
dc.subject | Filosofía de la liberación | |
dc.subject | Alteridad | |
dc.subject | Otro | |
dc.subject | Enrique Dussel | |
dc.subject | Emmanuel Levinas | |
dc.subject | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO | |
dc.subject | DIREITOS HUMANOS E INCLUSÃO SOCIAL | |
dc.subject | DIREITOS HUMANOS | |
dc.title | Direitos humanos, alteridade e filosofia da libertação: a outra América Latina | |
dc.type | Tese | |