dc.creatorÁLVARES, Maria Luzia Miranda
dc.date2016-02-17T15:22:33Z
dc.date2016-02-17T15:22:33Z
dc.date1995
dc.date.accessioned2023-09-28T15:25:39Z
dc.date.available2023-09-28T15:25:39Z
dc.identifierÁLVARES, Luzia Miranda. O espaço e o tempo feminino num dia qualquer: Belém 1960. Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, DF, v. 15, n. 1-3, p. 26-29, 1995. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pcp/v15n1-3/06.pdf>. Acesso em: 3 fev. 2016. <http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98931995000100006>.
dc.identifier1414-9893
dc.identifierhttp://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7099
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9014411
dc.descriptionEmbora até hoje incipiente, não se pode dizer que o cinema paraense inexista. Alguns filmes realizados têm apresentado esparsas demonstrações, por vezes corajosas, de cineastas conterrâneos esforçados em usar a linguagem das imagens para captar aspectos documentais e/ ou ficcionais da sociedade, em épocas variadas. Libero Luxardo, paulista de Sorocaba, radicado em Belém desde a década de 40, insere-se entre os que já tentaram fazer cinema no Pará. Com uma obra premiada e clássica (Alma do Brasil - A Retirada da Laguna/ Mato Grosso/ 1931), pode ser visto competindo com alguns cineastas da sua época. Introduziu-se no meio paraense através da profissão que abraçara no sul, realizando documentários. Os filmes de ficção vieram depois, mas os dois gêneros usaram como background, a místico-exótica Amazônia. Uma de suas primeiras iniciativas cinematográficas para fixar-se no Pará foi Amanhã Nos Encontraremos, filme inacabado realizado na década de 40. Na segunda Interventoria de Magalhães Barata, o cineasta procurou registrar as benfeitorias governamentais dessa fase populista da política paraense. Entre os dados recolhidos da imprensa deste período, há notícias sobre os projetos a serem desenvolvidos por ele. Um outro dado muito significativo é dado pelo pesquisador Alfredo Wagner sobre a existência, na Região do Arari, de um caboclo que teria sido ator de filmes de Luxardo. A cinebiografia mais recente do cineasta aponta os seguintes filmes: Um Dia Qualquer (1962), Marajó, Barreira do Mar (1964), Um Diamante e Cinco Balas (1966) e Brutos Inocentes (1974). Da fase partidária e política, ressalta-se o documentário O Enterro de Magalhães Barata (1959), entre os inúmeros que realizou ao registrar as obras oficiais do governo baratista. O resgate histórico da passagem de Libero Luxardo pelo Pará está merecendo a atenção do pesquisador de cinema. Por ora, meu interesse em contextualizar sua obra deve-se a um tópico instigativo a ser desenvolvido: qual o olhar de Libero sobre as mulheres paraenses da década de 60 no filme Um Dia Qualquer? O tema pretende recobrir uma fase do cinema paraense, momento em que as mudanças culturais e sociais estão fazendo-se no mundo. Objetiva pensar também, nestes cem anos de cinema, as contribuições a ele dadas pela cultura paraense.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectMulheres no cinema
dc.subjectCinema
dc.subjectLuxardo, Líbero -- Cinematografia
dc.subjectBelém - PA
dc.subjectPará - Estado
dc.titleO espaço e o tempo feminino num dia qualquer: Belém 1960
dc.typeArtigo de Periódico


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