dc.contributorCOSTA, Paulo Sérgio Weyl Albuquerque
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/4135075517359609
dc.contributorMATOS, Saulo Monteiro M. de
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/1755999011402142
dc.creatorRODRIGUES, Bráulio Marques
dc.date2023-04-06T15:02:49Z
dc.date2023-04-06T15:02:49Z
dc.date2022-08-10
dc.date.accessioned2023-09-28T15:25:32Z
dc.date.available2023-09-28T15:25:32Z
dc.identifierRODRIGUES, Bráulio Marques. Sloterdijk e o antropoceno: micropolíticas para a agenda civilizatória. Orientador: Paulo Sérgio Weyl A. Costa. 2022. 150 f. Tese (Doutorado em Direito) - Instituto de Ciências Jurídicas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15493. Acesso em:.
dc.identifierhttp://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15493
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9014365
dc.descriptionCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
dc.descriptionCom as “Esferas” (Sphären I, II e III), Peter Sloterdijk lança um núcleo para uma multiplicidade de teorias interpenetrantes. Contra Heidegger, para o ‘enfant terrible’ da filosofia contemporânea, nenhum Deus pode nos salvar da armação da técnica [Gestell]. Ao oferecer uma onto-genealogia do sapiens, a esferologia é apresentada como poéticas e cartografias orientadas por meio de micropolíticas. Ao atravessar as tipologias do homem e as topologias da esfericidade, o objetivo geral é analisar como a esferologia oferece uma expressão civilizatória a partir do paradigma imunológico. Por este paradigma, imunizar a biosfera implica uma agenda pós-humanista na iminência de uma catástrofe climática. Para um programa ético-político no tempo do Antropoceno, introduz o conceito de tecno heterotopia e salienta a urgência de uma gramática dos comportamentos enraizada na homeotécnica. A saber, aposta no cooperativismo de comunidades emancipadas do poder pastoral e aponta para uma agência relacional baseada na generosidade e na criatividade da cidadania planetária. Em síntese, a problemática da tese é formulada nas seguintes perguntas: se o modelo político de soberania derivado do Estado de bem-estar social corre o risco da desterritorialização, qual deverá ser o princípio para a reterritorialização de uma república sustentável? Qual o sentido geral da comunidade e como este sentido pode ser gerador de uma ética para a coexistência com a Terra? Qual a função política da coimunidade frente a imunodeficiência das energias coletivas? A hipótese propõe um novo modelo de soberania fundamentado no poder mimético da cidadania: o Estado de imunidade comum. Por meio da revisão crítica do ‘coimunismo’ [Koimmunismus] e das interlocuções com Deleuze e Guattari, além de Foucault, lança, como resultado, uma governança em nuvem para a república dos espaços [Republik der Räume]. Por fim, funda o regime das espumas em um direito ambiental de resistência para o exercício de tão novas quanto viáveis formas de vida.
dc.descriptionMit den "Sphären" (Sphären I, II und III) legt Peter Sloterdijk einen Kern für eine Vielzahl von sich gegenseitig durchdringenden Theorien. Gegen Heidegger, für das 'enfant terrible' der zeitgenössischen Philosophie, kann uns kein Gott aus dem Gestell der Technik retten. Indem sie eine Onto-Genealogie des Sapiens anbietet, wird die Sphärologie als Poetik und Kartographie präsentiert, die durch Mikropolitik geführt wird. Indem die Typologien des Menschen und die Topologien der Sphärizität durchlaufen werden, soll analysiert werden, wie die Sphärologie einen zivilisatorischen Ausdruck des immunologischen Paradigmas bietet. Nach diesem Paradigma impliziert die Immunisierung der Biosphäre eine post-humanistische Agenda angesichts einer drohenden Klimakatastrophe. Für ein ethisch-politisches Programm in der Zeit des Anthropozäns führt er das Konzept der Techno-Heterotopie ein und betont die Dringlichkeit einer Grammatik der Verhaltensweisen, die in der Homöotechnologie wurzelt. Mit anderen Worten: Sie setzt auf den Kooperativismus von Gemeinschaften, die sich von der pastoralen Macht emanzipiert haben, und verweist auf eine relationale Handlungsfähigkeit, die auf der Großzügigkeit und Kreativität der planetarischen Bürgerschaft beruht. Zusammenfassend lässt sich die Problematik der Arbeit in folgenden Fragen formulieren: Wenn das politische Modell der Souveränität, das sich aus dem Wohlfahrtsstaat ableitet, die Gefahr der Deterritorialisierung birgt, was sollte dann das Prinzip für die Reterritorialisierung einer nachhaltigen Republik sein? Was ist der allgemeine Sinn der Gemeinschaft und wie kann dieser Sinn eine Ethik für das Zusammenleben mit der Erde hervorbringen? Was ist die politische Funktion der Koimmunität angesichts der Immunschwäche kollektiver Energien? Die Hypothese schlägt ein neues Modell der Souveränität vor, das auf der mimetischen Kraft der Staatsbürgerschaft beruht: den Staat der gemeinsamen Immunität. Durch die kritische Revision des "Koimmunismus" und die Gespräche mit Deleuze und Guattari sowie Foucault bringt sie als Ergebnis eine Cloud Governance für die Republik der Räume hervor. Schließlich gründet sie das Regime der Schäume in einem ökologischen Widerstandsrecht für die Ausübung neuer, lebensfähiger Lebensformen.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Pará
dc.publisherBrasil
dc.publisherInstituto de Ciências Jurídicas
dc.publisherUFPA
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Direito
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.sourceDisponível na internet via SAGITTA
dc.subjectSloterdijk
dc.subjectComunidade
dc.subjectAgência
dc.subjectImunidade
dc.subjectEstado
dc.subjectGemeinschaft
dc.subjectAgentur
dc.subjectImmunität
dc.subjectStaat
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO
dc.subjectCONSTITUCIONALISMO, DEMOCRACIA E DIREITOS HUMANOS
dc.subjectDIREITOS HUMANOS
dc.titleSloterdijk e o antropoceno: micropolíticas para a agenda civilizatória
dc.typeTese


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