dc.contributorpt-BR
dc.creatorMiranda, Leila Mourão
dc.date2020-03-28
dc.date.accessioned2023-09-28T15:11:18Z
dc.date.available2023-09-28T15:11:18Z
dc.identifierhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/rhumanitas/article/view/13792
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9010314
dc.descriptionO texto discute as atividades da naturalista ornitóloga Henriette Mathilde Maria Elizabeth Emilie Snethlage no Museu Paraense Emílio Goeldi, Instituição onde ocupou diversas funções durante os anos de 1905 a 1921, e por meio da qual se tornou a primeira mulher a dirigir um Museu na América Latina. Nascida na região da antiga Prússia, Emilie Snethlage enfrentou a discriminação por ser mulher e ter nacionalidade alemã, durante a Primeira grande Guerra, e como mulher cientista, enfrentou, com galhardia e ironia, discriminações de gênero. Viajou pela Europa, realizou trabalhos de campo em quase todas as regiões da Amazônia paraense, elaborou relatórios sobre essas viagens e publicou importantes trabalhos no Brasil e no exterior. Suas narrativas de viagens, ainda que técnicas, destacam-se pelo uso da prosa nos relatos sobre o seu cotidiano de pesquisadora. São narrativas do cotidiano das atividades de uma cientista estrangeira, que realizou pesquisa documental e de campo e as relatou por meio de uma escrita que transita entre a literatura e as regras e normas da Ciência Natural, sem perder a essência da informação técnica na forma literáriapt-BR
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Parápt-BR
dc.relationhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/rhumanitas/article/view/13792/9593
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dc.rightsDireitos autorais 2023 Revista Humanitaspt-BR
dc.sourceRevista Humanitas; v. 1, n. 1/2 (2020): Humanitas; 7pt-BR
dc.titleEMÍLIA SNETHLAGE: NARRATIVAS DE CIÊNCIA E LITERATURA NA AMAZÔNIA (1907)pt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.typept-BR


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