dc.description | Abajur Cor de Carne - Cartografia pela Dança: possíveis epistemologias de uma arte negro-brasileira é uma análise do espetáculo de dança contemporânea, homônimo, montado pelo Coletivo Emaranhado na cidade de Vitória/ES em 2019. Sinalizamos, a partir do batucar-cantar-dançar, as performances dos artistas que restauram os comportamentos do povo negro-brasileiro. O caminho metodológico seguido, por este artigo, foi o estudo de caso pautado na observação de vídeo e registros de imagens do espetáculo, acompanhado da revisão bibliográfica das obras que contemplam a concepção de corpo, performance, práticas performativas e etnocenologia na perspectiva de Amanda Braga (2015), Achille Mbembe (2018), Cesar Huapaya (2017), Nadir Nóbrega (2008) e Zeca Ligiéro (2011). O propósito da pesquisa limita-se em identificar e compreender as construções dramatúrgicas e gestuais que expressam, em situação performativa, o corpo artístico e suas condições estéticas dentro de uma premissa afro-brasileira. Nesse sentido, o espetáculo é uma proposta em favor das mulheres, principalmente as mulheres negras. O corpo artístico é um signo do saber, produzido e memorizado na relação ontológica do cotidiano negro afrodiaspórico. Os textos cênicos, as músicas, os jogos de linguagem com os fenótipos e o protagonismo das mulheres pretas em cena promovem e reivindicam os direitos da população negra. | pt-BR |
dc.relation | /*ref*/BRAGA, Amanda Batista. História da beleza negra no Brasil: discursos, corpos e práticas. São Carlos: EdUFSCar, 2015. CARDOSO, JR, H. R. Arte e Filosofia como Disciplinas das Multiplicidades: problema filosóficos e problemas estéticos em interferência intrínseca, segundo Deleuze. UFOP, Revista ARTEFILOSOFIA, v. 1, 2010. COUTINHO, Alice. Intérprete: Elza Soares. Compositora: Alice Coutinho. Canção: Língua Solta. In: Deus é Mulher. São Paulo: DeckDisc, 2018. Disco, faixa 5 (5 min 27s). DANTO, Arthur C. O descredenciamento filosófico da arte. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014. DUH, Dj; EMICIDA; VASSÃO, Felipe. Intérprete: Emicida, Majur, Pablo Vittar. Compositores: DJ Duh, Emicida e Felipe Vassão. Canção: AmarElo (Sample: Sujeito de Sorte – Belchior). In: AmarElo. São Paulo: Sony Music Entertainment, 2019. Disco, faixa 10 (5 min 21s). DUSSEL, Enrique. Filosofia da libertação na América Latina. São Paulo: Co-Edição Edição Loyola, 1977. FERRAZ, F. M. C. Danças negras: historiografias e memórias de futuro. São Paulo: Sesc - Nacional, 2018. FIRME, Bernardo. Abajur Cor de Carne – Cartografia pela Dança, Vitória-ES 2020. 05 Fotografias. 500 x 500 pixels. Disponível em: https://www.flickr.com/photos/137046045@N08/albums/72157710883246138. Acesso em 21 jun. 2020. GOMES, N. L. Corpo e cabelo como símbolos da identidade negra. Revista Ação Educativa. São Paulo, 2012. HUAPAYA, Cesar Augusto Amaro. Encenação do gestus social: personas, personagens e corpus em vidas. Editora: Grupo de Teatro Experimental Capixaba – GTEC e Curio, Vitória/ES, 2019. ILUS, Patricia. Intérprete: Patricia Ilus. Compositora: Patricia Ilus. Canção: Revolucionou. In: Single 2018, Patricia Ilus. Vitória: Mfive, 2018. Single (3 min 30s). KONELL, V.; BARBOSA, A. C. A. Percepções Sensíveis na Arte Contemporânea: concepção estética de Gilles Deleuze e Félix Guattarri. Revista ART&SENSORIUM, v. 5, 2018. LIGIÉRO, Zeca. Corpo a corpo: estudo das performances brasileiras. Rio de Janeiro: Garamond, 2011. MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. São Paulo: n-1 edições, 2018. NASCIMENTO, L. M. P. O passinho como cultura híbrida nas paisagens transculturais urbanas. In: XXXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – INTERCOM. Rio de Janeiro: Intercom, 2015, v. 37. NASCIMENTO, tatiana. Intérprete: Luedji Luna. Compositora: tatiana nascimento. Canção: Iodo+Now Frágil. In: Um Corpo no Mundo. São Paulo: YB Music, 2017. Disco, faixa 11 (4 min 50s). OLIVEIRA, Nadir Nobrega. Expressividades corporais autônomas. In: Congresso ABRACE, 2008, Belo Horizonte. Congresso IV ABRACE, 2008, p. 3. PASSOS, Iuri; BARAÚNA, Luciana; ASOGBÁ, Yomar. Intérprete: Felix Omidiré e Grupo Ofa. Compositores: Iuri Passos, Luciana Baraúna e Yomar Asogbá. Canção: Oriki – Orixá Exú. In: Obatalá – Uma Homenagem à Mãe Carmen. Salvador: Deck, 2019. Disco, faixa 1 (1 min 57s). RIBEIRO, Rafael Lins. Albert Camus e a questão essencial: absurdo e revolta. 2. Ed/Yuri Miguel Macedo (Org). Porto Seguro: Editora Oyá, 2019. | |