Brasil | info:eu-repo/semantics/article
dc.contributorpt-BR
dc.creatorFoppa, Carina
dc.creatorFelix, Fernanda
dc.creatorGóes, Liz Meira
dc.date2022-11-30
dc.date.accessioned2023-09-28T15:10:15Z
dc.date.available2023-09-28T15:10:15Z
dc.identifierhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ethnoscientia/article/view/13413
dc.identifier10.18542/ethnoscientia.v7i2.13413
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9010023
dc.descriptionO Projeto Ecologia de Saberes com Povos e Comunidades Tradicionais, da Universidade Federal do Paraná, desenvolve ações que integram ensino, pesquisa e extensão num processo dialógico de co-construção com povos indígenas de diferentes etnias dos territórios indígenas paranaenses e de etnias de estudantes indígenas de outras regiões do Brasil que ingressaram nesta universidade. Conduzido por um grupo de pesquisa e extensão transdisciplinar, desde 2018, é operacionalizado com apoio da Pró-reitoria de Extensão, de Graduação e da Superintendência de Diversidade e Inclusão, por meio da concessão de bolsas para estudantes e recursos financeiros. O projeto articula o acesso, a permanência, a pesquisa-ação e o ensino básico dos povos indígenas ao valorizar a oralidade, as língua(gen)s, cosmologias e temporalidades, num processo de escuta profunda dos conhecimentos tradicionais marginalizados pela Ciência Moderna. O aprender-fazendo com os povos indígenas envolveu estabelecer o papel da universidade no registro do que compõe a educação indígena e suas pedagogias e um trabalho de articulação das práticas linguísticas, em processos contínuos. Tecer caminhos em direção à pluriversidade, entremeados pela desestabilização do reducionismo da ciência moderna, seus códigos racistas e mobilização de metodologias descolonizadoras é desafiador. Os elementos reunidos apontam profundas lacunas e potenciais a serem enfrentados no que diz respeito à efetivação da política afirmativa, aos sentidos do fazer pesquisa e extensão e às dimensões curriculares, em diferentes níveis, na Universidade.pt-BR
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherSociedade Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologiapt-BR
dc.relationhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ethnoscientia/article/view/13413/13413447688
dc.relation/*ref*/AMARAL, Wagner R.; FRAGA, Letícia; RODRIGUES, Isabel C.; LÁZARO, André (orgs.). Universidade para indígenas: a experiência do Paraná. Rio de Janeiro: FLACSO, GEA; UERJ, LPP, 2016. ARROYO, M. 2015. Os Movimentos Sociais e a construção de outros currículos. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 55, p. 47-68, jan./mar. 2015. BACKES, José Licínio. A construção de pedagogias decoloniais nos currículos das escolas indígenas. EccoS – Rev. Cient., São Paulo, n. 45, p. 41-58, jan./abr. 2018. BANIWA, Gersen dos Santos Luciano. O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006. BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso (1952-1953). In.: Estética da criação verbal. Trad. Maria Ermantina Galvão Gomes e Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 1992. p. 277-326. BERGAMASCHI, Maria Aparecida; Doebber, Michele Barcelos; Brito, Patricia Oliveira. Estudantes indígenas em universidades brasileiras: um estudo das políticas de acesso e permanência. Rev. bras. Estud. pedagog., Brasília, v. 99, n. 251, p.37-53, jan./abr. 2018. BEVERLEY, John. Subalternity and representation: Arguments in cultural theory. Durham, NC: Duke University Press, 1999. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Repensando a pesquisa-participante. São Paulo: Brasiliense, 1999. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ Constituiçao.htm. BRASIL. LDB – Lei de Diretrizes e Bases. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Lei nº 9.394. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza: Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. BRASIL. Lei nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. BRASIL. Lei no 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. BRASIL. Lei 12.711 de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 30 de agosto de 2012. CARDOSO DE OLIVEIRA. O trabalho do antropólogo. 3a ed. Brasília: Paralelo 15; São Paulo: Editora UNESP, 2006.
dc.relation/*ref*/CORREA, Célia Nunes. O barro, o genipapo e o giz no fazer epistemológico de autoria Xakriabá: reativação da memória por uma educação territorializada. 2018. 218 f., il. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável) - Universidade de Brasília, 2018. DERRIDA, Jacques. Of Grammatology. Baltimore: John Hopkins University Press, 1974. DIEGUES, Antonio C.S. Etnoconservação da natureza: enfoques alternativos. In: Diegues, Antonio C. S. (Ed.). Etnoconservação: novos rumos para a conservação da natureza nos trópicos. 2. ed. São Paulo: Editora AnnaBlume, Editora Hucitec, NUPAUB/USP, p. 1–46. 2000. ESCOBAR. Arturo. Sentipensar con la Tierra: Las Luchas Territoriales y la Dimensión Ontológica de las Epistemologías del Sur. Revista de Antropología Iberoamericana. Volumen 11. Número 1. Enero - abril, p. 11 - 32, 2016a. ESCOBAR, Arturo. Autonomía y diseño : La realización de lo comunal / Arturo Escobar.-- Popayán: Universidad del Cauca. Sello Editorial, 2016b. FALS BORDA, Orlando. Por la praxis: el problema de cómo investigar la realidad para transformala, Simposio Mundial de Cartagena, vol. 1, Bogotá, Punta de Lanza –Universidad de Los Andes, 1978, p. 209-249. FELIX, Fernanda M.; FERNANDES; Neiva G. Ára Ayvu Regua: formação de professores indígenas. Revista Linguagem em Foco, v.13, n.1, 2021. p. 317-337. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/4991. FREIRE, P. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1997. FOPPA, C.C, MOURA, G.G. ISAGUIRRE, K.R. As dimensões sociais e humanas na zona costeira: uma perspectiva sistêmica socioambientalista. In: LANA, P., CASTELLO, J.P. (orgs.) Fronteiras do conhecimento em Ciências do Mar. Rio Grande: Ed. Da FURG, p. 322-347, 2020. FOPPA, C.C., SILVA, C.S. RIBEIRO, C., ROSSATO, F., SANTOS, L.G. et al. Preparatório para o vestibular indígena: experiências do Projeto Ecologia de Saberes da Universidade Federal do Paraná. Etnodiversidade: 10 anos na luta por uma Universidade plural. DIAS, M.P. e FORMIGOSA, M.M.(orgs.) Anais da 2a Jornada Acadêmica de Etnodiversidade. p.125, 2022. GARCIA, R. Interdisciplirariedad y sistemas complejos. In: E. Leff (org) Ciências sociales y formación ambiental. Barcelona: Gedisa, p. 85-124. 1994. HILL, Rosemary et al. Working with Indigenous, local and scientific knowledge in assessments of nature and nature’s linkages with people. Current Opinion in Environmental Sustainability, 43:8–20, 2020. Disponível em https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1877343519301447 HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução: Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Editora Martins Fontes. 2017. KOPENAWA, Davi; ALBERT, B. A queda do céu. Palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. LEFF, E. Epistemologia ambiental. São Paulo, Cortez Editora, 2006. LOPES, Mônica Lima. Da aldeia para o espaço universitário na cidade: as vivências dos estudantes indígenas da Universidade de Brasília. 2014. Monografia (Bacharelado em Saúde Coletiva) - Universidade de Brasília, Ceilândia-DF, 2014. MARTÍN, J. C. G.; MADROÑAL, A. C. Antropologia comprometida, antropologia de orientação pública e descolonialidadee: desafios etnográficos e descolonização das metodologias. Catalão-GO, v. 16, n. 2, p. 262-279, jul./dez. 2016. MATURANA, Humberto. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002. MAYER, Fernanda Brenneisen. A Prevalência de depressão e ansiedade entre os estudantes de medicina: um estudo multicêntrico no Brasil. Tese (doutorado). Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Programa de Ciências Médicas. São Paulo, 2017. MENEZES DE SOUZA, Lynn Mario. A Case among Cases, a World among Worlds: the ecology of writing among the Kashinawá in Brazil. J Lang Identituy Educ, v.1, n.4, 2004, p. 261-278. MIGNOLO, Walter. Os esplendores e as misérias da "ciência": colonialidade, geopolítica do conhecimento e pluri-versalidade epistémica. In: Santos, B.S.S. (org.) Conhecimento prudente para uma vida decente: "um discurso sobre as ciências" revisitado. São Paulo: Cortez, 2004, 667-710. MIGNOLO, Walter. Historias locales/diseños globales. Colonialidad, conocimientos subalternos y pensamiento fronterizo, Madrid: Akal, 2003. NANDY, Ashis. Theories of pppression and another dialogue of cultures. Economic and Political Weekly 47 (30): 39-44. 2012. NASCIMENTO, Adir Casaro e URQUIZA, A. H. Aguilara. Currículo, Diferenças e Identidades: tendências da escola indígena Guarani e Kaiowá. Currículo sem Fronteiras, v.10, n.1, pp.113-132, Jan/Jun 2010. OLIVEIRA, V.K.P. Adentrando a Floresta: entre monoculturas e agroflorestas os caminhos da educação ambiental e da educação escolar indígena. 2022. Monografia de conclusão do Curso de Ciências Biológicas - licenciatura. Universidade Federal do Paraná, Curitiba. PAZ, Ana América Magalhães Ávila. Indianizar para descolonizar a universidade: itinerâncias políticas, éticas e epistemológicas com os estudantes indígenas da Universidade de Brasília. Tese (Doutorado em Educação). Universidade de Brasília, Brasília, 2013. PHILLIPSON, Robert. Linguistic Imperialism. Oxford: Oxford University Press, 1996. POPYGUA. Timóteo Verá Tupã. Yvyrupa. A terra uma só. São Paulo: Editora Hedra, 2017. RCNEI. Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. ROSA, K., Alves Brito, A. e Pinheiro, B. C. S. Pós-verdade para quem? Fatos produzidos por uma ciência racista. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 37, n. 3, p. 1440-1468, dez. 2020.
dc.relation/*ref*/ROSSATO, Flavia. Um retrato socioambiental das sobreposições de territórios indígenas do povo Guarani por unidades de conservação no contexto do litoral sudeste-sul. 2021. Monografia de conclusão do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Federal do Paraná, Curitiba. SANTILLI, Juliana. Socioambientalismo e novos direitos: proteção jurídica à diversidade biológica e cultural. São Paulo: Editora Peirópolis. 2005. SANTOS, Boaventura de S. A gramática do tempo: para uma nova cultura politica.v. 4. Sao Paulo: Cortez. 2006. SANTOS, Boaventura de S. A universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da universidade. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2010. SMITH, Linda Tuhiwai. Decolonizing Methodologies: Research and Indigenous Peoples. London & New York: Zed Books, 2012. 208 p. SOUZA, Lynn Mario T. M. Para uma redefinição do letramento crítico: conflito e produção de significação. In: MACIEL, R. F.; ARAÚJO, V. A. (Org). Formação de professores de línguas: ampliando perspectivas. Jundiaí: Paco Editorial, 2011. STREET, Brian. What’s “new” in New Literacy Studies? Critical approaches to literacy in theory and practice. Current Issues in Comparative Education, v.5, n.2, Teachers College: Columbia University, 2003. STREET, Brian. Letramentos sociais: Abordagens críticas do letramento no desenvolvimento, na etnografia e na educação. (Trad. de Marcos Bagno). São Paulo: Parábola, 2014. 238 p THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-ação. 18o Ed. São Paulo: Cortez, 2011. UFAL. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS. Notícias. Pré-vestibular Indígena a distância beneficia tribos Xokó e Wassu-Cocal. Disponível em: <Pré-vestibular Indígena a distância beneficia tribos Xokó e Wassu-Cocal — Universidade Federal de Alagoas (ufal.br)>. Acesso em 13 de outubro de 2021. VARELA, Francisco. Ethical know-how: action, wisdom, and cognition. Stanford: Stanford University Press. 1999. WALSH, C. Interculturalidade Crítica e pedagogia decolonial: in-surgir, re-existir e re-viver. In: CANDAU, V.M. (org.) Educação Intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas, p.12-42, 2009. WEFFORT, Madalena Freire (coord.) – Observação Registro Reflexão – Instrumentos Metodológicos I - Publicações do Espaço Pedagógico, SP, 1996.
dc.rightsDireitos autorais 2022 Ethnoscientia - Brazilian Journal of Ethnobiology and Ethnoecologypt-BR
dc.sourceEthnoscientia - Brazilian Journal of Ethnobiology and Ethnoecology; Ethnoscientia, v.7, n.2 (2022) Dossiê Jornada Acadêmica de Etnodiversidade; 132-154pt-BR
dc.source2448-1998
dc.subjecteducaçãopt-BR
dc.subjectAcesso e Permanência. Pluriversidade. Socioambientalismo. Práticas linguísticas.pt-BR
dc.titleEXPERIÊNCIAS DO PROJETO ECOLOGIA DE SABERES COM POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS DO PARANÁpt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.typept-BR
dc.typept-BR
dc.coverageBrasil; América Latina; Paranápt-BR
dc.coverageidade contemporâneapt-BR
dc.coveragept-BR


Este ítem pertenece a la siguiente institución