Bases epistemológicas das relações entre cultura e educação matemática

dc.contributoren-US
dc.contributorpt-BR
dc.creatorSilva, Neivaldo Oliveira
dc.creatorda Silva, Daniele Dorotéia Rocha
dc.date2011-06-30
dc.date.accessioned2023-09-28T15:00:07Z
dc.date.available2023-09-28T15:00:07Z
dc.identifierhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/revistaamazonia/article/view/1691
dc.identifier10.18542/amazrecm.v7i0.1691
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9007458
dc.descriptionOur main intention with this theoretical construct is to understand the mathematics education embedded in the social context to which it belongs and where different groups are present with their beliefs, knowledge, practices that, in turn, are the result of a historical process, in which changes occur and affect most of the different fields ofIcnowledge.In the theoretical construction, we start from a more general picture of the world and society, focusing on the historical and social changes and, at the same time, in changes in the scope of mathematical knowledge. We do this through a historical analysis and, along the way, we seek to understand culture, Mathematics and Mathematics Education, as fields or dimensions present in this broader context of historical changes, and seek to establish relationships between thesefields or areas of knowledge, in the context of their productions. ln seeking to understand "culture", we try not to lose sight of the social dynamics that are established in the contacts between different groups, each with characteristics that involve traditions, artistic manifestations, culinary language, but surrounded by a society that results from a globalization process getting stronger. It is in this broader context that we seek to understand mathematics, as a field of knowledge, making an analysis that goes from its origin as well as its implications with reality and society, so that to the end, we present and discuss the Ethnomathematics as a possible alternative to do or to understand the articulation pointed out. Finally, we extend the discussion to understand the mathematics education, in view of its social integration, and the socialization perspective of the mathematical knowledge. We realized that mathematics education, seen as a field of knowledge and considering the need for socialization of this knowledge, is also the result of practices developed and a comprehensive process of change that has been occurring in the world in its various areas of knowledgeen-US
dc.descriptionNossa intenção principal, com a presente construção teórica, é buscar compreender a Educação Matemática inserida no contexto social do qual faz parte e onde se fazem presentes os diferentes grupos, com suas crenças, saberes, práticas que, por sua vez, são resultantes de um processo histórico, em que as transformações acontecem e afetam os mais diferentes campos de conhecimento. Na construção teórica, partimos de um quadro mais geral de mundo e sociedade, focalizando as mudanças sociais históricas e, paralelamente, as mudanças ocorridas no âmbito do conhecimento matemático. Fazemos isso através de recortes históricos e, no trajeto, buscamos entender cultura, Matemática e Educação Matemática, como campos ou dimensões presentes nesse contexto mais amplo das transformações históricas, e procuramos estabelecer relações entre esses campos ou áreas de conhecimento, no contexto de suas produções. Ao procurar entender “cultura”, tentamos não perder de vista as dinâmicas sociais que se estabelecem nos contatos entre os diferentes grupos, todos eles com características que envolvem tradições, manifestações artísticas, culinárias, idiomas, mas envolvidos por uma sociedade que é resultante de um processo de globalização cada vez mais forte. É nesse contexto mais amplo que buscamos compreender matemática, enquanto campo de conhecimento, fazendo uma análise que vai desde a sua origem, assim como suas implicações com a realidade e a sociedade, para ao final, apresentarmos e discutirmos a Etnomatemática como uma alternativa possível de fazer ou compreender essa articulação apontada. Finalmente, ampliamos a discussão de modo a compreender a Educação Matemática, tendo em vista a sua inserção social, e a perspectiva de socialização do saber matemático. Percebemos que a Educação Matemática, vista como campo de conhecimento e considerando a necessidade de socialização desse conhecimento, é também resultante das práticas desenvolvidas e de um amplo processo de mudanças que vem ocorrendo no mundo, nas suas diversas áreas de conhecimento.pt-BR
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Parápt-BR
dc.relationhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/revistaamazonia/article/view/1691/2099
dc.relation/*ref*/ANDERY, Maria Amália et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC, 1988.
dc.relation/*ref*/ARAÚJO, Antônio P. “A Sociedade Brasileira de Educação Matemática”, in Temas & Debates: Revista da SBEM, ano 01, nº 01, 1988.
dc.relation/*ref*/AUSUBEL, D. P. Adquisición y retención del conocimiento: una perspectiva cognitiva. Barcelona: Paidós, 2002.
dc.relation/*ref*/BACHELARD, Gaston. O novo espírito científico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1968.
dc.relation/*ref*/BARROS, Osvaldo dos Santos. Signos, significados e realidade: linguagem matemática na sala de aula, in Cultura Amazônica e Ensino de Ciências e Matemáticas da Prática de Professores. Belém-Pa. NPADC/UFPA, 2009.
dc.relation/*ref*/BELTRÃO, J. F. e MASTOP-LIMA, L. Matemáticas. No plural! Saberes matemáticos indígenas e sistemas de aferição. Belém-Pa: IEMCI, 2009.
dc.relation/*ref*/BICUDO, M. A. V. Fundamentos Filosóficos da Educação Matemática, in Temas &Debates: Revista da SBEM, ano VII, nº 05, outubro, 1994.
dc.relation/*ref*/BOAVIDA, A.M. “Matemática e resolução de problemas: múltiplos olhares de professores”, in Educação e Matemática, nº 31, p. 43 - 47. Portugal: APM, 1994.
dc.relation/*ref*/BOYER, Carl. História da Matemática: Blucher, 1974.
dc.relation/*ref*/BRANDÃO, Zaiaet ali. A crise dos Paradigmas e a Educação. São Paulo: Cortez, 1994.
dc.relation/*ref*/CARVALHO, Sady. Geometria 2. Rio de Janeiro: Fename,1976.
dc.relation/*ref*/CASTORIADIS, Cornelius. A Instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
dc.relation/*ref*/COMTE, Augusto. Discurso sobre o espírito positivo. Porto Alegre: Globo/EDUSP, 1976.
dc.relation/*ref*/D' AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática: arte ou técnica de conhecer e aprender. São Paulo: Ática, 1990.
dc.relation/*ref*/D' AMBROSIO, Ubiratan. Sociedade, cultura, matemática e seu ensino, inEducação e Pesquisa, Unicamp. São Paulo, v. 31, n. 1, p. 99-120, jan./abr. 2005.
dc.relation/*ref*/DESCARTES, René. Discurso do Método: Comentários de Denis Huisman. Brasília: Ed. Da UNB; São Paulo: Ática, 1989.
dc.relation/*ref*/DUROZOI, Gerard e ROUSSEL, André. Dicionário de Filosofia. Campinas, SP: Papirus, 1993.
dc.relation/*ref*/FAINGUELERNT, E.K. O Ensino de Geometria no 1º e 2º Graus. A Educação Matemática em Revista. SBEM, nº 4, p.45 - 52. Blumenau. 1º semestre, 1995.
dc.relation/*ref*/FERNANDES, Rosani de F. e FERNANDES, Edimar A.Matemática Kaigang na Aldeia Pinhalzinho. In Matemáticas. No plural! Saberes matemáticos indígenas e sistemas de aferição, Programa EDUCIMAT/IEMCI/UFPA, Belém, 2009.
dc.relation/*ref*/FERNANDES, Rosani de Fátima. Kyikatêjê: Conhecimentos matemáticos. In Matemáticas. No plural! Saberes matemáticos indígenas e sistemas de aferição, Programa EDUCIMAT/ IEMCI/ UFPA, Belém, 2009.
dc.relation/*ref*/FERREIRA, Aurélio B. H. Dicionário da Língua Portuguesa. Curitiba: Positivo, 2004.
dc.relation/*ref*/FIORENTINI, Dario e LORENZATO, Sergio. Investigação em Educação Matemática: Percursos teóricos e metodológicos. Campinas, SP: Autores Associados, 2006. – (Coleção formação de professores).
dc.relation/*ref*/KILPATRICK, Jeremy. Fincando Estacas: Uma tentativa de demarcar a Educação Matemática como campo profissional e científico,in Revista Zetetiké. São Paulo. nº 05, 1996.
dc.relation/*ref*/LUCENA, Isabel C. R. Ensino de Matemática, Cultura e Livro Didático sobre o mesmo ângulo,in Ensino de Ciências e Matemáticas: Cultura Amazônica e Prática Docente. Belém: EDUFPA, 2009.
dc.relation/*ref*/MACHADO, Nilson José. Matemática e Realidade. 3ª ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991.
dc.relation/*ref*/MAIA, Newton Freire. A ciência por dentro. 3ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
dc.relation/*ref*/MIGUEL, A., MIORIM, M. A. História na Educação Matemática– Propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
dc.relation/*ref*/MOREIRA, Antonio F. B. e CANDAU, Vera M. Indagações sobre currículo: Currículo, conhecimento e cultura. Brasília: MEC, Sec. de Ed. Básica, 2008.
dc.relation/*ref*/MORIN, Edgar et ali. O problema epistemológico da complexidade. Portugal: Publicações Europa América, 1984.
dc.relation/*ref*/MORIN, Edgar. Religar a Ciência e os cidadãos, in PETRAGLIA, Izabel ; PENA- VEGA, Alfredo; ALMEIDA, Cleide R. S. de. Edgar Morin: ética, cultura e educação. 3ª edição São Paulo: Cortez, 2008.
dc.relation/*ref*/SILVA, Neivaldo Oliveira. Formação de Professore(a)s e Educação Matemática no Pará: Rastros e traços de um olhar..., Dissertação de Mestrado, Universidade da Amazônia, Belém, 1999.
dc.relation/*ref*/SILVA, Neivaldo Oliveira. Em busca de significados no Ensino de Matemática, In Ensino de Ciências e Matemáticas: Cultura Amazônica e Prática Docente. Belém: EDUFPA, 2009.
dc.relation/*ref*/THERRIEN, Jacques e CARVALHO, Antonia Dalva França. O Professor no trabalho: epistemologia da prática e ação/cognição situada - Elementos para a análise da práxis Pedagógica,in Revista Brasileira de Formação de Professores, vol. 1, n. 1, p.129-147, maio, 2009.
dc.relation/*ref*/VERGANI, Teresa. Excrementos do Sol: a propósito de diversidades culturais. 1ª ed. Lisboa, Portugal: Pandora, 1995.
dc.relation/*ref*/VERGNAUD, G. A comprehensive theory of representation for mathematics education.In Journal of Mathematical Behavior, vol. 17, n.2: p.167-181, 1998.
dc.rightsDireitos autorais 2011 CC-BYpt-BR
dc.sourceAmazônia: Revista de Educação em Ciências e Matemáticas; v. 7 (2011); 1-22pt-BR
dc.sourceAmazônia - Journal of Science and Mathematics Education; v. 7 (2011); 1-22en-US
dc.source2317-5125
dc.source1980-5128
dc.subjectepistemology; relationships; culture; mathematics;, ethnomathematics; history; mathematics education; reality; societyen-US
dc.subjectepistemologia; relações; cultura; matemática; etnomatemática; história; educação matemática; realidade; sociedadept-BR
dc.titleEpistemological bases OF THE RELATIONSHIP between culture and mathematics educationen-US
dc.titleBases epistemológicas das relações entre cultura e educação matemáticapt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.typept-BR


Este ítem pertenece a la siguiente institución