dc.contributorFAPERJ/CAPESpt-BR
dc.creatorPereira, José Carlos Matos
dc.date2021-01-11
dc.date.accessioned2023-09-28T14:52:59Z
dc.date.available2023-09-28T14:52:59Z
dc.identifierhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/8257
dc.identifier10.5801/ncn.v23i3.8257
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9005538
dc.descriptionNeste artigo tratamos dos mecanismos sociais que permitem aos indígenas manterem os laços sistemáticos com a aldeia e a afirmação de sua identidade étnica na cidade. Preservar aspectos do modo de vida apreendido na aldeia como o uso da língua e dos rituais; a socialização dos filhos com as narrativas e as danças; fazer o artesanato; praticar os hábitos alimentares; receber os parentes vindos para a cidade e manter contato sistemático com aqueles que ainda moram na aldeia são indicadores do pertencimento étnico – o que implica na organização indígena em torno das associações étnicas, multiétnicas e de gênero e na luta por políticas diferenciadas no contexto urbano. Estas situações contradizem o suposto desaparecimento indígena dos cômputos populacionais e revelam, em contrapartida, a necessidade de políticas públicas tomando por base suas reivindicações identitárias. São aspectos relevantes da análise das múltiplas etnias que vivem na cidade de Manaus (AM), na Amazônia brasileira.pt-BR
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherNúcleo de Altos Estudos Amazônicospt-BR
dc.relationhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/8257/6749
dc.relation/*ref*/ACW. Associação Comunidade Wotchimaücü: projeto de revitalização da língua e cultura Tikuna em Manaus. Manaus: ACW, 2007.
dc.relation/*ref*/ALMEIDA, A. Carajás: a guerra dos mapas. Belém: Falangola, 1994. BAINES, S. G. As chamadas aldeias urbanas ou índios na cidade. Revista Brasil Indígena, Brasília, DF, v. 1, n. 7, p. 15-17, nov./dez. 2001. Disponível em: http://www.funai.gov.br/ultimas/artigos/revista_7.htm#001. Acesso em: 12 out. 2020.
dc.relation/*ref*/BARTH, F. Grupos étnicos e suas fronteiras. In: POUTIGNAT, P., STREIFF-FENART, J. (org.). Teorias da etnicidade: seguido de grupos étnicos e suas fronteiras de Fredrik Barth. São Paulo: UNESP, 2011. p. 185-227.
dc.relation/*ref*/BOURDIEU, P. A miséria do mundo. Petrópolis: Vozes, 2003. BOURDIEU, P. Meditações pascalianas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
dc.relation/*ref*/CANCLINI, N. Culturas híbridas. São Paulo: EDUSP, 2011.
dc.relation/*ref*/CERTEAU, M. de. A invenção do cotidiano: artes do fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.
dc.relation/*ref*/ELIAS, N.; SCOTSON, J. L. Os estabelecidos e os outsiders: sociologia das relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
dc.relation/*ref*/FERNANDES, F. Mudanças sociais no Brasil. São Paulo: DIFEL, 1979. FUNAI. Registro Administrativo de Nascimento de Indígena – RANI. FUNAI, Brasília, DF, s. d. http://www.funai.gov.br/index.php/docb/registro-administrativo-de-nascimento-de-indigena-rani. Acesso em: 02 mar. 2015.
dc.relation/*ref*/IBGE. Censo Demográfico 2010: características gerais dos indígenas. IBGE, Rio de Janeiro, 2010a. Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 10 abr. 2015.
dc.relation/*ref*/IBGE. Censo Demográfico 2010. IBGE, Rio de Janeiro, 2010b. Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 04 abr. 2015.
dc.relation/*ref*/LÉVI-STRAUSS, C. O pensamento selvagem. Campinas: Papirus, 1989. MITCHELL, J. C. A dança kalela: aspectos das relações sociais entre africanos urbanizados na Rodésia do Norte. In: FELDMAN-BIANCO, B. (org.). Antropologia das sociedades contemporâneas: métodos. São Paulo: UNESP, 2010. p. 365-436.
dc.relation/*ref*/NUNES, E. S. Aldeias urbanas ou cidades indígenas? Reflexões sobre índios e cidades. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 4, n. 1, p. 9-30, jan./jun. 2010.
dc.relation/*ref*/OLIVEIRA, R. C. Urbanização e tribalismo: a integração dos índios Terêna numa sociedade de classes. Rio de Janeiro: Zahar, 1968. OLIVEIRA, R. C. O índio no mundo dos brancos. São Paulo: Pioneira, 1972.
dc.relation/*ref*/OLIVEIRA, R. C. Sociologia do Brasil indígena. Brasília: UNB, 1978. PACHECO DE OLIVEIRA, J. Uma etnologia dos “índios misturados”? Situação colonial, territorialização e fluxos culturais. Mana, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 47-77, 1998.
dc.relation/*ref*/PACHECO DE OLIVEIRA, J. O nascimento do Brasil e outros ensaios: “pacificação”, regime tutelar e outros ensaios. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2016.
dc.relation/*ref*/PEREIRA, J. C. M. Início. Indígenas nas cidades amazônicas, [S. l.], s. d. Disponível em: https://www.indigenasemcidades.com/. Acesso em: 12 out. 2020.
dc.relation/*ref*/REDFIELD, R. The folk society. The American Journal of Sociology, Chicago, v. 52, n. 4, p. 293-308, Jan. 1947. Disponível em: http://www.jstor.org. Acesso em: 06 set. 2009.
dc.relation/*ref*/RIBEIRO, A. C. T. Por uma sociologia do presente: ação, técnica e espaço. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2012.
dc.relation/*ref*/SAHLINS, M. O “pessimismo sentimental” e a experiência etnográfica: porque a cultura não é um “objeto” em via de extinção (parte II). Mana, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p.103-150, 1997.
dc.relation/*ref*/SANTOS, B. S. A globalização e as ciências sociais. São Paulo: Cortez, 2002.
dc.relation/*ref*/ENTREVISTAS
dc.relation/*ref*/01- Sateré-Mawé, 32 anos. Coordenação dos Povos Indígenas de Manaus e Entorno (COPIME). Entrevista concedida a José Carlos Matos Pereira, Manaus (AM), 13 dez. 2014.
dc.relation/*ref*/02- Kokama, 41 anos. Professor. Entrevista concedida a José Carlos Matos Pereira, Manaus (AM), 18 dez. 2014.
dc.relation/*ref*/03- Apurinã, 48 anos. Artesão. Entrevista concedida a José Carlos Matos Pereira, Manaus (AM), 15 dez. 2014.
dc.relation/*ref*/04- Tukano, 28 anos. Aldeia Beija-Flor. Entrevista concedida a José Carlos Matos Pereira, Rio Preto da Eva (AM), 13 dez. 2014.
dc.relation/*ref*/05- Tikuna, 47 anos. Cacique. Associação Comunidade Wotchimaücü Tikuna de Manaus. Entrevista concedida a José Carlos Matos Pereira, Manaus (AM), 8 dez. 2014.
dc.relation/*ref*/06- Bará, 38 anos. Professor. Associação de Expressão Natural do Grupo Bayaroá (AENGBA). Entrevista concedida a José Carlos Matos Pereira, Manaus (AM), 12 dez. 2014.
dc.relation/*ref*/07- Kaixana, 33 anos. Cacique. Assentamento Povo Indígena do Sol Nascente. Entrevista concedida a José Carlos Matos Pereira, Manaus (AM), 11mar. 2015.
dc.relation/*ref*/08- Desana, 65 anos. Artesã. Associação de Mulheres Artesãs Indígenas do Alto Rio Negro (AMARN). Entrevista concedida a José Carlos Matos Pereira, Manaus (AM), 12 mar. 2015.
dc.relation/*ref*/09- Maraguá, 37 anos. Escritor. Entrevista concedida a José Carlos Matos Pereira, Manaus (AM), 11 mar. 2015.
dc.relation/*ref*/10- PACHECO DE OLIVEIRA, J. Entrevista concedida a José Carlos Matos Pereira, Rio de Janeiro (RJ), 11 abr. 2016.
dc.rightsDireitos autorais 2021 Novos Cadernos NAEApt-BR
dc.sourceNovos Cadernos NAEA; v. 23, n. 3 (2020)pt-BR
dc.source2179-7536
dc.source1516-6481
dc.subjectAmazônia Indígena. Cidade e Identidade Indígena. Políticas Diferenciadas. Multiétnico.pt-BR
dc.titleIndígenas na cidade de Manaus (AM)pt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.typeAvaliado por Parespt-BR


Este ítem pertenece a la siguiente institución