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Biologia de Knodus moenkhausii (Teleostei, Characidade) em riachos do Alto Paraná: alimentação, ocorrência e reprodução
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CENEVIVA-BASTOS, Mônica. Biologia de Knodus moenkhausii (Teleostei, Characidade) em riachos do Alto Paraná: alimentação, ocorrência e reprodução. 2007. 68 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, 2007.
bastos_mc_me_sjrp.pdf
000495533
33004153072P6
Autor
Ceneviva-Bastos, Mônica
Resumen
O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de investigar aspectos da biologia de Knodus moenkhausii, uma abundante espécie em riachos do noroeste do Estado de São Paulo. Para tal, foram investigados o uso do hábitat pela espécie em diferentes escalas, sua alimentação (juntamente com seis outras espécies nectônicas) e correlação da dieta com descritores do hábitat e sua reprodução. Knodus moenkhausii ocorre na porção noroeste do Estado, em riachos próximos ao Rio Paraná, estando associada, em escala de meso-hábitat, a ambientes de corredores e, em escala de micro-hábitat, a locais de fundo arenoso, profundidade intermediária e sem cobertura ou vegetação submersa. Por meio de observações subaquáticas, foram registradas duas outras espécies de Characidae que exibiram segregação espacial com K. moenkhausii quanto aos micro-hábitats de forrageio. A análise de dieta mostrou que as espécies estudadas têm hábitos alimentares generalistas e, apesar de consumirem recursos semelhantes, os cálculos de sobreposição alimentar indicam um provável uso diferenciado destes recursos. Dentre os descritores do hábitat analisados apenas a abundância de vegetação ripária foi significativamente correlacionada com a dieta. No que diz respeito à biologia reprodutiva de K. moenkhausii, ficou evidente que o emprego de técnicas histológicas é fundamental para a determinação correta dos estágios de maturação gonadal, visto que a classificação macroscópica foi bastante discrepante da microscópica. Não houve diferenças significativas na razão sexual anual e o tamanho mínimo de primeira maturação dos machos (15 mm CP) foi menor que o das fêmeas (24 mm CP). Apesar da baixa fecundidade (cerca de 100 ovócitos vitelinizados por fêmea madura), a ocorrência de desova múltipla ao longo do ano todo e a presença de um grande estoque de ovócitos do tipo... Not available. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)