dc.creatorAvila, Luciana Beatriz Bastos
dc.date2017-11-13T17:22:55Z
dc.date2017-11-13T17:22:55Z
dc.date2007-01
dc.date.accessioned2023-09-27T21:04:49Z
dc.date.available2023-09-27T21:04:49Z
dc.identifier2236-5176
dc.identifierhttp://www.cch.ufv.br/revista/pdfs/vol7/artigo7vol7-1.pdf
dc.identifierhttp://www.locus.ufv.br/handle/123456789/12997
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8954148
dc.descriptionA criação e interpretação do humor têm sido tradicionalmente associadas tanto a fatores afetivos, envolvendo mecanismos de alívio ou hostilidade (FREUD, 1905), quanto a fatores cognitivos (KOESTLER, 1964; GIORA, 1991). Algumas teorias linguísticas do humor têm como foco a incongruidade produzida pela bissociação de dois frames de referência e a mudança abrupta entre scripts ou desvios de interpretação, disparados pela ambiguidade ou pela contradição (RASKIN, 1985; ATTARDO, 1992). Claramente as manifestações humorísticas não estão restritas ao domínio das formas linguísticas. Temos a ocorrência do humor como gênero, por exemplo, em filmes mudos ou em espetáculos de mímica ou em charges ou, ainda, em tirinhas de jornal. Este trabalho tem como objetivo examinar o humor não-verbal, ou parte visual e parte verbal, a partir da perspectiva da integração conceptual ou mesclagem (FAUCONNIER, 1997; FAUCONNIER & TURNER, 2002). Dessa forma, vamos anali- sar aqui exemplos de diferentes tipos de humor não-verbal — um fotograma de um filme mudo, um cartoon ‘religioso’ e uma charge política — para entendermos como se produz o efeito cômico nessas semioses. O desafio de compreensão consiste em ativar informações apropriadas face às pistas imagéticas e/ou verbais apresentadas e reanalisá-las em uma estrutura mais abstrata. Observamos que o uso do humor pode significar uma forma de resistência, nos mostrando o ridículo de uma situação séria ou a seriedade de uma situação ridícula.
dc.formatpdf
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherRevista de Ciências Humanas
dc.relationVol. 7, N.1, p. 99-108, Jan./Jun. 2007
dc.rightsOpen Access
dc.subjectDiscurso humorístico
dc.subjectHumor não-verbal
dc.subjectMesclagem
dc.titleCadê a graça? Integração conceptual e humor não-verbal
dc.typeArtigo


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