dc.contributorTeixeira, Vanessa Ribeiro
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/1496045632385590
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/7341596806935798
dc.contributorBarbosa, Marlon Augusto
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/0567685356680962
dc.creatorSilva, Maria Carolina de Souza da
dc.date2023-07-27T13:46:18Z
dc.date2023-09-27T03:00:30Z
dc.date2023
dc.date.accessioned2023-09-27T14:10:05Z
dc.date.available2023-09-27T14:10:05Z
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/11422/21215
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8919965
dc.descriptionEsse trabalho tem como finalidade analisar a figuração do mar ao longo do romance A Última Tragédia, do escritor Abdulai Sila, de Guiné-Bissau. Compreendendo que o livro tem como finalidade reescrever a história bissau-guineense a partir da perspectiva do colonizado e não do colonizador, utilizando a protagonista Ndani como alegoria para a nação, propõe-se observar a complexidade da representação do espaço marítimo ao longo das sucessivas tragédias da personagem. Em primeiro lugar, o mar aparece inserido numa fala de uma mulher portuguesa, D. Maria Deolinda, em que se defende a ordem civilizatória a que o Império Português se dedica nos territórios africanos. Vê-se, a partir dessa personagem, a elaboração de um discurso imperialista, o qual será analisado a partir de apontamentos de SAID (2007), sobre a conjugação do discurso e da prática colonizadora nos territórios explorados, e RIBEIRO (2017), sobre a relevância do lugar de fala para a construção textual, além das estruturas de poder. Em segundo lugar, numa inversão de perspectivas, o mar é cenário da partida forçada do marido de Ndani, expondo a dor da separação e a perda da plena felicidade experiencia da brevemente pela mulher. Para compreender a necessidade dessa subversão de papéis, às obras anteriores integram-se as comunicações de RUI (1985), a respeito das atitudes do “eu” e do “outro” no tocante à produção textual, e de ADICHIE (2009), a respeito do quão primordial é que se contem outras histórias com outras perspectivas, ao invés de somente uma narrativa dominante. Por fim, o mar é o destino final da protagonista, consumando a última de suas tragédias. Ao analisar os traços trágicos que o romance assume, sobretudo em seu desfecho, considera-se primordial o estudo da dissertação de BISPO (2013) sobre o trágico na obra de Abdulai Sila. Dessa maneira, de acordo com as suas diferentes aparições na narrativa, o mar recebe diversos contornos que constroem, conjuntamente, a tragédia de Ndani e da Guiné-Bissau.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisherBrasil
dc.publisherFaculdade de Letras
dc.publisherUFRJ
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectLiteratura guineense
dc.subjectSila, Abdulai 1958
dc.subjectCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::OUTRAS LITERATURAS VERNACULAS
dc.titleAs viagens e as dores: figuras do mar em A última tragédia, de Abdulai Sila
dc.typeTrabalho de conclusão de graduação


Este ítem pertenece a la siguiente institución