dc.contributorGuimarães, Daniela de Oliveira
dc.contributorBaroni, Patrícia Raquel
dc.contributorSantos, Núbia de Oliveira
dc.creatorMoreira, Giulia de Carvalho
dc.date2023-07-31T19:05:37Z
dc.date2023-09-27T03:02:05Z
dc.date2023-07-07
dc.date.accessioned2023-09-27T14:09:56Z
dc.date.available2023-09-27T14:09:56Z
dc.identifierMOREIRA, Giulia de Carvalho. Docência na educação infantil: narrativas de professoras negras por uma educação para as relações étnico-raciais. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) - Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/11422/21232
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8919925
dc.descriptionO trabalho parte da discussão acerca da posição social em que é produzido, fundamentado nos conceitos de Lugar de Fala (RIBEIRO, 2017) e branquitude (BENTO, 2022), na tentativa de romper com o discurso hegemônico e universal. Tendo como foco de análise a Educação Infantil, inicialmente é realizada uma contextualização histórica sobre o processo de constituição da docência na 1ª etapa da Educação Básica, com o intuito de retomar ao passado para entender as implicações das relações étnico-raciais em seu surgimento, gerando desdobramentos ainda na atualidade. Com base no pensamento decolonial proposto por Quijano (2014), Maldonado-Torres (2008) e Mignolo (2017), que pressupõe o questionamento do modelo colonial de poder e subordinação, o objetivo da pesquisa é destacar a importância das contribuições das mulheres negras na composição da Educação Infantil, de modo a pensá-la ressaltando os saberes, as práticas e memórias afrobrasileiras, historicamente silenciadas e invisibilizadas, em prol de uma educação antirracista e para as relações étnico-raciais. Para tanto, entendendo o papel fundamental destas mulheres na educação das crianças pequenas, para além dos estereótipos discriminatórios e subalternizantes, foram realizadas conversas narrativas com duas professoras negras da rede federal de ensino, na pretensão de trazê-las para este espaço-tempo como produtoras de conhecimento. A fim de desviar da linearidade das entrevistas e de desestabilizar as relações de poder verticalizadas, por vezes estabelecidas, entre pesquisador/a e pesquisado/a, a possibilidade de incorporar a conversa como uma das múltiplas formas de pensar e fazer pesquisa firmou-se como viés metodológico que experimenta jeitos próprios de organização discursiva (SAMPAIO, RIBEIRO, SOUZA; 2018). Na discussão do que emerge das conversas, destaca-se a importância de corpos negros ocuparem os espaços de Educação Infantil, de modo a potencializar a constituição da autoestima e de uma identidade positiva por parte das crianças negras. Além disso, o cuidado para não reduzir a infância e experiência de vida destas ao racismo e a reivindicação da presença dos valores civilizatór ios afro-brasileiros, propostos por Trindade (2010), nos modos de trabalho com as crianças, foram questões que ganharam notoriedade nas narrativas docentes.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisherBrasil
dc.publisherFaculdade de Educação
dc.publisherUFRJ
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectEducação infantil
dc.subjectAntirracismo
dc.subjectRelações raciais
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
dc.titleDocência na educação infantil: narrativas de professoras negras por uma educação para as relações étnico-raciais
dc.typeTrabalho de conclusão de graduação


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