dc.contributorWanderley, João Luiz Mendes
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/0880814184146779
dc.contributor17488319761
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/1235878100575459
dc.contributorPortugal, Arieli Bernardo
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/7012715168434423
dc.contributorAndrioli, Willian Jonis
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9247004940826494
dc.contributorGonçalves, Júlia Peralta
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/7776896862981992
dc.creatorGeraldino, Matheus Mendes
dc.date2023-05-30T18:17:47Z
dc.date2023-09-27T03:00:33Z
dc.date2022-10-27
dc.date.accessioned2023-09-27T14:08:05Z
dc.date.available2023-09-27T14:08:05Z
dc.identifierGERALDINO, Matheus Mendes. Avaliação da atividade leishmanicida de produtos bioativos dos fungos entomopatogênicos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae em Leishmania amazonensis. 2022. 49 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia) – Instituto de Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Macaé, 2022.
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/11422/20650
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8919415
dc.descriptionPrograma Institucional de Iniciação Científica (Pibic) UFRJ
dc.descriptionIntrodução: A leishmaniose é uma doença negligenciada, caracterizada pelo conjunto de manifestações clínicas ocasionadas por parasitos do gênero Leishmania. Pode se manifestar nas formas tegumentar ou visceral, de acordo com a espécie de parasito envolvida e das condições do hospedeiro. A transmissão é feita por insetos vetores do gênero Lutzomyia, que transmitem formas promastigotas para o hospedeiro humano. Estas formas infectam células fagocíticas e diferenciam em amastigotas, parasitos intracelulares obrigatórios que estabelecem a doença. Os antimoniais pentavalentes são os medicamentos de primeira linha para o tratamento da doença. Possuem alta toxicidade e requerem longos períodos de tratamento, além da necessidade de administração intralesional que gera desconforto ao paciente. O medicamento de segunda escolha é a Anfotericina B, produto natural derivado de bactérias da espécie Streptomyces nodosus. Tem maior afinidade pelo ergosterol presente na membrana de fungos e protozoários, mas devido a sua afinidade intermediária com colesterol causa dano hepático e renal. Diversos produtos naturais bioativos têm sido avaliados no controle da infecção por Leishmania. Há relatos de classes distintas de moléculas bioativas de origem vegetal e fúngica que apresentam atividade leishmanicida ou induzem a produção de citocinas inflamatórias por macrófagos e células epiteliais, ocasionando a diminuição de parasitos diretamente ou em associação com outros fármacos. Objetivo: Determinar a atividade leishmanicida de produtos bioativos dos fungos entomopatogênicos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae em formas promastigotas de Leishmania amazonensis. Estas espécies fúngicas são capazes de infectar vetores de doenças parasitárias, interferindo no ciclo infectivo do agente etiológico. Materiais e métodos: Os fungos foram cultivados para obtenção da massa micelial e material secretado no sobrenadante da cultura. Foi obtido um extrato bruto através da extração etanólica da massa micelial por filtração simples. O sobrenadante foi extraído por partição líquido-líquido em acetato de etila. A atividade anti promastigota foi avaliada através do ensaio de MTT. Resultados: O rendimento de extração etanólica da massa micelial obtida das espécies B. bassiana e M. anisopliae foi respectivamente 6,8 (107,7 mg peso final) e 8,3% (247,2 mg de peso final). Nas frações obtidas em acetato de etila de produtos bioativos secretados no sobrenadante das culturas, o rendimento foi mais baixo, respectivamente 0,004% (13,8 mg de peso final) e 0,007% (21,8 mg de peso final). O produto obtido na fração em acetato de etila do M. anisopliae apresentou melhor atividade leishmanicida, com concentração inibitória (IC50) de 140,2 µg/mL. Os outros três extratos testados apresentaram atividade leishmanicida, porém, apenas nas concentrações mais altas, de 160 e 80 µg/mL. Nesses casos não foi possível definir o IC50 nos testes realizados, pois a análise estatística se apresentou ambígua. Conclusão: Observamos atividade tóxica em promastigotas de L. amazonensis tanto nos extratos da massa micelial quanto do material secretado em ambas as espécies fúngicas testadas. No entanto,a fração do material secretado na cultura da espécie M. anisopliae em acetato de etila apresentou maior atividade leishmanicida. Estes testes indicam que estas espécies fúngicas podem ser fonte de produtos bioativos com atividade leishmanicida, sendo necessários mais estudos de subfracionamento, toxicidade em células de mamíferos e atividade antiamastigota.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisherBrasil
dc.publisherInstituto de Ciências Farmacêuticas
dc.publisherUFRJ
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectProdutos biológicos
dc.subjectLeishmaniose
dc.subjectLeishmania
dc.subjectBeauveria bassiana
dc.subjectMetarhizium anisopliae
dc.subjectBiological products
dc.subjectLeishmaniasis
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIA
dc.titleAvaliação da atividade leishmanicida de produtos bioativos dos fungos entomopatogênicos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae em Leishmania amazonensis
dc.typeTrabalho de conclusão de graduação


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