dc.contributorCalado, Verônica Maria de Araújo
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/7950388015437635
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/4844649275504017
dc.contributorSilva, Felipe Souto da
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9175459620541466
dc.contributorBarreto, Daniel Weingart
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/5479033406867145
dc.contributorParente, Andréa Pereira
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9458055897856809
dc.contributorPassos, Douglas de França
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/6515471414562504
dc.creatorCardoso, Yúri Torres
dc.date2023-05-15T17:15:08Z
dc.date2023-09-27T03:00:31Z
dc.date2018-08
dc.date.accessioned2023-09-27T14:07:43Z
dc.date.available2023-09-27T14:07:43Z
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/11422/20462
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8919343
dc.descriptionExiste por trás do petróleo um cenário incerto sobre até quando as suas reservas mundiais vão suportar a crescente demanda da indústria química por insumos e energia. Nesse contexto, destaca-se a potencialidade de se utilizar biomassa como fonte de matéria prima para a indústria química, com o objetivo de substituir gradualmente a utilização do petróleo. A biomassa de origem lignocelulósica é constituída em sua maioria pelos polissacarídeos hemicelulose e celulose, intercalados por lignina. Existe um crescente interesse em transformar a lignina em material polimérico devido ao seu baixo custo, grande disponibilidade e por ser um material sustentável. Produtos derivados de carbono, em especial a fibra de carbono, são exemplos de aplicações de maior valor agregado para o aproveitamento da lignina. Motivado por esse mercado crescente, o presente trabalho teve por objetivo extrair (por três diferentes métodos), analisar e caracterizar a lignina proveniente da fibra de piaçava. A fibra in natura apresentou um elevado teor de lignina (50,55 %). Foram utilizados três tipos de processos extrativos com diferentes solventes (soda, organossolve e supercrítico). Só foi possível obter lignina através do processo soda. A lignina apresentou quatro estágios de decomposição térmica. Na técnica de espectroscopia de infravermelho podem ser observadas três bandas características do esqueleto aromático e os demais sinais das atribuições da lignina. A ressonância magnética nuclear de 1H revelou a presença dos sinais descritos na literatura para a lignina, onde só não foi possível observar sinais referentes à presença de grupamentos benzílicos. Através da técnica de relaxometria foi possível observar um tempo de relaxação de 9,38 ms para a lignina, menor que o esperado. A espectroscopia de ultravioleta confirmou a presença de grupos fenólicos e fenólicos não condensados na estrutura da lignina. A análise elementar revelou que a lignina é composta por 60,5 % de carbono e que a mesma possui 6,25 % de aminoácidos ligados a sua estrutura. A cromatografia por permeação em gel mostrou que a massa molar da lignina é de 223,2∙103 gmol-1 e que sua polidispersividade é de 1,73. A técnica de cromatografia líquida de alta performance revelou à presença de 0,43 % de carboidratos ligados a estrutura da lignina. A lignina apresentou baixa solubilidade em diferentes tipos de solventes orgânicos. A maior solubilidade obtida para a lignina foi nos solventes DMF e DMSO, contudo foi uma solubilidade parcial.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisherBrasil
dc.publisherEscola de Química
dc.publisherUFRJ
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectLignina
dc.subjectFibra de piaçava
dc.subjectProcessos extrativos
dc.subjectCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICA
dc.titleExtração e caracterização da lignina proveniente da fibra de piaçava
dc.typeTrabalho de conclusão de graduação


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