dc.contributorFigueiredo, Agnes Marie Sá
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/4049960888068929
dc.contributorViana, Alice Slotfeldt
dc.contributorMarval, Márcia Giambiagi de
dc.contributorMartini, Caroline Lopes
dc.contributorCarvalho, Mariana Fernandes
dc.creatorTótola, Laís Pires do Valle
dc.date2023-04-04T15:22:41Z
dc.date2023-09-27T03:00:28Z
dc.date2022-08-04
dc.date.accessioned2023-09-27T14:05:56Z
dc.date.available2023-09-27T14:05:56Z
dc.identifierTÓTOLA, L. P. do V. (2022). O papel da Sp1D na evasão ao sistema imune de cepas ST105-SCCmecII de Staphylococcus aureus resistente à meticilina [Trabalho de conclusão de curso, Universidade Federal do Rio de Janeiro]. Repositório Institucional Pantheon.
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/11422/20103
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8918867
dc.descriptionStaphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) é um subgrupo da espécie S. aureus, tendo grande relevância clínica, especialmente no ambiente hospitalar. Estes agentes patogênicos estão envolvidos em vários quadros clínicos, como infecções de pele, síndromes toxigênicas e bacteremia. Um estudo anterior realizado por este grupo utilizando 600 isolados de MRSA teve como objetivo promover um painel multicêntrico sobre epidemiologia de MRSA no Rio de Janeiro, e revelou que o complexo clonal 5 (CC5) substituiu o clone epidêmico brasileiro (BEC; ST239(CC8)-SCCmecIII), que durante muitos anos foi o A MRSA mais prevalente no Brasil. As três principais estirpes de CC5 encontradas nas infecções da corrente sanguínea foram ST105(CC5)-SCCmecII (54,7%), ST5(CC5)-SCCmecII (29,4%), e ST5(CC5)-SCCmecIV (25,6%). Análises genômicas apontaram algumas características das cepas ST105 do Rio de Janeiro, tais como uma mutação pontual não-sinônima no gene aur e ausência de splD e sep. Além disso, observou-se que as cepas ST105-SCCmecII eram mais resistentes à fagocitose e tinham aumentadas taxas de sobrevivência após interação com monócitos. O principal foco do trabalho atual foi a possibilidade de que a perda do gene splD (codificando a protease SplD) pelas cepas ST105-SCCmecII represente uma vantagem em infecções da corrente sanguínea. Assim, para abordar esta questão, foi avaliado o papel desempenhado pela SplD em certos aspectos da evasão do sistema imune. Inicialmente, foi determinada a taxa de sobrevivência das cepas ST105-SCCmecII (SplD negativo), ST5-SCCmecII (SplD positivo), e ST5-SCCmecIV (SplD positivo) tratadas com diferentes concentrações da defensina hNP-1 e da catelicidina LL-37, e o mesmo foi feito utilizando os clones isogênicos que expressam ou não SplD. Foram também conduzidos experimentos de fagocitose utilizando monócitos THP-1 e os clones isogênicos derivados do MRSA: MW2B (vetor pCN40 vazio na estirpe MW2; SplD-negativo) e MW2D (pCN40-splD; SplD-positivo). Além disso, foram realizados experimentos de fagocitose utilizando a cepa MW2B na presença e ausência da proteína SplD recombinante. Os ensaios de sobrevivência utilizando os peptídeos antimicrobianos hNP-1 e LL-37 não mostraram diferenças significantes entre as cepas clínicas que apresentam ou não o gene splD (ST5-SCCmecIV, ST5-SCCmecII e MW2D), e resultados semelhantes foram obtidos utilizando os clones isogênicos MW2B (SplD negativo) e MW2D (SplD positivo). Estes dados parecem excluir um papel desempenhado pela SplD nos mecanismos de eliminação bacteriana por hNP-1 ou LL-37. No que diz respeito aos ensaios de fagocitose, a cepa MW2B foi mais resistente à fagocitose do que a cepa isogênica MW2D. De fato, a adição de SplD recombinante ao experimento de fagocitose levou ao aumento de fagocitose da cepa SplD negativa, MW2B, representado por maiores taxas médias de intensidade de fluorescência em ambas as concentrações da proteína recombinante (50nM e 5nM). Estes dados sugerem um papel desempenhado pela SplD aumentando a fagocitose das cepas de S. aureus pelas células monocíticas THP-1. Assim, nossos dados sugerem que a proteína SplD pode agir como um modulador do sistema imune humano ativando fagócitos e que a falta do gene splD pode ter contribuído para o sucesso da cepa ST105-SCCmecII em se espalhar pela Área Metropolitana do Rio de Janeiro como o agente mais importante das infecções da corrente sanguínea.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisherBrasil
dc.publisherInstituto de Microbiologia Paulo de Góes
dc.publisherUFRJ
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectStaphylococcus aureus resistente à meticilina
dc.subjectImunidade
dc.subjectFagocitose
dc.subjectSerina proteases
dc.subjectPeptídeos antimicrobianos
dc.subjectMethicillin-resistant Staphylococcus aureus
dc.subjectImmunity
dc.subjectPhagocytosis
dc.subjectSerine proteases
dc.subjectAntimicrobial Peptides
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIA
dc.titleO papel da SplD na evasão ao sistema imune de cepas ST105-SCCMECII de Staphylococcus aureus resistente à meticilina
dc.typeTrabalho de conclusão de graduação


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