dc.contributorPorto de Mello, Gustavo Frederico
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/1918385364299862
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/3191306032296919
dc.contributorRocha-Pinto, Helio Jaques
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/7385883792624886
dc.contributorMothé-Diniz, Thais
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/4192778011634115
dc.contributorArany-Prado, Lilia Irmeli
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/5790329395202396
dc.creatorOliveira, Diego Lorenzo de
dc.date2023-04-28T01:00:43Z
dc.date2023-09-27T03:00:30Z
dc.date2009-07-24
dc.date.accessioned2023-09-27T14:05:51Z
dc.date.available2023-09-27T14:05:51Z
dc.identifierOLIVEIRA, Diego Lorenzo de. O tripleto infravermelho do cálcio II como indicador cromosférico em estrelas frias. 2009. 62 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Astronomia) - Observatório do Valongo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009.
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/11422/20327
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8918843
dc.descriptionBolsa de Iniciação científica CNPQ
dc.descriptionOs fenômenos magnetohidrodinâmicos decorrentes da atividade cromosférica na superfície de estrelas frias são potenciais diagnósticos de importantes parâmetros estelares, tais como a convecção superficial, a rotação diferencial e a evolução da perda de momento angular. Diversas linhas espectrais já se mostraram úteis indicadores espectroscópicos da atividade magnética estelar, tais como H e K do Ca II, Hα e o dubleto do Mg II no UV. O tripleto do Ca II no infravermelho, em contraste, permanece muito menos estudado. O fluxo cromosférico nessas linhas está vinculado ao histórico de transferência do momento angular da estrela para ventos magnetizados, produzindo um torque e reduzindo a rotação estelar. Como consequência, a rotação estelar e a atividade cromosférica decaem monotonicamente com a idade, sendo um potencial indicador deste parâmetro fundamental. Neste trabalho, avaliamos o potencial de duas linhas do tripleto infravermelho do Ca II, λ8498 e λ8662, como um diagnóstico cromosférico em estrelas frias de tipo espectral F, G, e K. Nossa amostra é composta de 69 estrelas, observadas com o espectrógrafo FEROS/ESO, a uma razão sinal-ruído entre 100 e 300. Derivamos uma nova calibração de fluxo absoluto utilizando modelos atmosféricos teóricos muito modernos, em função das temperaturas efetivas, gravidades superficiais e metalicidades das estrelas da amostra, retiradas da literatura. O fluxo total absoluto (fotosfera mais cromosfera) no centro das linhas do tripleto foi obtido em relação ao fluxo de duas diferentes janelas espectrais de referência, sendo os fluxos de referência obtidos diretamente da calibração baseada nos modelos atmosféricos teóricos. Obtivemos excelente consistência entre as medidas do fluxo nas linhas do tripleto obtidas com referência às duas diferentes janelas. O fluxo absoluto no centro das linhas do tripleto mostra comportamento semelhante ao fluxo correspondente na linha Hα. As subgigantes sistematicamente mostram fluxo cromosférico diminuído em relação às estrelas anãs. Mostramos que as estrelas subgigantes povoam um envoltório inferior de fluxo em um diagrama de fluxo absoluto vs. temperatura efetiva, e estas foram definidas como estrelas com componente magnética mínima de aquecimento da cromosfera. Os fluxos desse envoltório inferior foram subtraídos dos fluxos totais, fornecendo os fluxos puramente cromosféricos. Mostramos que a correlação direta dos fluxos cromosféricos nas linhas do tripleto com os fluxos de Hα é fraca, fato que, possivelmente, pode ser explicado pelos erros maiores associados aos fluxos no tripleto. Um estudo mais aprofundado é necessário para chegar-se a uma conclusão mais definitiva a respeito. Os fluxos cromosféricos em Hα já foram bem correlacionados com a idade, para estrelas não muito velhas, em outros trabalhos. Nossa tentativa de obter uma correlação semelhante para os fluxos do tripleto não foi bem-sucedida, provavelmente pelo fato de nossa amostra não possuir estrelas de aglomerados e grupos cinemáticos com idades bem conhecidas. Concluímos que o fluxo cromosférico nas linhas do tripleto é potencialmente um bom diagnóstico da atividade cromosférica em estrelas frias, exigindo, entretanto, mais estudos a respeito.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisherBrasil
dc.publisherObservatório do Valongo
dc.publisherUFRJ
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectEstrelas
dc.subjectCromosferas estelares
dc.subjectEspectroscopia astronômica
dc.subjectEstrelas de tipo solar
dc.subjectIdades estelares
dc.subjectStars
dc.subjectStellar chromospheres
dc.subjectAstronomical spectroscopy
dc.subjectSolar-type stars
dc.subjectStellar ages
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::ASTRONOMIA
dc.titleO tripleto infravermelho do cálcio II como indicador cromosférico em estrelas frias
dc.typeTrabalho de conclusão de graduação


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