| dc.description | Completado o seu bicentenário em 2018, o Museu Nacional é associado às pré-comemorações do centenário de sua anfitriã, a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a se celebrar em 2021, com uma coletânea de textos relativos à sua própria história. A ideia original era a de uma publicação em homenagem aos 90 anos da universidade, que coincidiam, em 2011, com os 193 anos do museu. Na versão do texto introdutório que então escrevi para a coletânea, sublinhava a oportunidade da iniciativa, que não poderia deixar de ser aproveitada, na sugestão da então reitoria, logo acolhida pela diretora do museu, Claudia Rodrigues Carvalho. Passados nove anos da concepção original, por uma série de vicissitudes administrativas da universidade (e, logo depois, do museu, com o terrível incêndio de sua sede), retorna agora a oportunidade. Como largamente tem sido em nossa cultura, serve a história mais uma vez aqui como bem-vinda magistra vitae, já que muito se pode perceber sobre um presente desafiador ao se debruçar sobre os desafios do passado, alguns reiterados, outros renovados. Do alto de tão veneranda idade – agora de quase 202 anos –, maior por quatro anos do que a própria nacionalidade, não falta ao museu uma tradição de historicidade. Já em meados do século XIX, abria-se espaço para uma reflexão relativa aos problemas acumulados, sempre de alta monta, articulada à inquietação projetiva quanto aos destinos da casa. | |
