dc.contributorGaia, Deivid Valério
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/7435708597168462
dc.creatorBonze, Ian Ferreira
dc.date2022-05-27T14:48:11Z
dc.date2023-09-27T03:03:38Z
dc.date2019
dc.date.accessioned2023-09-27T13:55:53Z
dc.date.available2023-09-27T13:55:53Z
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/11422/17013
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8916237
dc.descriptionA conquista romana da Grécia, após o fim da Segunda Guerra Púnica (218-201 a.C.), possibilitou um encontro mais direto entre a cultura romana e a cultura helenística. Tal encontro, somado ao processo de integração do Mediterrâneo, garantiu o surgimento de novas possibilidades de interação no território sob o domínio romano. Diversas culturas atravessavam, via estradas ou pelo mar, de uma ponta a outra do Mediterrâneo, e, a partir do encontro com outros fenômenos culturais, poderiam existir paralelamente, realizando um processo de influência mútua de culturas. Dessa forma, cada cultura não se modificava, por processos de hibridização, crioulização, métissage etc., mas se mantinha, lado a lado, com as demais. É neste processo que o estoicismo ganha espaço no Mediterrâneo romano e se torna a principal filosofia em circulação na passagem da República para o Império Romano, chegando a se tornar a principal ferramenta de ensino a um jovem imperador, tal como a história de Sêneca como preceptor do jovem Nero. Além disso, também é neste contexto que o cristianismo surge como um novo movimento filosófico e religioso, cuja matriz na religião judaica da Palestina, não o impediu de romper as fronteiras internas e se tornar predominante nas regiões da diáspora judaica. Paulo de Tarso é o principal responsável por lançar mão da realidade integrada do Mediterrâneo romano e expandir o cristianismo para outras regiões. Nesta pesquisa, pretendemos analisar, comparativamente, dois corpora documentais da Antiguidade Romana, as Cartas de Sêneca a Lucílio e a Carta de Paulo aos Romanos, de modo a compreender a moralidade marcante do que conhecemos como cristianismo paulino. Utilizaremos como metodologia para a análise destes documentos a História Comparada, tal como desenvolvida por Marc Bloch em seu artigo Para uma história comparada das sociedades europeias. Por se tratar de uma documentação literária, utilizaremos como metodologia de leitura o aparato teórico-metodológico da Análise do Discurso francesa, desenvolvida por Dominique Mainguenau e Patrick Charaudeau.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisherBrasil
dc.publisherInstituto de História
dc.publisherUFRJ
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectHistória antiga
dc.subjectEstoicismo
dc.subjectCristianismo
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA ANTIGA E MEDIEVAL
dc.titleA moral estoica no cristianismo do século I d.C.: uma análise comparada da carta de Paulo aos romanos e das cartas de Sêneca a Lucílio
dc.typeTrabalho de conclusão de graduação


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