dc.contributorPádua, José Augusto
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/1619560388482953
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/3988508573271594
dc.creatorMarinho, Anderson Henrique Ferreira
dc.date2022-04-14T18:25:38Z
dc.date2023-09-27T03:01:13Z
dc.date2019
dc.date.accessioned2023-09-27T13:54:39Z
dc.date.available2023-09-27T13:54:39Z
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/11422/16716
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8915870
dc.descriptionEste trabalho nasce com o objetivo de analisar outros capítulos da história de Canudos, que não aqueles tornados clássicos e ostensivamente debatidos, investigados e relidos. Esse esforço em analisar e lançar uma compreensão sobre os períodos que não são o da guerra ou das narrativas euclidianas, não nasce com a intenção de desmerecer essa história tornada clássica, inserida em obras de diversos gêneros, porque considera-se importante o que ocorreu entre os anos de 1893 e 1897, então, não é a intenção falar que esse período não foi importante, porque ele o foi. Ao realizarmos as pesquisas que fundamentam esse trabalho partimos da ideia de que existem outros momentos e outras camadas da história de Canudos e do sertão que devem ganhar relevo para aqueles que já estão familiarizados com essa temática. Nesse sentido, nosso esforço foi analisar o que ocorreu nas décadas em que Canudos ressurge como um povoado no mesmo local em que ocorreu a guerra e porque o Estado retorna àquela localidade, para construir estradas e em seguida um açude. Sendo esse açude construído sobre as ruinas de Belo Monte e do povoado de Canudos. Esses fatos até hoje foram poucas vezes objeto da historiografia e pretendemos com esse trabalho dar continuidade sobre essas análises, como a inserção do Açude Cocorobó dentro do contexto do discurso desenvolvimentista e os debates sobre a seca do período. Entender a região de Canudos passa por analisar o fenômeno da seca, assim como a ação do Estado no sertão semiárido. Belo Monte, que em 1897 contava com uma das maiores aglomerações urbanas da Bahia, no século XX dá lugar a um pequeno povoado de vida pacata e simples, impactada pela seca e pelas escolhas dos sujeitos pela ação estatal. As vezes chamada de Segunda Canudos, esse povoado aos poucos passou a ter a atenção de políticos e burocratas, para que no final da década de 1960 grande parte dos seus vestígios históricos fosse submerso por uma obra de “combate” a seca. Canudos foi guerra, Canudos foi medo, Canudos foi sertão, hoje Canudos é água.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisherBrasil
dc.publisherInstituto de História
dc.publisherUFRJ
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectHistória do Brasil
dc.subjectGuerra de Canudos
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA DO BRASIL
dc.title“Quiseram que ali se plantasse solidão e morte”: estado, seca e poder na região de Canudos (1897-1969)
dc.typeTrabalho de conclusão de graduação


Este ítem pertenece a la siguiente institución