dc.contributor | Castro, Ana Célia | |
dc.contributor | http://lattes.cnpq.br/4821494129200374 | |
dc.creator | Silva, Aline Santolia | |
dc.date | 2019-07-25T16:02:18Z | |
dc.date | 2023-09-27T03:00:43Z | |
dc.date | 2019-04 | |
dc.date.accessioned | 2023-09-27T13:29:27Z | |
dc.date.available | 2023-09-27T13:29:27Z | |
dc.identifier | http://hdl.handle.net/11422/8880 | |
dc.identifier.uri | https://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8908102 | |
dc.description | Neste trabalho busca-se aprofundar o entendimento acerca do mercado de alimentos orgânicos, sua cadeia produtiva e canais de comercialização para compreender melhor os desafios deste mercado e alternativas para o escoamento da produção de pequenos e médios produtores orgânicos certificados.
Percebe-se um crescimento na produção nacional e no faturamento do setor, assim como no total da área cultivada, no número de estabelecimentos e no número de produtores certificados. O crescimento da demanda interna depende da redução do preço final e da ampliação do acesso. Os preços altos são reflexos de elevados custos de produção, logísticos e de comercialização. A escolha do canal de comercialização pode contribuir para ampliar ou reduzir a diferença de preços entre alimentos orgânicos e convencionais.
Existem diversos entraves para a expansão da agricultura orgânica. Percebe-se que a cadeia produtiva dos produtos orgânicos é similar à da cadeia convencional, com a diferenciação principalmente no que se refere à presença da certificação e ausência da figura do atacadista. Como gargalos da cadeia produtiva pode-se mencionar a dificuldade na obtenção de insumos, logística, assistência técnica, certificação, acesso à crédito e na comercialização.
O varejo convencional é o principal canal de venda (64%). As feiras também têm uma participação importante (26%). Outros canais de comercialização como lojas especializadas, mercado institucional, cooperativas de produtores/consumidores, empresas de foodservice e plataformas de vendas online compõe as alternativas de escoamento da produção orgânica.
No geral são dois modelos que caracterizam a comercialização de alimentos orgânicos: as chamadas cadeias longas e as chamadas cadeias curtas de comercialização. As cadeias longas facilitam o escoamento de uma quantidade maior de produção, embora exija maior estrutura dos produtores (excluindo alguns produtores deste circuito) ou processadores e reduza a parcela do preço final que remunera os produtores. Nas cadeias curtas, caracterizada pela ausência ou apenas um intermediário, os produtores têm acesso facilitado e recebem uma parcela maior do preço final da venda, porém a quantidade vendida nesses canais é menor.
Se conclui que para cada perfil de produtor existe uma composição ótima de canais de comercialização. A capacidade de organização de produtores familiares em associações e cooperativas e/ou de articulação com processadores primários que organizem a produção de um grupo de agricultores é decisiva para a expansão da comercialização em todos os canais. | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio de Janeiro | |
dc.publisher | Brasil | |
dc.publisher | Instituto de Economia | |
dc.publisher | UFRJ | |
dc.rights | Acesso Aberto | |
dc.subject | Alimentos orgânicos - Mercado | |
dc.subject | Alimentos orgânicos - Cadeia produtiva | |
dc.subject | Alimentos orgânicos - Canais de comercialização | |
dc.subject | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA | |
dc.title | Uma análise da cadeia produtiva e canais de comercialização de alimentos orgânicos | |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | |