dc.contributorSchmitt, Renata da Silva
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/2313290767284040
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/5316728652014628
dc.contributorStanton, Natasha Santos Gomes
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/3213167482035487
dc.contributorBraga, Marco Antônio da Silva
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/3929348796648950
dc.contributorRomeiro, Marco Antônio Thoaldo
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9382878605131115
dc.creatorPereira, Melissa Meirelles
dc.date2018-06-27T12:33:20Z
dc.date2023-09-27T03:02:40Z
dc.date2016-09
dc.date.accessioned2023-09-27T13:14:59Z
dc.date.available2023-09-27T13:14:59Z
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/11422/4142
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8904230
dc.descriptionAs margens continentais sudeste brasileira e oeste africana são margens passivas, originadas a partir da quebra do megacontinente Gondwana. Para a investigação da evolução destas margens, foram realizados estudos em âmbito regional, entre as latitudes 20º-29ºS (lado brasileiro) e 8º-21ºS (lado africano), e local no segmento Campos-Cuanza. O objetivo é caracterizar a evolução deste segmento, na porção continental onshore, na margem e na crosta oceânica, para o intervalo de 130-111 Ma. Foram utilizados dados geológicos e geofísicos (batimétricos e magnetométricos) para gerar os mapas. Estes que foram analisados individualmente e em seguida utilizados para a reconstrução das margens através do software GPlates para enfim, serem correlacionados. Três intervalos de tempo principais, caracterizados por mudanças regionais na cinemática de placas, foram interpretados para as margens conjugadas Campos-Cuanza. São eles: 1) entre 130-120 Ma, quando a direção de extensão era NW-SE e a velocidade das placas era mais rápida, correlacionando com a geração de magmatismo ao sul das bacias de Santos e da Namíbia, e na bacia de Campos; 2) entre 119-116 Ma, quando a direção muda para WNW-ESE e a velocidade das placas diminui, e não há evidência de magmatismo desta idade para este segmento; 3) em 111 Ma, quando ocorre o breakup, o que corresponde a um aumento na velocidade das placas, associado ao magmatismo de geração de assoalho oceânico. A relação entre a velocidade de expansão e o magmatismo é teoricamente direta, pois quanto maior a extensão litosférica, maior será a descompressão adiabática do manto e, como consequência, maior fusão parcial gerando magma, para um manto astenosférico normal. Além disso, ao norte da Bacia de Campos, observam-se anomalias magnéticas correspondentes, que são possivelmente contemporâneas com as da Bacia de Cuanza, e que por estarem próximas da COB (Continental-Ocean Boundary/ Limite continente-oceano) da placa africana, indicam magmatismo imediatamente prébreakup. Na margem oeste africana, bem mais estreita, o breakup ocorre próximo à costa, com menor intensidade das anomalias magnéticas na região proximal. Já na margem sudeste brasileira ocorre o oposto, o que evidencia a presença de magmatismo maior no lado brasileiro. A observação de todos estes resultados permitiu concluir que o segmento Campos-Cuanza, de fato, foi um segmento conjugado e que, além disso, compartilhavam a mesma bacia de sal durante o Aptiano. Estes segmentos evoluíram a partir de processos extensionais, e suas estruturas pré-existentes, em ambos os lados, também exerceram grande influência durante o processo do rifteamento.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisherBrasil
dc.publisherInstituto de Geociências
dc.publisherUFRJ
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectDeriva continental
dc.subjectBatímetro
dc.subjectMagnetometria
dc.subjectMargens continentais
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::GEOTECTONICA
dc.titleReconstrução das margens conjugadas Brasil-África (segmento Campos-Cuanza) para o intervalo de 130-111 Ma - A partir de dados geológicos e de magnetometria
dc.typeTrabalho de conclusão de graduação


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