dc.description | Este trabalho é um estudo de caso das Joint Ventures feitas pela Vale no Setor de
Alumínio. Joint Ventures essas que possibilitaram a entrada da Vale no mercado mundial
de alumínio e o desenvolvimento de um grande projeto industrial na Amazônia.
Primeiramente tenta-se definir o fenômeno da globalização, contextualizando com
as Empresas Multinacionais (EMNs). É exposta a questão da soberania dos Estados e como
ela é ameaçada pela entrada das EMNs. Também explica-se o conceito de Vantagens
Específicas de Localidade e de Propriedade, e o efeito da liberalização sobre esses dois
fatores.
Adiante, aborda-se os mercados de alumínio mundial e brasileiro, respectivamente.
O período analisado corresponde à década de 90, pois foi quando os projetos da Vale
atingiram plena capacidade de operação em conjunto. Dentro desta análise, fazemos
considerações sobre custos, comércio e preço.
Por último, é um estudo feito sobre as quatro mais importantes Joint Ventures da
Vale no setor de alumínio, dando uma atenção especial ao caso da Albrás/Alunorte, pela
grandiosidade do projeto. Neste capítulo faz-se, também, uma entrevista com o ex-
presidente da DoceGeo, Cenibra, Albrás e Alunorte, Romeu do Nascimento Teixeira, que
descreve fatos importantes e curiosidades dos projetos analisados.
Entre os principais resultados, obteve-se a confirmação do Brasil entre as principais
potências na cadeia produtiva mundial de alumínio. Constatou-se que as Joint-Ventures
firmadas pela Vale foram bem-sucedidas na missão de colocar a Vale no topo do mercado
de alumínio brasileiro. Os japoneses, principais sócios da Vale no alumínio, agregaram
tanto capital financeira quanto tecnologia à essas Joint-Ventures. Ademais, viu-se que a
atuação do Governo brasileiro como promotor e incentivador dessas Joint-Ventures foi
decisiva para que elas saissem do papel e dessem tão certo. | |