dc.contributorVaz, Paulo Roberto Gibaldi
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/5987778390189807
dc.contributorLana, Lígia Campos de Cerqueira
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9639348516820897
dc.contributorGoidanich, Maria Elisabeth
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/5972529075534614
dc.creatorFerreira Junior, Luiz Fernando de Figueiredo
dc.date2016-09-27T19:08:10Z
dc.date2023-09-27T03:01:40Z
dc.date2015-07-10
dc.date.accessioned2023-09-27T13:04:46Z
dc.date.available2023-09-27T13:04:46Z
dc.identifierFERREIRA JUNIOR, Luiz Fernando de Figueiredo. Lugar de vítima: uma análise da campanha virtual eu não mereço ser estuprada e o propósito de colocar-se como vítima. 2015. 83 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Comunicação - Habilitação em Publicidade e Propaganda) - Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/11422/816
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8900161
dc.descriptionNo dia 27 de março de 2014, a jornalista Nana Queiroz dava início a um protesto online em resposta aos resultados de uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgada naquele dia informando que 65% dos brasileiros concordavam com a afirmação de que “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas''. Era o início da campanha virtual “#EuNãoMereçoSerEstuprada”, na qual manifestantes publicavam fotos com o torso desnudo e inscrições desenhadas pelo corpo ou cartazes com frases de apoio ao protesto. Não tardou muito para que muitas pessoas começassem a compartilhar relatos de experiência de abuso sexual. Em cinco dias, a adesão à campanha virtual chegava a 44 mil pessoas, sendo um dos tópicos mais comentados nas redes sociais e chamando a atenção da mídia no país e no exterior. A divulgação da pesquisa do Ipea fez com que as pessoas voltassem a discutir sobre cultura do estupro, que é uma configuração fruto do patriarcado que, entre tantas coisas, tenta responsabilizar as mulheres pelos atos de estupro. Para lutarem contra esse tipo de mentalidade, mulheres começaram a reivindicar o lugar de vítima. Mas por que, ao invés de se colocarem como vítimas, elas não se preocuparam em atacar os estupradores? O que levou essas mulheres a reforçar o papel de vítima nesses casos? Há uma tendência em nossa sociedade em utilizar o discurso de vítima como forma de reivindicar demandas e ações de reparação e cuidado. E esse trabalho pretende analisar a campanha virtual e seu propósito em colocar as mulheres como vítimas nesse contexto em que a vítima se apresenta como um fenômeno contemporâneo.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisherBrasil
dc.publisherEscola de Comunicação
dc.publisherUFRJ
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectCultura do estupro
dc.subjectVitima
dc.subjectProtesto online
dc.subjectCampanha virtual
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO::RELACOES PUBLICAS E PROPAGANDA
dc.titleLugar de vítima: uma análise da campanha virtual eu não mereço ser estuprada e o propósito de colocar-se como vítima
dc.typeTrabalho de conclusão de graduação


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