dc.creatorBardanachvili, Eliane
dc.date2019-12-17T12:00:29Z
dc.date2019-12-17T12:00:29Z
dc.date2018
dc.date.accessioned2023-09-27T00:14:04Z
dc.date.available2023-09-27T00:14:04Z
dc.identifierBARDANACHVILI, Eliane. A agenda da Reforma Sanitária na mídia impressa de 1986: a cobertura da 8ª conferência e a confluência discursiva em favor da saúde pública. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.
dc.identifier978-85-85740-10-8
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38369
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8898790
dc.descriptionEste estudo visa analisar como a mídia impressa pós-ditadura militar construiu discursivamente a agenda da Reforma Sanitária, com a hipótese de que se encontrariam vozes conservadoras não aderentes à proposta e resistência à noção de saúde como direito, ainda que em diálogo com um contexto pró-democracia. Para tanto, examinamos a cobertura da 8ª Conferência Nacional de Saúde realizada por dois jornais. - Resgatar o momento discursivo referente a um marco na luta pelo direito universal à saúde – a 8ª CNS. - Identificar e analisar as construções discursivas que circularam na mídia impressa pós-ditadura acerca da agenda da Reforma Sanitária. O corpus do estudo compõe-se de 16 textos jornalísticos sobre a 8ª CNS publicados em Folha de S. Paulo (12) e O Globo (4), entre 15 e 23/3/1986, aí incluídos os dias de realização do evento (17 a 21). Orientados pela Semiologia dos Discursos Sociais e a relação dos textos com suas condições sócio-históricas , utilizamo-nos dos conceitos de formação discursiva e posição de sujeito, trabalhando do ponto de vista da designação como processo de ordenação de sentido, para identificar marcas discursivas relacionadas à agenda da Reforma Sanitária, em um momento de luta pela universalização da saúde. Observamos as falas dos sujeitos empíricos mobilizados e as posições a eles atribuídas pelos jornais. Os resultados indicaram que os textos dos dois jornais apresentaram discursividade progressista, com confluência discursiva em favor da saúde pública e alta frequência de marcas concernentes ao universo da Reforma Sanitária, até de forma literal, no que se refere ao que viria a se tornar o texto constitucional (direito de todos, dever do Estado, sistema único), e designação positiva, desde os títulos. A biografia das fontes mobilizadas de perfil conservador, como a do então presidente da República, dissociou-se dos sujeitos do discurso, cujas posições discursivas divergiram das individuais. Mesmo em temas polêmicos – como o da estatização da saúde – o efeito de sentido foi de valorização das propostas. A 8ª CNS realizou-se em meio à euforia do Plano Cruzado, apoiado por O Globo e Folha. O governo, por sua vez, ampliou a sustentação popular obtida tomando, ao menos discursivamente, posição favorável à reforma da Saúde. Entendemos, porém, que não há apenas uma forma de dizer, considerando, assim, que a cobertura dos dois jornais poderia ter tomado outros caminhos e que, dessa forma, os achados detectados podem ser relevantes para iluminar a época.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherABRASCO
dc.rightsopen access
dc.subjectMídia impressa
dc.subjectPós-ditadura militar
dc.subjectReforma Sanitária
dc.subjectSaúde como direito
dc.subjectDiálogo
dc.subjectContexto pró-democracia
dc.titleA agenda da Reforma Sanitária na mídia impressa de 1986: a cobertura da 8ª conferência e a confluência discursiva em favor da saúde pública
dc.typePapers presented at events


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