dc.contributorMinayo, Maria Cecília de Souza
dc.contributorFortes, Sandra Lucia
dc.creatorAlmeida, Anna Paula Florenzano de
dc.date2011-11-09T14:44:47Z
dc.date2011-11-09T14:44:47Z
dc.date2008
dc.date.accessioned2023-09-27T00:14:03Z
dc.date.available2023-09-27T00:14:03Z
dc.identifierALMEIDA, Anna Paula Florenzano de. Do corpo que lamenta ao corpo que grita: análise de uma proposta de atendimento a mulheres com dor crônica e histórias de violência. 2008. x, 214 f. Tese (Doutorado em Saúde da Criança e da Mulher)-Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2008.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3412
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8898787
dc.descriptionA presente tese buscou investigar o acompanhamento de um grupo psicoterápico explorando a história de violência na vida de mulheres com queixa de dor crônica, que solicitam atendimento na Clínica de Dor do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A somatização de apresentação foi um dos temas destacados para se pensar a ligação entre violência e dor crônica. A metodologia adotada une as abordagens qualitativa e quantitativa, visando ampliar a extensão da análise do tema. Foram investigadas 85 mulheres atendidas na referida clínica no mês de julho e agosto de 2006. Nestas pacientes foram aplicadas três escalas que permitiram descrever a existência ou não de histórias de violência verbal/simbólica, física e sexual; os diagnósticos de transtornos mentais mais freqüentes; e também a auto-estima destas mulheres. Num segundo momento realizou-se um grupo com 12 pacientes que apresentaram história de violência física e sexual e transtorno de somatização nas escalas. Nestas mulheres do grupo foram aplicadas além das escalas de auto-estima e de transtornos mentais, duas outras escalas: de resiliência e de qualidade de vida, antes do grupo iniciar e no término do grupo. Quanto aos resultados, 38,8% sofreram violência na infância e adolescência. 71,8% das pacientes apresentaram histórias de violência verbal/simbólica, 36,5% violência física, 24,7% lesão e 23,5% violência sexual. E também, 79 (95,2%) das 85 pacientes têm algum transtorno mental.Os transtornos que mais aparecem são: somatoformes, do humor e de ansiedade. A grande maioria de mulheres que foram vitimas de violência apresenta baixa auto-estima. Mais de 50 % das pacientes melhoraram a auto-estima depois do grupo. Não houve diferença significativa nas escalas de resiliencia, qualidade de vida e transtornos mentais. Os temas discutidos e vivenciados no grupo foram: corpo e suas emoções, relação mães e filhos, sexualidade, estereótipos e papéis de gênero, conjugalidade, limites a comportamentos abusivos, e estratégias de enfrentamento à violência. As mulheres do grupo mudaram padrões de comportamento, retornando à escola, melhorando a imagem corporal e reavaliando situações de violência. O grupo contribuiu para o “empoderamento” das mulheres, tornando-as agentes de sua própria transformação. Diante dos resultados, aponta-se para a necessidade dos serviços de saúde estarem mais atentos a conexão entre violência prévia e dores crônicas, investindo no preparo dos profissionais da área de saúde para atender a esses pacientes.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherInstituto Fernandes Figueira
dc.rightsrestricted access
dc.subjectViolência
dc.subjectDor Crônica
dc.subjectTranstornos Somatoformes
dc.subjectPsicoterapia de Grupo
dc.titleDo corpo que lamenta ao corpo que grita: análise de uma proposta de atendimento a mulheres com dor crônica e histórias de violência
dc.typeThesis


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