dc.contributorSilva, Denise Oliveira e
dc.contributorCabrini, Danielle
dc.contributorEll, Erica
dc.contributorUbarana, Juliana Amorim
dc.creatorFundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Brasília
dc.creatorBlanco, Lis Furlani
dc.date2021-06-07T14:20:02Z
dc.date2021-06-07T14:20:02Z
dc.date2020
dc.date.accessioned2023-09-27T00:09:18Z
dc.date.available2023-09-27T00:09:18Z
dc.identifierOBSERVATÓRIO BRASILEIRO DE HÁBITOS ALIMENTARES. Que feira é essa? : a construção da comida como objeto a partir da experiência da Xepa. Brasília: Fiocruz Brasília. 2020. 5 p.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/47556
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8897981
dc.descriptionHá anos, também como pesquisadora, antropóloga (Blanco, 2015), penso em escrever sobre a instituição das feiras populares no Brasil, pois este é um fenômeno que sempre me despertou interesse, curiosidade. No entanto, escrever sobre as feiras, no decorrer de minhas investigações, deixou de estar conectado ao simbolismo da comida, e à sua capacidade de construção de uma identidade ou cultura, e passou a compreender a própria comida como um objeto que constrói e é construído nas relações. Pensando na proposta deste texto em relação ao título deste número, diria então, que o substantivo ‘gosto’ carece de ‘social’, pois ele em si seria uma construção conjunta da socialidade, de forma ampla, o que inclui aspectos biológicos, culturais, psicológicos e naturais. Segundo Hervé This, o gosto é a sensação sintética e global. Ele seria “a combinação das sensações gustativas, olfativas, mecânicas, (…) que uma vez percebido de maneira psicológica, é interpretado pelo cérebro, o qual associa a ele as qualidades advindas das experiências individuais ou sociais, tais como memórias, emoções e aprendizados”. Da mesma forma, a ideia de hábitos alimentares tira de foco o alimento como sendo ele capaz de sintetizar todas as relações, tanto do plano biológico, como cultural e social em um só objeto. Proponho assim, pensar o objeto comida como um todo, sendo a feira popular um locus privilegiado de construção do conhecimento. Para tanto, irei compartilhar uma cena etnográfica sobre a instituição da xepa, concluindo então como a feira pode ser um lugar interessante para pensar a comida e o comestível. A referida cena foi vivenciada em uma feira popular no bairro do Madalena em São Paulo, no qual realizei pesquisa de campo durante o ano de 2013 e tem como objetivo iniciar uma reflexão sobre a construção do comestível e da própria definição do que chamamos de ‘comida’. Nesta vivência de um ano de campo pude aprender muito sobre antropologia e sobra a vida em zonas de precariedade e compartilho aqui com vocês um pouco do que eu aprendi na feira do Madalena.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherFiocruz Brasília
dc.rightsopen access
dc.subjectFeiras populares
dc.subjectXepa
dc.subjectAlimentos e nutrição
dc.subjectAntropologia
dc.subjectComercialização de Produtos
dc.subjectAlimentos, Dieta e Nutrição
dc.subjectAntropologia Cultural
dc.titleQue feira é essa?: a construção da comida como objeto a partir da experiência da Xepa
dc.typePeriodical


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