dc.contributorMéio, Maria Dalva Barbosa Baker
dc.creatorSalgado, Giovana Gleysse de Miranda
dc.date2022-08-02T14:10:55Z
dc.date2022-08-02T14:10:55Z
dc.date2021
dc.date.accessioned2023-09-27T00:00:35Z
dc.date.available2023-09-27T00:00:35Z
dc.identifierSALGADO, Giovana Gleysse de Miranda. Fatores que influenciam o crescimento pós-natal de recém-nascidos pré-termos abaixo de 32 semanas de idade gestacional. 2021. 104 f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Criança e da Mulher)-Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2021.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54312
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8896493
dc.descriptionIntrodução: Diretrizes internacionais recomendam que os recém-nascidos pré termos devam ter uma taxa de crescimento semelhante à dos fetos normais. No entanto, o déficit de crescimento é comum em pré-termos e está associado a fatores nutricionais e não nutricionais que podem levar a desfechos desfavoráveis para o neurodesenvolvimento. O objetivo deste trabalho foi identificar os fatores associados com a restrição de crescimento extrauterino de recém-nascidos pré-termos com idade gestacional inferior a 32 semanas, do nascimento até a alta hospitalar. Método: coorte de recém-nascidos pré-termos com menos de 32 semanas de idade gestacional que foram admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Os pré-termos foram avaliados ao nascimento, nas quatro primeiras semanas de vida e na alta hospitalar. A avaliação do crescimento foi realizada por meio de medidas antropométricas de peso, comprimento e perímetro cefálico durante a internação e na alta hospitalar. A avaliação da terapia nutricional foi realizada através da ingestão diária da nutrição parenteral e enteral durante as quatro primeiras semanas de vida. A ocorrência das morbidades neonatais, as variáveis perinatais e clínicas e as variáveis nutricionais foram comparadas entre os grupos com e sem RCEU (escore Z < -2) e com e sem insuficiência de crescimento (diferença entre o nascimento e a alta > 2 escores Z) para cada uma das medidas antropométricas. Resultados: Foram incluídos no estudo 104 recém-nascidos pré-termos. A incidência de restrição de crescimento extrauterino (RCEU) foi de 26% e de insuficiência de peso, comprimento e perímetro cefálico foi de 15,4%, 13,8% e de 10,5%, respectivamente. Todos os recém-nascidos PIG foram RCEU na alta hospitalar. No entanto quando a avaliação foi realizada longitudinalmente (> 2 escore Z) os PIG representavam somente 18,8% da população. Entre os fatores de risco para o desenvolvimento de RCEU encontramos o parto cesáreo, nascer PIG e a retinopatia da prematuridade (ROP). Os fatores associados com a insuficiência de peso foram idade gestacional do nascimento, gravidade da evolução neonatal e persistência do canal arterial (PCA). As variáveis nutricionais, como um menor tempo de início da dieta enteral, um menor tempo para alcançar a dieta plena enteral e um menor tempo de NPT, foram capazes de diminuir tanto a incidência de RCEU quanto de insuficiência de crescimento para peso, comprimento e perímetro cefálico. Uma melhor razão caloria/proteína resultou em efeitos positivos no crescimento para todos os desfechos avaliados, especialmente para o crescimento do perímetro cefálico. Conclusão: Baseado nesses resultados sugerimos o uso da definição longitudinal na prática clínica para realizar a avaliação do crescimento de recém-nascidos pré-termos com menos de 32 semanas de idade gestacional, pois se mostrou mais associada aos recém-nascidos com maior gravidade, refletindo o impacto específico do crescimento pós-natal, independentemente do peso de nascimento. A nutrição adequada nos primeiros 28 dias tem um papel essencial, sendo observada a associação do aporte nutricional nas primeiras semanas não só em relação ao ganho de peso mais também com o ganho de comprimento e do perímetro cefálico avaliados na alta hospitalar desses recém nascidos.
dc.descriptionIntroduction: International guidelines recommend that preterm newborns should keep a growth rate similar to that of normal fetuses. However, growth deficit is common in preterms and is associated with nutritional and non-nutritional factors which can lead to unfavorable outcomes for neurodevelopment. The objective of this study was to identify the factors associated with extrauterine growth restriction in preterm newborns with gestational age less than 32 weeks, from birth to hospital discharge. Method: cohort of preterm newborns with less than 32 weeks of gestational age who were admitted to the Neonatal Intensive Care Unit of the National Institute of Women, Children and Adolescent Health Fernandes Figueira. Preterms were evaluated at birth, in the first four weeks of life and at hospital discharge. Growth assessment was performed through anthropometric measurements of weight, length and head circumference during hospitalization and discharge. The assessment of nutritional therapy was performed through the daily intake of parenteral and enteral nutrition during the first four weeks of life. The occurrence of neonatal morbidities, perinatal and clinical variables and nutritional variables were compared between the groups with and without EUGR (z-score < -2) and with and without growth failure (difference between birth and discharge > 2 z-scores) for each of the anthropometric measurements. Results: 104 preterm newborns were included in the study. The incidence of extrauterine growth restriction (EUGR) was 26% and insufficiency in weight, length and head circumference were 15.4%, 13.8% and of 10.5%, respectively. All SGA newborns were EUGR at hospital discharge. However, when the assessment was carried out longitudinally (> 2 z-score), SGA represented only 18.8% of the population. Among the risk factors for the development of EUGR we found cesarean section, SGA at birth, and retinopathy of prematurity (ROP). The factors associated with weight insuficiency were gestational age at birth, severity of neonatal course and patent ductus arteriosus (PDA). Nutritional variables, such as a shorter time to start the enteral diet and to reach full enteral diet, and a shorter duration of TPN, reduced both the incidence of EUGR and of growth failure for weight, length and head circumference. A better calorie/protein ratio had positive effects on growth for all the evaluated outcomes, especially for head circumference growth. Conclusion: Based on these results, we suggest the use of the longitudinal definition in clinical practice to assess the growth of preterm newborns with less than 32 weeks of gestational age, as it was more associated with newborns with greater severity, reflecting the specific impact of postnatal growth, regardless of birth weight. Adequate nutrition in the first 28 days plays an essential role, with the association of nutritional intake in the first weeks being observed not only in relation to weight gain, but also with the gain in length and head circumference assessed at hospital discharge of these newborns.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.subjectCrescimento
dc.subjectRestrição de Crescimento Extrauterino
dc.subjectRecém-Nascido Pré-Termo
dc.subjectEstado Nutricional
dc.subjectRecém-Nascido Prematuro
dc.subjectIdade Gestacional
dc.subjectTerapia Nutricional
dc.titleFatores que influenciam o crescimento pós-natal de recém-nascidos pré-termos abaixo de 32 semanas de idade gestacional
dc.typeDissertation


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