dc.creatorFundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca
dc.date2017-07-24T16:17:07Z
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dc.date2016
dc.date.accessioned2023-09-26T23:59:29Z
dc.date.available2023-09-26T23:59:29Z
dc.identifierRADIS: Comunicação e Saúde. Rio de Janeiro: FIOCRUZ/ENSP, n.165, jun. 2016. 36 p.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20359
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8896303
dc.descriptionNas últimas edições, Radis tem aprofundado a reflexão sobre como diferentes grupos sociais podem e devem ser acolhidos e cuidados pelo SUS e pelas demais políticas públicas. Desta vez, Adriano De Lavor mergulhou no universo de 50 mil brasileiros que vivem em situação de rua. São mulheres, homens e crianças vagando “sem a proteção física e simbólica de uma casa”, analisa o editor, invisíveis para as políticas de Estado, sem saúde e direitos, frequentemente vítimas de violência por parte da sociedade e de agentes públicos. Surpreende a sabedoria e o grau de organização que muitos deles demonstram na luta por cidadania e respeito. O repórter fotográfico Eduardo de Oliveira também foi a campo registrar imagens, trabalhadas com arte pelo designer Felipe Plauska, que captassem a áspera existência dessas pessoas, sob a tênue proteção de cobertor e papelão, entocadas em frágeis ninhos ou expostas e vulneráveis nos centros urbanos. Uma realidade que lembra a advertência do procurador público Humberto Jaques, em entrevista à Radis(no 26) sobre o direito à saúde. “O trem da sociedade progride quando a gente empurra o último vagão [...] Você mede o progresso da sociedade pelo grupo vulnerável, pelo mais fraco.”Nesta edição, estão presentes as vozes de leitores críticos que nos escrevem, de coletivos de comunicação popular, das múltiplas fontes do Canal Saúde na TV aberta, das populações indígenas na rádio Yandê na internet. Reverberam as vozes dos estudantes que ocupam escolas na luta por mais qualidade na educação pública, dos que lutam contra a homofobia, dos que querem reparação socioambiental pelo crime da mineradora Samarco em Mariana, de pessoas com deficiência, idosos, mulheres, negros e jovens na Conferência de Direitos Humanos. Ecoa a obra pioneira de Nise da Silveira, que resgatou com arte a humanidade de seus “clientes” no manicômio carioca do Engenho de Dentro. Registramos as reações de pesquisadores, organizações acadêmicas e movimentos sociais e culturais contra o retrocesso representado pelas políticas e medidas anunciadas pelo governo interino de Michel Temer para as áreas de saúde, ciência e tecnologia, comunicação, cultura, direitos sociais e trabalhistas, combate à fome, desenvolvimento agrário, gênero, igualdade racial e direitos humanos. Uma composição que se move rapidamente na contramão do interesse popular e da Constituição de 1988. Fechada esta edição, a divulgação de conversa indecorosa com o ex-diretor da Transpetro, Sérgio Machado, provocou a queda do ministro do Planejamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR), e explicitou um pacto para barrar a operação Lava Jato começando pelo afastamento da presidenta Dilma Rousseff, vista como um obstáculo para o objetivo deles de reduzir a atuação de procuradores, delegados e juízes contra a corrupção. Talvez só o distanciamento do tempo permita uma análise completa dos acontecimentos em curso e saber se este impeachment será ou não lembrado como um golpe pelos livros escolares. Mas parece que a fila dos que embarcam em direção ao lixo da história só faz aumentar.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherFundação Oswaldo Cruz/ENSP
dc.rightsopen access
dc.subjectSistema Único de Saúde
dc.subjectPolítica de Saúde
dc.subjectCidadania
dc.subjectDireito à Saúde
dc.subjectQualidade da Educação Pública
dc.subjectSistema Único de Saúde
dc.subjectPolítica de Saúde
dc.subjectDireito à Saúde
dc.titleRADIS: Comunicação e Saúde, número 165, junho
dc.typePeriodical


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