Association between psychosocial work stress and binge eating: results of the baseline of the ELSA-Brazil

dc.contributorGriep, Rosane Härter
dc.contributorMoreno, Arlinda Barbosa
dc.creatorGralle, Ana Paula Bruno Pena
dc.date2016-04-04T12:31:24Z
dc.date2016-04-04T12:31:24Z
dc.date2015
dc.date.accessioned2023-09-26T23:59:04Z
dc.date.available2023-09-26T23:59:04Z
dc.identifierGRALLE, Ana Paula Bruno Pena. Associação entre estresse psicossocial no trabalho e compulsão alimentar: resultados da linha de base do ELSA-Brasil. 2015. 74 f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2015.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13470
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8896231
dc.descriptionOBJETIVO: Analisar a associação entre o estresse psicossocial no trabalho, segundo o modelo Demanda-Controle, e a compulsão alimentar, bem como a influência modificadora de efeito do Índice de Massa Corporal (IMC) nessa associação. MÉTODOS: Foi realizada uma análise transversal com dados da linha de base (2008 a 2010) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), um estudo multicêntrico que acompanha funcionários públicos brasileiros. De um total de 12.096 trabalhadores ativos na linha de base, foram excluídos aqueles que tinham dados faltantes; a amostra analítica contou com 11.951 trabalhadores. O estresse no trabalho foi avaliado por meio do questionário demandacontrole-apoio social (DCSQ). A compulsão alimentar foi avaliada pela percepção da ingestão de uma elevada quantidade de alimentos em um período de tempo delimitado (até duas horas) e sensação de perda de controle sobre o que ou o quanto se come, com frequência dos episódios de, pelo menos, duas vezes por semana. Modelou-se o desfecho por meio de regressão logística múltipla como função do estresse psicossocial no trabalho e da interação entre este e o IMC. RESULTADOS: A prevalência de compulsão alimentar foi 6,9%. Entre os trabalhadores que apresentavam compulsão alimentar, predominavam as mulheres, os mais jovens, os não casados, participantes com baixos níveis de escolaridade e de renda per capita e aqueles que se auto-declararam indígenas, pretos e pardos. Entre os obesos a prevalência foi 5,3 vezes mais alta que entre aqueles que tinham peso normal. Após ajuste por co-variáveis (sexo, idade, renda per capita, jornada semanal de trabalho e IMC) estiveram associados a compulsão alimentar, comparados ao trabalho de baixa exigência: a alta exigência (alta demanda/baixo controle; OR 1,58; IC95%1,26-1,98), o trabalho ativo (alta demanda/alto controle; OR 1,35; IC95% 1,07-1,70) e o trabalho passivo (baixo controle/baixa demanda; OR 1,24; IC95% 1,01-1,53). As demandas psicológicas foram positivamente associadas ao desfecho (OR 1,04; IC95% 1,01-1,07), enquanto a percepção de maior controle (OR 0,95; IC95 0,92-0,97) e de apoio social no trabalho (OR 0,96; IC95% 0,94-0,98) foram inversamente associados a compulsão alimentar. Observou-se modificação da associação entre estresse no trabalho e compulsão alimentar pelo IMC: altas demandas psicológicas apresentaram as maiores chances para compulsão alimentar entre os mais obesos, e a relação inversa entre altos níveis de controle e compulsão alimentar foi mais forte entre os mais magros. CONCLUSÕES: Os aspectos psicossociais do trabalho influenciaram na prevalência da compulsão alimentar, e essa associação obteve chances diferenciadas entre magros e obesos.
dc.descriptionOBJECTIVE: The aim of this dissertation was to assess the association between psychosocial job strain and binge eating, as well as the modifying effect of body-mass index (BMI) on this association. METHODS: Data from the baseline of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil), a multi-site study on civil servants, was analyzed in a cross-sectional design. Among a total of 12.196 participants currently working at the time of data collection, between 2008 and 2010, those with missing data were excluded; the analytical sample contained 11.951 subjects. Job strain was assessed using the Demand-Control-Support Questionnaire (DCSQ). Binge eating was assessed as eating an elevated amount of food in a discrete period of time (up to two hours) with a sense of lack of control over what and how much is eaten, at a frequency of at least two episodes per week. The outcome was modeled, using multiple logistic regression, as a function of psychosocial work stress and its interaction with BMI. RESULTS: The prevalence of binge eating was 6.9%. The binge eating population was dominated by women, younger age groups, those living without a partner, those with lower levels of education and income, and self-declared Amerindians and blacks. Among the obese, prevalence was 5.3 times higher than among those of normal weight. After adjusting for co-variables (sex, age, income per capita, weekly working hours and BMI), binge eating was associated with: high strain (high demands/low control; OR 1,58; CI95% 1,26-1,98), active work (high demands/high control; OR 1,35; CI95% 1,07-1,70) and passive work (low control/low demand; OR 1,24; CI95% 1,01-1,53). The dimension psychosocial job demands was positively associated with the outcome (OR 1,04; CI95 1,01-1,07), while the perception of higher job control was inversely associated with binge eating (OR 0,95; CI95 0,92-0,97), as was social support at work (OR 0,96; IC95% 0,94-0,98). A modification of the association between job strain and binge eating by BMI was observed: high psychological demand was associated with higher chances of binge eating among the more obese, while the inverse association of control and binge eating was stronger among those of lower weight. CONCLUSIONS: The psychosocial aspects of work influence the prevalence of binge eating, and the odds of this association differ between normal-weight and overweight subjects.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.subjectModelo Demanda-Controle
dc.subjectEstresse psicológico
dc.subjectObesidade
dc.subjectTranstornos alimentares
dc.subjectDemand-Control model
dc.subjectPsychological stress
dc.subjectObesity
dc.subjectEating disorders
dc.subjectEstresse Psicológico
dc.subjectObesidade
dc.subjectTranstornos da Alimentação
dc.subjectSaúde do Trabalhador
dc.subjectEstudos de Coortes
dc.subjectEstudos Transversais
dc.subjectInquéritos sobre Dietas
dc.subjectPrevalência
dc.titleAssociação entre estresse psicossocial no trabalho e compulsão alimentar: resultados da linha de base do ELSA-Brasil
dc.titleAssociation between psychosocial work stress and binge eating: results of the baseline of the ELSA-Brazil
dc.typeDissertation


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