dc.contributorGaspar Elsas, Maria Ignez Capella
dc.contributorMoore, Daniella Campelo Batalha Cox
dc.creatorCarvalho, Juliana Kilesse
dc.date2013-04-04T17:18:28Z
dc.date2013-04-04T17:18:28Z
dc.date2012
dc.date.accessioned2023-09-26T23:25:00Z
dc.date.available2023-09-26T23:25:00Z
dc.identifierCARVALHO, Juliana Kilesse. Sepse neonatal: o impacto da diversidade genética na evolução clínica e sua aplicabilidade na prevenção da mortalidade em recém-nascidos vulneráveis. 2012. 145 f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Criança e da Mulher)-Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2012.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6423
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8890340
dc.descriptionA mortalidade infantil tem sofrido um declínio principalmente no componente pós-neonatal, que é mais susceptível às ações preventivas, como campanhas de vacinação, estímulo ao aleitamento materno e controle da doença diarreica. A mortalidade neonatal, por outro lado, resulta de uma estreita e complexa relação entre variáveis biológicas, imunológicas, sociais e de assistência à saúde, o que faz com que a redução seja mais difícil e lenta. Avanços recentes em estudos genômicos vêm buscando identificar a correlação entre polimorfismos genéticos de base única (SNPs) em genes reguladores da resposta inflamatória sistêmica e a suscetibilidade à sepse. Neste estudo, foram avaliados os polimorfismos de base única nas posições TNF- 308 G>A ;TNF-863 ; IL-6-174; LTA+252 ; MIF-173; IL-10- 819 em relação à gravidade de evolução clínica na sepse na população neonatal. Trata-se de um estudo retrospectivo com 58 crianças nascidas na maternidade no IFF, gravemente enfermas admitidas em UTI Pediátrica (UPG) e história pregressa de internação em UTI Neonatal (BAR e Neocirúrgica IFF/Fiocruz) com ou sem diagnóstico de sepse no período neonatal. A genotipagem de todos foi disponibilizada em banco de dados existente e resultados foram comparados com dados da evolução clínica desses pacientes no período neonatal através de medidas de associação regressão logística, sendo ajustadas covariáveis. Foi observada diferença estatisticamente significativa na distribuição de sepse neonatal entre crianças nascidas a termo e pré termo, o predomínio de sepse neonatal no grupo de menor peso ao nascer e a presença de fatores nosocomiais como necessidade de acesso profundo, uso de nutrição parenteral e permanência em ventilação mecânica invasiva apresentaram associação estatisticamente significativa entre tais fatores e o desenvolvimento de sepse neonatal . Não foi observada associação estatisticamente significativa na análise dos genótipos, alelos e carreadores dos polimorfismos nas posições TNF-308 G>A , LTA+252, IL-6-174, TNF-863, IL-10-819 e MIF-173 e o desenvolvimento de sepse neonatal na população estudada, nem na população estratificada por prematuridade. A dificuldade em identificar uma associação entre o desfecho e polimorfismos nessas citocinas é compatível com os resultados da literatura especializada, revistos em detalhe a partir de uma revisão sistemática do assunto. Juntos, os nossos dados indicam que as análises dessas associações já podem ser feitas em nossa instituição, mas que ainda não é possível definir um painel de biomarcadores que possa ser implementado rotineiramente como ferramenta prognóstica para a sepse neonatal.
dc.descriptionInfant mortality is decreasing, especially in the post-neonatal age group, which is more amenable to preventive measures, such as vaccination, stimulation of breastfeeding and control of diarrheal disease transmission. Neonatal mortality, by contrast, results from a close and complex relationship between biological, immunological, social and health care factors, which makes the efforts to achieve reduction in disease both timeand labour-intensive. Recent progress in genomic studies have focussed on the correlation between single nucleotide polymorphisms (SNP) affecting genes relevant to the systemic inflammatory response and susceptibility to sepsis. In this study, we evaluated SNP in the positions TNF-α-308; TNF-α -863; IL-6 - 174; LTA +252; MIF -173; and IL-10 -819, for their impact on the risk of sepsis and clinical evolution of sepsis in neonates. Ours is a retrospective study of 58 children born in Instituto Fernandes Figueira, which due to serious disease were admitted in the Pediatric Intensive Care Unit of the same institute, and who had a history of admission in Neonatal Intensive Care Units of the same institution. All children could be classified as either having presented neonatal sepsis or having excluded neonatal sepsis as a diagnosis during their passage in the neonatal ICU. Genotypic data were obtained from the pediatric ICU data bank, and the results were compared with data from the clinical evolution of these patients in the neonatal period through measures of logistic regression, after adjustment for co-variables. We observed statistically significant differences in the distribution of neonatal sepsis between term and preterm newborns; a predominance of neonatal sepsis in the group of low birth weight newborns; and the influence of nosocomial factors, including the need for deep venous access, use of parenteral nutrition, and length of invasive mechanical ventilation, which were significantly associated with with neonatal sepsis. By contrast, we did not observe statistically significant association between genotypes, alleles or carriers of polymorphisms in positions TNF-308 G>A, LTA +252, IL-6 -174, TNF -863, IL-10 -819 and MIF -173 and the development of neonatal sepsis in our study population, even after stratification into term and preterm infants. Our difficulty in identifying an association between the outcome of interest and polymorphisms in these cytokine genes is consistent with results from the specialized literature, which were reviewed in detail on the basis of a systematic review of publications up to January 2012. Together, our results from reviewing published studies and patient data show that genomic association studies can be carried out in our institution, but it is not yet possible to define a panel of SNP that can be routinely applied as a prognostic tool in neonatal sepsis.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherInstituto Fernandes Figueira
dc.rightsopen access
dc.subjectSepse
dc.subjectRecém-Nascido
dc.subjectCitocinas
dc.subjectPolimorfismo Genético
dc.titleSepse neonatal: o impacto da diversidade genética na evolução clínica e sua aplicabilidade na prevenção da mortalidade em recém-nascidos vulneráveis
dc.typeDissertation


Este ítem pertenece a la siguiente institución