dc.contributorSilva Neto, Antonio Levino da
dc.contributorParente, Rosana Cristina Pereira
dc.contributorLima, Rodrigo Tobias de Souza
dc.contributorSilva, Nair Chase da
dc.creatorSouza, Francélio Vieira de
dc.date2019-01-23T14:19:12Z
dc.date2019-01-23T14:19:12Z
dc.date2017
dc.date.accessioned2023-09-26T22:51:26Z
dc.date.available2023-09-26T22:51:26Z
dc.identifierSOUZA, Francélio Vieira de. Análise espacial da mortalidade infantil e condições de vida no Arco Norte da faixa de fronteira brasileira no período de 2000 a 2015. 2017. 75f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Instituto Leônidas e Maria Deane, Fundação Oswaldo Cruz, Manaus, 2017.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31253
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8884018
dc.descriptionA mortalidade infantil é considerada um dos principais indicadores de saúde que refletem as condições de vida de uma população. O Brasil já alcançou a meta de redução da Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) proposta pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). No entanto, algumas áreas do país ainda apresentam níveis elevados desse indicador, como a Faixa de Fronteira Nacional. Com o objetivo de analisar a distribuição espacial TMI e fatores associados no Arco Norte da faixa de fronteira brasileira, no período de 2000 a 2015, foi desenvolvido um estudo analítico do tipo ecológico, tendo como universo 588 munícipios que compõem a faixa de fronteira brasileira (FFB), sendo feito um recorte para o Arco Norte, com os 71 municípios dos Estados que constituem esse arco. Dois foram os bancos utilizados para as análises: o primeiro contendo todos os municípios da FFB, as caracterizações gerais, os dados de nascidos vivos e dos óbitos. O segundo somente com os municípios do Arco Norte com os dados socioeconômicos. Para o cálculo do indicador da taxa de mortalidade foi utilizada a forma direta e, para diminuir a instabilidade das taxas, os dados dos óbitos e nascidos vivos foram agregados nos dezesseis anos e posteriormente calculado o indicador. As variáveis foram categorizadas pelos quartis e para a visualização da distribuição espacial das TMI no Arco Norte da FFB foi gerado mapa temático, utilizando-se as taxas de forma agrupada. A avaliação da estrutura de dependência entre as TMI nos municípios foi feita por meio da autocorrelação espacial pelo o índice de Moran e como refinamento do exame de padrões de dependência espacial, foi utilizado o Índice de Moran Local. Os procedimentos de análise estatística foram descritivos e analíticos, apresentando-se as medidas descritivas: média, desvio padrão, valor máximo e valor mínimo para as variáveis socioeconômicas. A verificação da associação entre os resultados do teste de hipótese para o Índice de Moran Local obtido a partir da TMI e as variáveis socioeconômicas foi realizada por meio da análise bivariada, utilizando o teste qui-quadrado ou qui-quadrado da máxima verossimilhança, com nível de significância de 5%. Verificou-se que a TMI da FFB foi 17,18 óbitos/1000 NV, muito maior que o valor para o Brasil e muito longe ainda do parâmetro pactuado pelos ODM. Considerando a divisão da FFB em arcos (Norte, Central e Sul), os valores dessa taxa foram respectivamente 19,73, 19,92 e 14,55 óbitos/1000 NV. A identificação de áreas críticas ou de transição foi avaliada pelo índice de Moran local (LISA) e dois foram os tipos de dependência encontrados: Alta/alta (municípios críticos, com altas TMI, cercados por municípios com altas taxas do indicador) e Baixa/alta (municípios com baixa TMI, cercados por municípios com altas taxas). Os resultados indicam, ainda, que os aglomerados com significância estatística são constituídos de municípios de baixo IDH-M, com menor percentual de domicílios com serviço de coleta de lixo, com maior número de domicílios, cujas paredes não são de alvenarias, maiores quantidades de famílias que recebem do Programa Bolsa Família e com maior percentual de mulheres com mais de 15 anos sem instrução e ensino fundamental incompleto. Conclui-se que as desigualdades de condições de vida, o lento processo de urbanização e o baixo nível educacional são fatores decisivos para a manutenção de taxas tão altas nessa faixa de fronteira.
dc.descriptionThe Infant mortality is considered one of the main health indicators that reflect the living conditions of a population. Brazil has already achieved the goal of the Infant Mortality Rate (IMR) reduction proposed by the Millennium Development Goals (MDG), although some areas of the country still present high levels of this indicator, such as the National Border Strip. In order to analyze the spatial distribution of IMR and associated factors in the northern arc of the Brazilian border area, from 2000 to 2015, an analytical study of the ecological type was developed. The study includes 588 municipalities that form Brazilian border area, focusing on the northern arch, with the 71 municipalities of the states that constitute that arch. Two databases were used in the analysis: the first one containing all municipalities of the FFB, the general characterizations, the data of live births and the deaths. The second containing only the municipalities of the north arc with the socioeconomic data. For the calculation of the mortality rate indicator, the direct form was used and to reduce the instability of the rates, data on deaths and live births were aggregated in the past sixteen years and the indicator was subsequently calculated. The variables were categorized by the quartiles and for the visualization of the spatial distribution of IMR in the northern arch of the FFB a thematic map was generated, using the rates in a grouped form. The evaluation the dependence structure between the IMR in the municipalities was made through the spatial autocorrelation by the Moran index and as a refinement of the spatial dependence patterns, the Moran Local Index was used. The procedures of statistical analysis were descriptive and analytical, presenting the descriptive measures: average, standard deviation, maximum value and minimum value for socioeconomic variables. The verification of the association between results of the hypothesis test for the Moran Local Index obtained from the IMR and the socioeconomic variables was done through the bivariate analysis using the chi-square or chi-square test of the maximum likelihood, with a level of significance of 5%. It was verified that the IMR of the FFB was 17.18 deaths / 1000 NV, much higher than the value for Brazil and far from the parameter agreed by the MDG. Considering the division of the FFB in arcs (North, Central and South), the values of this rate were respectively 19.73, 19.92 and 14.55 deaths / 1000 NV. The identification of critical or transition areas was evaluated by local Moran index (LISA) and two types of dependence were found: High / high (critical municipalities with high IMR, surrounded by municipalities with high indicator rates) and Low / high (municipalities with low IMR, surrounded by municipalities with high rates).The results indicate that even though the agglomerates with statistical significance are composed of municipalities with low Human Development (HDI), with a lower percentage of households with a garbage collection service, with a larger number of households whose walls are not masonry, a great quantity of families who receive financial support from the Federal Family Grant Program and with a higher percentage of women over 15 years old with no education and incomplete elementary school. It concludes that the inequalities of living conditions, the slow urbanization process and the low level of education are decisive factors for the maintenance of such high rates in this border area.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.subjectMortalidade Infantil
dc.subjectFaixa de Fronteira Brasileira
dc.subjectInfant Mortality
dc.subjectBrazilian Border Strip
dc.titleAnálise espacial da mortalidade infantil e condições de vida no Arco Norte da faixa de fronteira brasileira no período de 2000 a 2015
dc.typeDissertation


Este ítem pertenece a la siguiente institución