dc.creatorFundação Oswaldo Cruz
dc.date2020-05-12T16:47:21Z
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dc.date2020
dc.date.accessioned2023-09-26T22:51:05Z
dc.date.available2023-09-26T22:51:05Z
dc.identifierFUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SERGIO AROUCA. Brasil já perdeu mais profissionais de enfermagem para o coronavírus do que Itália e Espanha juntas. Informe ENSP, 8 maio 2020. 1 p.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/41202
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8883948
dc.descriptionDe acordo com o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), até o dia 6 de maio foram identificados 73 óbitos de profissionais pela covid-19 no país. São vítimas jovens: a maior parte (41) tinha menos de 60 anos, sendo uma delas de apenas 29 anos. A cidade de São Paulo, maior epicentro da crise sanitária no país, lidera o ranking com 18 mortos, seguida por Rio de Janeiro, com 14 casos. O Cofen laçou uma plataforma para monitorar as mortes na enfermagem em todo o Brasil, com o auxílio dos Conselhos Regionais. Além destas vítimas, outros 16 óbitos envolvendo trabalhadores da área ainda estão sob análise, aguardando resultado de testes. Para efeito de comparação, os Estados Unidos, país com maior número vítimas da pandemia (mais de 71.000), perdeu 46 profissionais de enfermagem, segundo entidades de classe. A Itália, segunda nação mais afetada pela doença com mais de 29.000 vítimas, teve 35 óbitos, de acordo com informações da Federazione Nazionale degli Ordini delle Professioni Infermieristiche, entidade equivalente ao Cofen no país europeu. A Espanha, que vem logo atrás com mais de 25.000 mortos, teve apenas quatro óbitos entre profissionais da área, segundo o Consejo General de Enfermería. Os dois países europeus tiveram o início da crise antes que o Brasil e já passaram do pico de casos. “Um dos fatores [para a alta mortalidade] é que boa parte dos serviços de Saúde não afastou profissionais com idade avançada, acima de 60 anos, e com comorbidades. Eles continuam atuando na linha de frente da pandemia quando deveriam estar em serviços de retaguarda ou afastados”, afirma Manoel Neri, presidente do Cofen. Foi este o caso da enfermeira Maria Aparecida Duarte, 63, conhecida pelos colegas como Cidinha. Ela continuou trabalhando praticamente na porta de um pronto-socorro em Carapicuiba, na Região Metropolitana de São Paulo, apesar de ser parte do grupo de risco. Contraiu a doença e morreu em 3 de abril.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherENSP/Fiocruz
dc.rightsopen access
dc.subjectInfecções por Coronavirus
dc.subjectProfissionais de Enfermagem
dc.subjectMortalidade
dc.subjectSaúde do Trabalhador
dc.subjectCOVID-19
dc.subjectInfecções por Coronavirus
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dc.subjectMortalidade
dc.subjectSaúde do Trabalhador
dc.titleBrasil já perdeu mais profissionais de enfermagem para o coronavírus do que Itália e Espanha juntas
dc.typeArticle


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