The behaviour of the subgenus Kerteszia of Anopheles in South Brazil, and the effect of DDT sprays

dc.creatorAragão, Mário B.
dc.date2022-11-18T14:55:40Z
dc.date2022-11-18T14:55:40Z
dc.date1974
dc.date.accessioned2023-09-26T22:49:52Z
dc.date.available2023-09-26T22:49:52Z
dc.identifierARAGÃO, Mário B. O comportamento dos Anofelinos do subgênero Kerteszia, no sul do Brasil e o efeito do inseticida DDT. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. 72, n. 3-4, p. 1 - 26, 1974.
dc.identifier0074-0206
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55703
dc.identifier10.1590/S0074-02761974000200001
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8883721
dc.descriptionInformações sobre o comportamento dos Kerteszia obtidas nos Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, foram comparadas entre si e com dados relativos a outros anofelinos neotrópicos e etiópicos. Das conclusões obtidas destacam-se: 1. Em seguida ao pôr do sol os Kerteszia tornam-se mais ativos nas copas das árvores da mata a ao anoitecer, quando começam a se inverter as diferenças microclimáticas existentes entre a floresta e ao ar livre, passam a predominar nas áreas abertas; 2. nas localidades não dedetizadas não existe grande diferença entre a proporção dos Kerteszia que se alimenta dentro das casas e a que tem sido observada para o A. gambiae, na África. Entretanto, memso antes do aparecimento do DDT, os Kerteszia não eram mosquitos endófilos. Para os anofelinos ditos zoófilos, como o A. strodei, a relação entre o número de mosquitos capturados simultaneamente no peridomicílio e dentro de casa, é pelo menos duas vezes mais elevada; 3. Alguns dados sobre a ação impedidora ('deterrency") do DDT, para os kerteszia, mostram que ela é elevadíssima, outros são da mesma ordem de grandeza dos observados para o A. gambiae. Foi verificado que os Kerteszia evitam entrar mesmo em casas com muito pouco inseticida; 4. Apenas uma pequena proporção dos Kerteszia, que se alimenta dentro das casas, pousa nas paredes; a maioria voa diretamente para as pessoas e depois para fora. O tempo de permanência nas superfícies dedetizadas é o mesmo que tem sido observado para outros anofelinos, geralmente inferior a 10 minutos; 5. Ao contrário da maioria dos transmissores de malária a atividade dos Kerteszia, fora da mata, concentra-se nas primeiras horas da noite, quando há maior probabilidade de existir pessoas fora de casa; 6. o estudo do contato homem-mosquito ("man-bitting rate") mostrou que, mesmo nas casas não dedetizadas, esse contato é quase sempre maior fora dos domicilios. Nas localidades dedetizadas a componente externa, desse contato, pode ser até 10 vezes mais elevada. O que, logicamente, resulta do horário de atividade; 7. Os trabalhos de profilaxia do antigo Serviços Nacional de Malária já haviam mostrado que, mesmo com distribuição de medicamentos, essa diminuição dos contatos homem-mosquito dentro das casas e a ação tóxica do inseticida, são suficientes para impedir a transmissão da malária. Fato que, juntamente com os dados das capturas extradomiciliares, sugere a realização de pesquisas visando encontrar medidas capazes de diminuir a densidade dos kerteszia nas áreas freqüentadas pela população humana.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz.
dc.rightsopen access
dc.subjectComportamento
dc.subjectAnofelínos subgênero Kertesia
dc.subjectSul do Brasil
dc.subjectInseticida DDt efeitos
dc.subjectBehaviour
dc.subjectSubgenus Kerteszia of Anopheles
dc.subjectSouth Brazil
dc.subjectEffect of DDT sprays
dc.titleO comportamento dos Anofelinos do subgênero Kerteszia, no sul do Brasil e o efeito do inseticida DDT
dc.titleThe behaviour of the subgenus Kerteszia of Anopheles in South Brazil, and the effect of DDT sprays
dc.typeArticle


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