dc.contributorCarvalho Filho, Edgar Marcelino
dc.contributorCarvalho Filho, Edgar Marcelino
dc.contributorBarral, Aldina Maria Prado
dc.contributorJesus, Amélia Ribeiro de
dc.contributorGuedes, Antonio Carlos Martins
dc.contributorAndrade, Jacy
dc.creatorFollador, Ivonise
dc.date2019-09-05T16:53:09Z
dc.date2019-09-05T16:53:09Z
dc.date2003
dc.date.accessioned2023-09-26T22:42:39Z
dc.date.available2023-09-26T22:42:39Z
dc.identifierFOLLADOR, Ivonise. Aspectos clínico-epidemiológicos e imunológicos da Leishmaniose tegumentar. 2003. 126 f. Tese (Doutorado em Medicina) - Universidade Federal da Bahia; Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz, Fundação Oswaldo Cruz, Salvador, 2003.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35364
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8882228
dc.descriptionA leishmaniose tegumentar americana (LTA) continua sendo um problema de Saúde Pública no mundo. No Brasil, no período de 1985 a 2001, a leishmaniose tegumentar americana (LTA) vem apresentando coeficientes de detecção que oscilam entre 10,45 a 21,23 por 100.000 habitantes. Em 1993, um surto de LTA foi detectado no povoado rural de Canoa, município de Santo Amaro, Bahia. Um estudo observacional prospectivo foi delineado, com objetivo de determinar as taxas de freqüência e caracterizar clinicamente a doença. Foram acompanhados 555 indivíduos, registrando-se 29 casos de LTA. A prevalência de LTA na população avaliada no período de estudo foi de 5,2% (29/555). A espécie de leishmânia envolvida na área foi caracterizada como Leishmania braziliensis. sendo o flebotomíneo a Lutzomva intermedia. Foram detectados cães e equídeos infectados por leishmânia. Esses dados foram publicados no trabalho. No segundo trabalho os aspectos clínico-epidemiológicos e imunológicos dos 104 indivíduos documentados como portadores de infecção subclínica foram comparados com os 29 indivíduos que desenvolveram leishmaniose cutânea (LC). A infecção subclínica foi definida como indivíduo sadio, durante os 4 anos de acompanhamento clínico, sem lesão ativa cutâneo ou mucosa, sem cicatriz sugestiva de doença passada e que apresentaram o teste de hipersensibilidade tardia positivo. 0 grupo de indivíduos com doença clinicamente evidente (n=29) era mais jovem (19,4 ± 12,8 anos), apresentava reação cutânea com enduração significativamente maior (17,6±1,4 mm) assim como maior proporção de sorologia positiva (16/29; 55,2%) ao ser comparado (p<0,05) ao grupo de infecção subclínica (n=104; DTH: 9,4±4,5 mm; sorologia positiva: 48/104;46,2%). Dosagem de IFN-y, TNF-a e IL-5 foram avaliados em sobrenadantes de células mononucleares do sangue periférico (PBMC) através da técnica de ELISA em vinte pacientes com LC e em vinte indivíduos com a forma subclínica. Os resultados mostraram que o nível de IFN-y [353 ± 594 pg/ml (0-2,075)] e de TNF-a [19 ± 144 (0-364) pg/ml] eram mais baixos nos casos de leishmaniose subclínica, quando comparados aos dos indivíduos com LC [1,546 ± 1,100 pg/ml (0-3,321) e 258 ± 253 pg/ml (0-904) respectivamente]. A média do nível de IL-5 nos indivíduos com infecção subclínica (105 ± 160 pg/ml; 0-679) foi ligeiramente maior (p>0,05) que o observado nos casos de LC (26 ± 41 pg/ml; 0-85). Os dados sugerem que os indivíduos que não desenvolvem a doença talvez tenham a habilidade de modular melhor a resposta imune, prevenindo-os contra o dano tecidual e desenvolvimento de lesão cutânea. No terceiro trabalho foram estudados os dados da resposta imune de 56 militares voluntários e sadios à vacinação com antígeno de leishmania (Leishvacin®) com uma ou duas doses. A reação de Montenegro não foi utilizada para seleção para evitar possível sensibilização. Esse estudo de intervenção (duplo cego e randomizado) comparou, além da resposta isolada à vacina, a utilização do Fator Estimulador de Colônias de Granulócitos e Macrófagos sintético (rhGM-CSF) como adjuvante. Houve significativo (p<0,01) aumento na produção de IFN-y e de IL-5 no dia 21 pós vacinação nos dois grupos quando comparados com os níveis do dia 0 (IFN-y: 10±21 pg./ml e de IL-5:7±22 pg./ml). 0 grupo que utilizou o adjuvante demonstrou resposta maior do que o dobro na produção de IFN-y (277±553 pg./ml) no dia 21 quando comparado com o grupo que utilizou a vacina associada a placebo (104 ± 206pg/ml), porém sem diferença estatisticamente significante (p>0,05). Os níveis de IL-5, no dia 21, foram ligeiramente maior no grupo da vacinação associada ao adjuvante quando comparados ao grupo que utilizou a vacina com placebo, porém sem significância estatística. Na avaliação do dia 42 os níveis de IFN-y e de IL-5 foram similares nos dois grupos. A produção de IL-10 manteve-se baixa nos dois grupos em todas as etapas do estudo. A reação de Montenegro realizada no dia 42 foi positiva em 44 dos 51 indivíduos testados (86%). 0 número de indivíduos com uma reação de hipersensibilidade tardia positiva foi maior no grupo que utilizou o placebo associado à Leishvacin® (24/25; 96%) quando comparado com o grupo que utilizou 0 rhGM-CSF associado à vacina (20/25; 77%). A vacina tanto com uma ou duas doses foi capaz de induzir resposta imune , assim como o adjuvante ampliou essa resposta em intensidade e precocidade.
dc.descriptionAmerican tegumentary leishmaniasis (ATL) continues to represent a worldwide public health problem. In Brazil, the estimated rate of ATL was 10.45 to 21.23 per 100,000 inhabitants during the period from 1985 to 2001. In 1993, an ATL outbreak was detected in the rural area of Canoa, municipality of Santo Amaro, Bahia. A prospective, observational study was conducted to determine the frequency of ATL and to clinically characterize the disease. A total of 555 individuals were followed up and 29 cases of ATL were recorded, corresponding to a 5.2% prevalence of ATL in the population analyzed during the study period. The leishmania species involved in the area was characterized as Leishmania braziiiensis, with the phlebotomine fly being Lutzomyia intermedia. Dogs and equines were found to be infected with Leishmania. These data were published in the first study. In the second study, clinicoepidemiological and immunological data from 104 individuals reported to be carriers of a subdinical infection were compared to those obtained for 29 individuals who developed cutaneous leishmaniasis (CL). Subdinical infection was defined to be present when the individual did not show active cutaneous or mucosal lesions or scars suggestive of a past disease and when the delayed-type hypersensitivity (DTH) reaction was positive. The group of individuals with a clinically evident disease (n=29) was younger (19.4 ± 12.8 years) and showed a cutaneous reaction with a significantly greater induration (17.6 ± 1.4 mm) as well as a greater proportion of positive serology (16/29, 55.2%) (p<0.05) than the group with subdinical infection (n=104; DTH: 9.4 ± 4.5 mm; positive serology: 48/104, 46.2%). IFN-y, TNF-a and IL-5 were determined by ELISA in supernatants of peripheral blood mononuclear cells obtained from 20 patients with CL and 20 individuals with the subdinical form. IFN-y (353 ± 594 pg/ml, 0-2,075) and TNF-a (19 ± 144 pg/ml, 0-364) levels were lower in patients with subdinical leishmaniasis compared to individuals with CL [1,546 ± 1,100 pg/ml (0- 3,321) and 258 ± 253 pg/ml (0-904), respectively]. Mean IL-5 concentration was slightly higher (p>0.05) in individuals with subclinical infection (105 ± 160 pg/ml, 0-679) than in patients with CL (26 ± 41 pg/ml, 0-85). The data suggest that individuals who do not develop the disease might be able to better modulate the immune response, thus preventing tissue damage and the development of cutaneous lesions. In the third study, we analyzed the immune response elicited in 56 healthy military volunteers by vaccination with one or two doses of leishmania antigen (Leishvacin®). The Montenegro reaction was not used for selection to avoid possible sensitization. In this double-blind, randomized intervention study, in addition to determining the isolated response to vaccination, we also compared the use of synthetic granulocyte-macrophage colony-stimulating factor (rhGM-CSF) as adjuvant. A significant increase (p<0.01) in IFN-y and IL-5 production was observed on day 21 post-vaccination in the two groups compared to day 0 levels (IFN-y: 10 ± 21 pg/ml and IL-5: 7 ± 22 pg/ml). The group receiving the adjuvant demonstrated a more than 2-fold increase in IFN-y production (277 ± 553 pg/ml) on day 21 compared to the group treated with the vaccine plus placebo (104 ± 206 pg/ml), but this difference was not statistically significant (p>0.05). IL-5 levels on day 21 were slightly higher in the group receiving the adjuvant than in the group treated with the vaccine plus placebo, with no significant difference between groups. On day 42, IFN-y and IL-5 levels were similar in the two groups. IL-10 production was low in the two groups during all phases of the study. The Montenegro reaction performed on day 42 was positive in 44 of 51 (86%) individuals tested. The number of individuals with a positive DTH reaction was larger in the group vaccinated with Leishvacin® plus placebo (24/25, 96%) than in the group receiving rhGM-CSF in combination with the vaccine (20/25, 77%). The vaccine administered in one or two doses was able to induce an immune response, and the adjuvant intensified this response and led to its earlier onset.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherCentro de Pesquisas Gonçalo Moniz
dc.rightsopen access
dc.subjectLeishmaniose
dc.subjectLeishmaniose Cutânea
dc.subjectLeishmaniose Tegumentar Difusa
dc.subjectInfecção
dc.subjectVacinas contra Leishmania
dc.subjectLeishmaniasis
dc.subjectLeishmaniasis, Cutaneous
dc.subjectLeishmaniasis, Diffuse Cutaneous
dc.subjectIinfection
dc.subjectLeishmaniasis Vaccines
dc.titleAspectos clínico-epidemiológicos e imunológicos da Leishmaniose tegumentar
dc.typeThesis


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