Analysis of refractoriness of Aedes aegypti to the binary toxin of Bacillus sphaericus biolarvicide

dc.contributorSilva Filha, Maria Helena Neves Lobo
dc.contributorMelo Neto, Osvaldo Pompílio de
dc.contributorSiqueira, Herbert Álvaro Abreu de
dc.contributorDhalia, Rafael
dc.contributorSilva Filha, Maria Helena Neves Lobo
dc.contributorBertani, Giovani Rota
dc.contributorOliveira, Cláudia Maria Fontes de
dc.creatorFerreira, Lígia Maria
dc.date2016-06-21T13:43:14Z
dc.date2016-07-05T22:16:49Z
dc.date2016-06-21T13:43:14Z
dc.date2016-07-05T22:16:49Z
dc.date2009
dc.date.accessioned2023-09-26T22:32:11Z
dc.date.available2023-09-26T22:32:11Z
dc.identifierFERREIRA, Lígia Maria. Análise da refratariedade do Aedes aegypti à toxina binária do biolarvicida Bacillus sphaericus. 2009. 106 f. Dissertação (Saúde pública) - Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Recife, 2009.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14535
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8880461
dc.descriptionO principal fator larvicida do Bacillus sphaericus (Bsp) para culicídeos é a protoxina Bin, produzida sob a forma de um cristal, durante a esporulação. Quando ingerido pelas larvas o cristal é processado e a toxina Bin reconhece e liga-se a receptores específicos do epitélio intestinal. O receptor em Culex quinquefasciatus é uma alfa-glicosidase de 60 kDa, ligada à membrana intestinal por uma âncora GPI, denominado Cqm1. Larvas de Aedes aegypti são consideradas refratárias ao Bsp, pois a toxina Bin não reconhece receptores no microvilli intestinal. No entanto, a análise do genoma do Ae. aegypti, revelou a presença do gene aam1, que codificaria uma proteína ortóloga e com 83 por cento de similaridade ao receptor Cqm1. O principal objetivo deste estudo foi elucidar a base molecular da refratariedade do Ae. aegypti ao Bsp, determinada pela ausência de ligação da toxina Bin ao epitélio intestinal das larvas. Para tal, foi feita uma investigação da expressão da proteína Aam1 e do perfil de alfa-glicosidases de Ae. aegypti, tendo como referência o receptor Cqm1. Os resultados mostraram que larvas e adultos de Ae. aegypti expressam uma ?-glicosidase de membrana de 70 kDa, reconhecida pelo anticorpo anti-Cqm1, e que provavelmente trata-se da proteína Aam1. Tal proteína é expressa no microvilli intestinal das larvas em níveis superiores à Cqm1, no entanto, não apresenta capacidade de ligação à toxina Bin. Em uma segunda etapa, a avaliação de proteínas Aam1 e Cqm1 recombinantes, produzidas em lisado de reticulócitos de coelho, mostrou que ambas não foram capazes de se ligar específicamente à toxina Bin. A falha na ligação da proteína Cqm1 à toxina Bin pode ser decorrente da ausência do processamento pós-traducional adequado neste sistema de expressão, indicando que certas modificações podem ser críticas para a sua funcionalidade. O tratamento da proteína Cqm1 nativa à temperatura de 100 °C aboliu a sua capacidade de ligação à toxina Bin, indicando que a conformação da proteína pode ser essencial para a sua funcionalidade. Os resultados obtidos demonstram que, apesar dos altos níveis de expressão da Aam1 nas larvas de Ae. aegypti, a proteína não é capaz de ligar-se à toxina Bin. Tal fato estar relacionado a outros fatores críticos para sua funcionalidade, tais como diferenças conformacionais e/ou modificações pós-traducionais que determinem o status de refratariedade do Ae. aegypti
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherCentro de Pesquisas Aggeu Magalhães
dc.rightsopen access
dc.subjectControle biológico de vetores Toxinas bacterianas Aedes
dc.subjectAedes
dc.subjectBacillus thuringiensis/metabolismo
dc.subjectControle biológico de vetores
dc.subjectProteínas de bactérias/química
dc.subjectToxinas bacterianas/química
dc.subjectToxinas bacterianas/toxicidade
dc.subjectReceptores da superfície celular/metabolismo
dc.subjectCulex/metabolismo
dc.subjectAnimais
dc.titleAnálise da refratariedade do Aedes aegypti à toxina binária do biolarvicida Bacillus sphaericus
dc.titleAnalysis of refractoriness of Aedes aegypti to the binary toxin of Bacillus sphaericus biolarvicide
dc.typeDissertation


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